Curta nas mangas
Em 1987, fui a trabalho à Feira de Frankfurt, a maior feira literária do mundo, que acontece anualmente. Lá se reúnem editores, agentes literários e, com alguma sorte, bons autores. A lembrança mais viva dessa viagem é a de um editor português. Não recordo o nome, mas a sua figura permanece indelével. Ele não usava...
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Em 1987, fui a trabalho à Feira de Frankfurt, a maior feira literária do mundo, que acontece anualmente. Lá se reúnem editores, agentes literários e, com alguma sorte, bons autores. A lembrança mais viva dessa viagem é a de um editor português. Não recordo o nome, mas a sua figura permanece indelével. Ele não usava um pince-nez, mas era como se usasse. Aos meus olhos, era — e permanece como tal — uma figura empoeirada. A poeira assentou-se de vez sobre ele quando começamos a conversar.
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Comentários (10)
Liza Andrioli
2021-11-23 09:40:46Já comprei o livro, e estou nas últimas páginas. Escreva mais outros, admiro seus trabalhos, tanto nos comentários na Crusoé, no O Antagonista e agora neste livro. Parabéns
Maria
2021-11-21 06:57:53É muito prazeiroso ler seus artigos, Mário! Como sempre vc é muito certeiro. Tive a sorte de conhecer um pouco de Portugal e ver o progresso ali, nos tempos do PT, quando se dizia que o Brasil estava bombando. Coitados dos portugueses que se juntam a essas figuras execráveis que o Brasil exporta! E parabéns pelo seu “Me odeie pelos motivos certos”. Nós te amamos!
Carlos Renato Cardoso da Costa
2021-11-17 14:42:42Portugal não é um país rico. Quase 25% da população vive abaixo do limiar da pobreza, muito por causa dos baixos salários praticados, já que a maior parte da população pobre está empregada. Também não sei onde o autor foi buscar a ideia de que é um polo tecnológico.A tecnologia de ponta é aplicada em setores pontuais da produção nacional, nomeadamente na indústria da cortiça ou vinícola, padecendo o resto do setor produtivo de fraco acesso a tecnologia de ponta e mão de obra qualificada.
Ferreira
2021-11-16 20:28:25Em 2019, o valor de mercado do BTG Pactual subiu 396%. Coincidiu com a posse do Guedes e também com as conversas, “lícitas”, segundo o Steves, com o presidente do Bacen. Enquanto isso, grandes, médios, pequenos e micro-empresários tiveram que se adaptar, sumir ou ficar com a situação econômica mais que curta nas mangas.
Samuel
2021-11-16 14:10:45atenção portugueses, exportamos cupins togados ! se bem que nossos patrícios cruzmaltinos, deverão me ignorar, pois se nossos honrados iluministas juristas republicanos estão pagando bem, que mal tem... ora pois gajo, arrebita, arrebita, arrebita !!! até !
Pedro
2021-11-15 23:23:56Esse evento em Lisboa me cheira ao baile da Ilha Fiscal dessa Oligarquia carcomida de 1988...
Mercedes
2021-11-14 14:19:48Bela ironia. Infeluzmente, sao poucos os jornalistas capazes de usarem se tal metáfora.
RUBEM
2021-11-14 11:16:00Preciso. Com poucas palavras, disse tudo.
Moso
2021-11-14 10:13:37Portugal é ótimo pra se viver, seguro, barato, belíssimo, apesar do excesso de burocracia, imodéstia dos melhores do mundo e baixa empatia com os brasileiros. Onde comprar o seu livro em Portugal?
LUIZ
2021-11-14 09:49:05Me veio à mente a figura misturada de um cachaceiro , dito progressista, com um psicopata que se diz conservador e de direita, mas ambos ignorantes e iletrados. Mas exímios manipuladores e exploradores da estupidez humana