Juiz autorizou Queiroz a deixar prisão para ir ao enterro do irmão
Preso em regime fechado, Fabrício Queiroz obteve autorização da Justiça para comparecer ao velório de seu irmão, em Belo Horizonte. A liberação foi assinada pelo desembargador Milton Fernandes de Souza na última quinta-feira, 17, um dia antes do enterro de Oliver Carlos de Queiroz. O pedido foi feito pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta, com...
Preso em regime fechado, Fabrício Queiroz obteve autorização da Justiça para comparecer ao velório de seu irmão, em Belo Horizonte. A liberação foi assinada pelo desembargador Milton Fernandes de Souza na última quinta-feira, 17, um dia antes do enterro de Oliver Carlos de Queiroz.
O pedido foi feito pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta, com base no artigo 120 da Lei de Execuções Penais, que permite aos presos provisórios a saída em caso de falecimento de cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão. O velório ocorreu no Cemitério da Consolação da capital mineira.
O irmão de Queiroz morreu no último dia 17. O atestado de óbito apresentado pelo advogado do ex-assessor à Justiça aponta como causa principal da morte “choque hemorrágico”.
Queiroz está preso em regime domiciliar. Em 14 de agosto, o ministro Félix Fischer revogou uma decisão proferida durante o plantão judiciário pelo então presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, que permitia ao ex-assessor cumprir a prisão em seu apartamento, na Taquara, zona oeste do Rio. Com o despacho de Fischer, Queiroz teria que voltar para o regime fechado. Logo em seguida, porém, uma ordem do ministro Gilmar Mendes garantiu que Queiroz continuasse em prisão domiciliar.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente Jair Bolsonaro foi preso em junho, na Operação Anjo, em uma propriedade do advogado Frederick Wassef, que defendia a família presidencial. Ele é suspeito de operar o esquema de desvio de salários dos funcionários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro à época em que o senador era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Atualização - Na noite desta segunda-feira, 21, a assessoria do advogado de Queiroz informou que, apesar da autorização, ele não compareceu ao velório porque “não foi levado a tempo pelas autoridades”.
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Comentários (10)
Fernando
2020-09-24 12:10:34Está previsto em lei. Este cidadão nem está condenado ainda. Não liberaram o então presidiário na época? Notícia publicada com evidente má intenção. Lamento que Crusoé tenha se desvirtuado, enganando seus leitores.
Sergio
2020-09-21 17:55:23Sem comentário
Giuseppe
2020-09-21 17:04:42Para a Familicia teria sido bem melhor ele mesmo "bater a caçuleta". Queimar esse arquivo de vez.
Nádia
2020-09-21 16:15:57pela foto, ele tá com cara de próximo.. Os cacapreta.. não perdem tempo. Defendem todos, entre todos, os envolvidos com gov picaretas, desde q tenham uma grana preta.. pra pagar, e são eficientes.
Alberto
2020-09-21 15:45:40Alberto (Belém-Pa). Como o miliciano pode estar em regime fechado se ele ainda nem foi sentenciado ? Corrija a matéria, Crusoé. O famigerado Gilmar Mendes, pra variar, colocou o miliciano amigo de Bolsonaro em prisão domiciliar.
Odete6
2020-09-21 14:38:46Puxa.... deveria ter sido o contrário....
Paulo
2020-09-21 13:02:30Olha a cara deste bandido!!!
MARCOS
2020-09-21 11:05:44Muito justo. O lularápio também saiu da cana para ir no enterro do seu irmão.
WINDOR
2020-09-21 10:09:40Reportagem comete erro grosseiro e precisa corrigir: Fabrício não se acha preso em regime fechado, mas em prisao domiciliar restabelecida pelo Ministro São Gilmar.
Jose
2020-09-21 10:08:15E mesmo depois de preso ele ainda não confessou todos os delitos? Muita grana está rolando por debaixo dos panos!