O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tira a vida de um brasileiro a cada seis minutos. Segundo estimativas do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, entre janeiro e outubro deste ano foram registradas 64.471 mortes causadas pela doença.
O inverno está chegando e, além de trazer as temperaturas mais baixas, ele também alerta para os riscos aumentados de AVC.
Durante a estação, o Brasil registra um crescimento significativo nos casos da doença, com evidências de que as doenças cardiovasculares aumentam em até 30% durante o inverno.
Impacto do frio no sistema cardiovascular
No Brasil, infartos e AVCs apresentam um aumento notável durante o inverno. Este fenômeno é atribuído ao efeito do frio sobre o corpo, que provoca a vasoconstrição, ou seja, o estreitamento dos vasos sanguíneos.
Isso leva a um aumento da pressão arterial, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Pessoas com condições preexistentes, como hipertensão, diabetes e níveis elevados de colesterol, são especialmente vulneráveis.
Adaptações do corpo humano no inverno
Os meses mais frios exigem que o corpo humano faça ajustes para preservar o calor. Essa adaptação inevitavelmente coloca uma carga adicional sobre o sistema cardiovascular.
A vasoconstrição pode desencadear eventos graves, como infartos e AVCs. Além disso, mudanças comportamentais, como o aumento no consumo de alimentos calóricos e a redução na prática de exercícios físicos, agravam a situação.
O inverno é particularmente perigoso para idosos, fumantes e pessoas com doenças crônicas e doenças cardiovasculares.
Estratégias para prevenção
Adotar medidas preventivas durante o inverno é essencial. Manter o corpo aquecido, manter uma dieta equilibrada rica em nutrientes e com baixo teor de gordura e sal, evitar mudanças bruscas de temperatura e continuar a praticar exercícios físicos são passos importantes.
É fundamental estar atento a sintomas como dor no peito, dificuldade para respirar, fraqueza nos membros ou tontura, que podem indicar emergências médicas. Responder rapidamente a esses sinais é pode ser vital.




