O Complexo Penitenciário de Tremembé, no interior de São Paulo, ficou conhecido como o “presídio dos famosos” por abrigar detentos de alta repercussão midiática.
Com o recente lançamento da série “Tremembé”, no Amazon Prime Video, muitos passaram a se interessar sobre os presos que já passaram pelo local.
Veja quem são alguns dos condenados mais famosos que já foram liberados da unidade e como estão suas situações legais atualmente.
Suzane von Richthofen
Condenada pela morte dos pais (caso Richthofen), cumpriu pena no presídio de Tremembé. Em janeiro de 2023 foi beneficiada com regime aberto. Seu caso é bastante divulgado e se tornou símbolo da repercussão desse tipo de prisão.
Daniel e Cristian Cravinhos
Condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, também passaram pelo presídio de Tremembé. Ambos obtiveram progressão de regime e deixaram a prisão em regime mais brando.
Elize Matsunaga
Elize cumpriu pena na Penitenciária Feminina I de Tremembé. Foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver de seu marido. Ela cumpriu 10 anos da pena e foi liberada após decisão judicial que reconheceu seu bom comportamento e o cumprimento dos requisitos legais.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
Os dois foram condenados pela morte de Isabella Nardoni, filha de Alexandre, em 2008. Anna Carolina ficou na Penitenciária Feminina I e Alexandre foi preso na Penitenciária II.
Anna Carolina obteve progressão para o regime aberto em 2023, após cumprir cerca de 15 anos de prisão e apresentar bom comportamento. Alexandre cumpre pena em regime aberto desde 2024.
Sandrão (Sandra Regina Ruiz Gomes)
Ela foi condenada pelo sequestro e assassinato de um adolescente de 14 anos, em Mogi das Cruzes (SP), em 2003. A pena inicial registrada era de 27 anos de prisão, que depois acabou sendo reduzida para 24 anos.
Segundo registros, o término da pena está previsto para 11 de janeiro de 2028 (considerando a redução) e ela já teria cumprido parte da pena em regime mais brando.
Gil Rugai
Condenado por duplo homicídio (pai e madrasta) em 2024, esteve em Tremembé. Conseguiu progressão para regime aberto em 2024.
Por que essas pessoas vão para Tremembé?
O complexo é usado para abrigar presos de alto perfil, que correm riscos ou geram repercussão pública. A unidade oferece medidas especiais de segurança, e detentos com notoriedade ficam isolados ou em regime diferenciado.
Esses exemplos mostram que, mesmo presos em unidades de segurança máxima como as de Tremembé, é possível a progressão de regime ou a concessão de benefícios desde que cumpridos requisitos legais, como bom comportamento, tempo de pena, entre outros.
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