Na última quarta-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição de diversos produtos cosméticos que não estavam devidamente registrados, visando proteger a saúde dos consumidores.
A decisão abrange produtos conhecidos, incluindo alguns que podem parecer inofensivos, mas que, por não atenderem às normas regulatórias, representam riscos.
Produtos proibidos pela Anvisa
Os produtos proibidos incluem o Sérum facial corretivo Claritom – Bio-melan e outros da Komestik Indústria e Comércio de Cosméticos. O protetor solar Rainha Solar, da Essence Indústria e Comércio, e a Truss máscara capilar selante também foram afetados.
A Anvisa identificou que esses itens estavam fora dos padrões devido a falhas no registro ou notificação. Essa infração à legislação sanitária torna esses produtos potencialmente perigosos para os consumidores.
Impactos da decisão regulatória
A proibição se estende ao Álcool líquido 70º, da V.C de Freitas ME, um produto essencial. A fabricação e venda do álcool, sem a devida regularização, levantam preocupações sobre sua qualidade e segurança.
Publicada no Diário Oficial da União, a decisão da Anvisa reforça a importância de seguir rigorosamente os padrões de segurança e a responsabilidade que os fabricantes têm para com os consumidores.
Novas regras para produtos de beleza
Além dos cosméticos, a Anvisa reprimiu substâncias químicas como TPO e DMPT, frequentemente usadas em esmaltes em gel, associadas a riscos de saúde como câncer e problemas de fertilidade.
Essas substâncias, que endurecem esmaltes sob luzes UV ou LED, foram banidas, alinhando o Brasil aos padrões da União Europeia. As empresas têm um prazo para remover esses produtos do mercado.
A proibição desses produtos levanta questões e ressalta o debate sobre a necessidade de uma regulamentação adequada no setor de cosméticos.
Para as empresas envolvidas, a prioridade agora é regularizar a situação para evitar mais sanções e retomar as operações de forma segura e dentro das regulamentações vigentes.




