Invasões frustradas
Após entrar em fazendas produtivas, MST sofre retaliação de parlamentares, de pequenos produtores rurais e se torna um abacaxi para o governo Lula
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A primeira onda de invasões de terra do governo Lula durou pouco mais de uma semana. No dia 26 de fevereiro, homens e mulheres com facões, bonés e bandeiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o MST, entraram na Fazenda Limoeiro, do produtor rural Amadeu Pires Júnior, na cidade de Jacobina, sul da Bahia. No grupo, foram identificados um carpinteiro, um dono de farmácia, um dono de lanchonete, um dono de padaria e um sitiante "com-terra". No dia seguinte, outras pessoas entraram em três plantações de eucalipto da Suzano Papel e Celulose, no mesmo estado. Na sexta (3), a história já era outra. Em Jacobina, agricultores organizaram um protesto e, de supetão, entraram na propriedade para enxotar os oportunistas. Quando um oficial de Justiça chegou à tarde com uma liminar de reintegração de posse, tudo já estava tranquilo. As áreas da Suzano foram liberadas na terça (7). Diferentemente das ações empreendidas há duas décadas, quando os sem-terra ainda suscitavam alguma empatia, desta vez eles foram escorraçados. Enquanto estavam em propriedade alheia, não houve qualquer diálogo. O revide ainda se prolongou no Congresso, onde parlamentares vocalizaram suas críticas a Lula e a seus ministros, que terão um problema de difícil solução pela frente.
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Comentários (10)
Alessandro Campos Moreira
2023-03-14 16:36:37Enquanto o Bolso tem a "horda canarinha", o Molusco tem o seu próprio gado, formado por "trabalhadores rurais sem terra", que nem são trabalhadores rurais, visto que agora são recrutados nas cidades. Dois grupos de lunáticos que acreditam em qualquer coisa dita pelo chefão.
Luiz F Cabral
2023-03-13 18:53:02Todos gordinhos...essa gente não é sem terra coisa nenhuma. Lugar de bandido é na cadeia.
Marcelo
2023-03-13 18:48:29Os tempos são outros e o PT é o mesmo.
Sillvia2
2023-03-12 21:54:47Reação demonstra que o terceiro tempo desse governo encontra e terá que enfrentar novos tempos e nova realidade. Felizmente, o Brasil 🇧🇷 decente começa a encarar e exorcizar seus demônios.
Elvio Bernardes
2023-03-12 09:44:44Bala nesses fdp
luiz antonio-rj
2023-03-12 09:33:00A recepção ao mst deve ser c tiro, porrada e bomba. Assim se combate o crime. Esse dep paulo teixeira está ministro apenas para ter manchetes. A passagem dessas figuinhas medíocres nos ministérios, por um tempo determinado e curto, serve só para dar visibilidade e comprovar a indigência de competência e falta de dignidade.
PAULO
2023-03-12 08:16:42Cadeia para a bandidagem.
Carlos
2023-03-11 17:34:27Eu li esta certo? Que sem politicagem O governo JB assentou interessados em terra, o dobro de pessoas o que não aconteceu em 14 anos de PT. As mascaras caem.
Neynolo
2023-03-11 17:11:39O melhor método para resolver essas questões de invasão é a borracha. Em segundo lugar a borracha e em terceiro a borracha. Mangueiras de borracha com jatos dágua. Borrachas em forma de cassetetes e borrachas com um cartucho de pólvora na traseira. Bem fez o governador do Mato Grosso instituindo a tolerância zero. A volta dos petralhas ao poder já prenunciava essas invasões, sabidamente toleradas pelo novo-velho governo. Afortunadamente a parte do Brasil que trabalha não mais as tolerará.
MARCEL SILVIO HIRSCH
2023-03-11 11:11:32MST, para variar no Brasil, é um falso movimento composto por vagabundos sem vergonha na cara. Preguiçosos por definição.