Deputados decidem votar PEC do Voto Impresso, mas sessão é encerrada
O presidente da comissão especial instalada na Câmara para a análise da PEC do voto impresso, deputado Paulo Eduardo Martins (foto), do PSC do Paraná, encerrou a sessão em que a proposta seria avaliada. O bolsonarista ignorou a deliberação do plenário, que, por 22 votos a 12, havia rejeitado um requerimento para a retirada do...
O presidente da comissão especial instalada na Câmara para a análise da PEC do voto impresso, deputado Paulo Eduardo Martins (foto), do PSC do Paraná, encerrou a sessão em que a proposta seria avaliada. O bolsonarista ignorou a deliberação do plenário, que, por 22 votos a 12, havia rejeitado um requerimento para a retirada do projeto de pauta.
Ao justificar a decisão, Paulo Eduardo afirmou que o relator da PEC, o deputado Filipe Barros, do PSL do Paraná, havia manifestado "o desejo de fazer modificações no texto". "Essa não é uma prerrogativa do presidente, é uma prerrogativa do relator", comentou.
O congressista citou o artigo 57, inciso XI, do regimento interno da Câmara, que estabelece que "se ao voto do Relator forem sugeridas alterações, com as quais ele concorde, ser-lhe-á concedido prazo até a reunião seguinte para a redação do novo texto".
Apesar do argumento, o sistema da Câmara não indica o protocolo de quaisquer sugestões de alteração no texto -- o prazo para a proposição de emendas, aliás, já findou. A manobra de Paulo Eduardo Martins, adotada diante da iminente derrota da PEC, provocou protestos dos parlamentares. "Picareta", disparou um parlamentar, quando a imagem da reunião já havia sido cortada.
Com o adiamento do debate, a proposta deve voltar a ser debatida somente em agosto, uma vez que o Congresso entra em recesso parlamentar no período de 18 a 31 de julho.
De autoria de Bia Kicis, aliada de primeira hora do Planalto, a PEC é uma das principais bandeiras da gestão Jair Bolsonaro. O presidente da República chegou a ameaçar frustrar as eleições de 2022, caso a proposta não seja avalizada pelo Congresso.
A proposta de emenda à Constituição não abole as urnas eletrônicas. O projeto, no entanto, exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. O Tribunal Superior Eleitoral estima que a medida custaria 2,5 bilhões de reais aos cofres públicos ao longo de 10 anos
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Comentários (9)
Erico
2021-07-17 23:02:47o voto auditavel é tão necessário quanto ao nosso oxigênio. A sua não aprovação explissitará em uma geração perdida.
Jorge
2021-07-17 11:00:08Voto impresso é segurança e garantia contra as falcatruas. Quem é contra não sabe o que está falando, ou é vagabundo aproveitador. Simples assim.
ANTONIO
2021-07-16 20:40:20Gente estúpida puxa estúpidos. Por isso bolsolixo tem tantos seguidores
José Oscar
2021-07-16 19:43:59Sem voto impresso Bozo não poderá tentar dar o golpe do Trump quando for derrotado.
Claudio
2021-07-16 18:04:54Custará um terço do que os deputados vão ganhar do governo federal(nós) para o fundo partidário. kkk
Mara
2021-07-16 17:48:46O Brasil não tem jeito. É muita falcatrua. Ricardo Barros, o bandido manipulador!
Odete6
2021-07-16 17:46:42É, pra esses, corruptos, marginais e ladrões, 2,5 bilhõezinhos a mais ou 2,5 bilhõezinhos a menos, roubados do suado erário do POVO BRASILEIRO, tanto faz, não é mesmo???? Roubar dos pobres esfomeados, dos sem saneamento básico, das crianças abandonadas, roubar da Educação, da Saúde, dos aposentados, da segurança pública, da infraestrutura, pra investir em seus corpos de mulas sem cabeça é um grande """investimento""".... o da """roubalheira democratizada entre eles"""!!!!! BOÇAIS, CANALHAS!!!!!
Maria
2021-07-16 17:43:08Haja bilhões!!!! 7 bilhões pra campanha eleitoral, 2 bilhões pra voto impresso. Quero ver quem vai fabricar tanto dinheiro assim.! O Brasil é rico. O povo aguenta. HAJA DEUS!
Ademir
2021-07-16 16:50:03Mais um picareta que se elegeu sob o manto da honestidade - era o que dizia no seu programa televisivo de Curitiba - mas que cambiou seu caráter para o projeto de poder do psicopata que habita o palácio do alvorada. Não esqueceremos disto na próxima eleição, seu Paulo Martins !!!