O ministro ‘paralelo’: Ramos atropela Flávia Arruda e segue negociando emendas
O presidente Jair Bolsonaro tem um problema para resolver na cozinha do Planalto. Um dos artífices do Orçamento paralelo, o general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Casa Civil, segue como interlocutor preferencial dos parlamentares na negociação de emendas. É como se a nova ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, a quem caberia exercer...
O presidente Jair Bolsonaro tem um problema para resolver na cozinha do Planalto. Um dos artífices do Orçamento paralelo, o general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Casa Civil, segue como interlocutor preferencial dos parlamentares na negociação de emendas. É como se a nova ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, a quem caberia exercer a função, não existisse: as demandas de deputados e senadores seguem sendo encaminhadas a Ramos.
Quando a ministra assumiu no fim de março o cargo até então ocupado pelo ministro da Casa Civil, a justificativa para o “tratoraço” do general sobre Flávia era a de que havia uma transição em curso. Mas ele permaneceu no comando da liberação das emendas.
A situação se agravou depois que Flávia resolveu entrar numa queda de braço com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, desafeto do presidente da Câmara, Arthur Lira, padrinho da mulher de Arruda. A ofensiva não funcionou como a ministra esperava: Barros acabou respaldado pelos parlamentares e seguiu prestigiado por Bolsonaro.
O presidente pretende esperar a poeira baixar para decidir o que fazer. Às voltas com a CPI e com o caso Pazuello, tudo o que ele menos quer agora é desencadear uma nova crise com o Congresso.
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Comentários (4)
Alessandro
2021-05-25 18:52:45“Padrinho da mulher de Arruda”... ativistas, ops, jornalistas deviam aprender no mínimo a escrever bem, de forma clara. Jornalistas mal formados acabam dizendo e/ou escrevendo disparates tipo aquele bacon que disse no ar que “os criminosos deviam ser ruins de mira pq SÓ marcaram 1 policial”; depois aparecem com cara de josta dizendo que o povão é quem não consegue “interpretar” texto. Hmmmm. Afinal, o citado ARRUDA é a ministra, o marido dela ou um galhinho de arruda?
Alessandro
2021-05-25 18:21:35“Padrinho da MULHER de Arruda”⁉️ Saporra mesmo? Quando eu era criança pequena lá em Barbacena diziam que muié com muié dá jacaré. Com ou sem vacina...
Maria
2021-05-25 09:45:39Faço votos que a poeira não baixe nunca e que venham ventos e ciclones p derruba-los e levá-los para bem longe. Afinal já começou derrubando a estátua da " liberdade" da Havan .
Jose
2021-05-25 09:36:59Quem diria: um militar comandando um orçamento paralelo! Kkkkkkkkkkkkkk. Onde está a tão propalada honestidade da caserna? Onde está a educação exemplar que receberam? Onde estão a ética e o compromisso com o país? Era tudo mito! O Bozo genocida desfez os mitos sobre as forças armadas e se vingou de vez da corporação da qual ele foi expulso!