A partilha do milhão
Correu em um cartório de Brasília o inventário de Jorge Francisco, chefe do gabinete de Jair Bolsonaro por muitos anos na Câmara dos Deputados que morreu pouco antes do início da campanha presidencial de 2018. Ex-capitão do Exército, Jorge Francisco é pai do ministro Jorge Oliveira, da Secretaria Geral da Presidência da República. Os familiares...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Correu em um cartório de Brasília o inventário de Jorge Francisco, chefe do gabinete de Jair Bolsonaro por muitos anos na Câmara dos Deputados que morreu pouco antes do início da campanha presidencial de 2018. Ex-capitão do Exército, Jorge Francisco é pai do ministro Jorge Oliveira, da Secretaria Geral da Presidência da República. Os familiares dele, incluindo o próprio ministro, dividiram um patrimônio de 1,3 milhão de reais. Desse valor, 507 mil estavam em contas bancárias e fundos de renda fixa. Para um modesto funcionário do Congresso, não é um valor desprezível – o que mostra que o ex-auxiliar de Bolsonaro cuidava bem das próprias economias. Ao longo das mais de duas décadas em que esteve muito próximo do presidente, Jorge Francisco foi generoso nas doações eleitorais para o clã: ele aparece nos registros da Justiça Eleitoral como o maior doador, entre as pessoas físicas, das campanhas de Jair Bolsonaro e de seus filhos. Foram quase 100 mil reais em doações declaradas entre 2004 e 2016. Um mês após a morte do ex-assessor do presidente, e dois meses antes do registro da partilha no cartório, a viúva comprou um apartamento em Brasília por 1,1 milhão de reais.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Izabel
2020-10-04 16:26:01nada como ser funcionário público
SONIA
2020-10-03 16:41:07É por essas e outras que Gilmar e Toffoli mandam na nação
Antonio
2020-10-03 16:20:17Reportagem tendenciosa e sem importância. Lorotas dessa natureza desmerecem minha assinatura.
Leonardo
2020-10-03 16:19:16Mas o Bozonaro é contra o establishment
Sillvia2
2020-10-02 21:58:36Quem parte e reparte fica com a melhor parte...
Marina
2020-10-02 20:13:40Emprego bom é assim: sem estresse, dinheiro certo, futuro garantido. Nas costas do contribuinte
Marina
2020-10-02 20:11:33O dinheiro jorra nas mãos dessa gente. Emprego maravilha. Não precisa se est
Antônio
2020-10-02 13:15:23Meu comentário foi censurado. Resumo dele: reportagem maliciosa. Esse valor representa uma poupança mensal de mais ou menos R$ 1.600,00 por mês, durante 40 anos, a juros de 3% ao ano (a poupança rendia 6,17% are um tempo atras).
Ney
2020-10-02 11:40:40Família de parasitas. Família desgraçada
Patricia
2020-10-02 11:30:25A política nesse país é uma atividade muito lucrativa, como se vê. Não é de admirar que "ex-BBBs e "famosos" " querem fazer parte dela. Todos ávidos fazer seu pezinho de meia e comprar uma casinha de 1 milhão de reais. Ah o sonho da casa própria!