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Edição 083

A toga reage à toga

Ante a ofensiva do próprio Judiciário contra a Lava Jato, desembargadores aumentam a pena de Lula e ministros do Supremo travam a tentativa de Dias Toffoli de cercear investigações financeiras

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Mateus Coutinho
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Fabio Serapião
11 minutos de leitura 29.11.2019 02:03 comentários 10
Dias Toffoli em sessão nesta quarta-feira, 27: derrota fragorosa
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Ao longo da semana, o país assistiu a um salutar entrechoque de juízes. Magistrados interessados em simplesmente aplicar a lei reagiram a outros magistrados que buscavam impor obstáculos ao combate à corrupção no Brasil. E venceram, ao menos por enquanto. Na quarta-feira 27, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF-4, não apenas confirmou a segunda condenação de Lula e elevou sua pena de 12 para 17 anos de prisão, como resistiu a se curvar ao recente entendimento produzido pelo STF de que réus delatados, como o ex-presidente petista, devem ser ouvidos depois dos réus colaboradores, como o empresário Marcelo Odebrecht, na fase das alegações finais. No momento em que a Lava Jato está na berlinda, acossada por uma série de derrotas impostas pelo Supremo, o TRF-4 montou uma trincheira contra o revisionismo jurídico de ocasião, afastou qualquer suspeita sobre a isenção dos juízes de Curitiba e conferiu sobrevida à maior operação de combate à corrupção já deflagrada no país.

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Fabio Serapião

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Comentários (10)

Mércia Nascimento

2019-12-05 23:29:31

Parabéns TRF-4 , João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen .


Uira

2019-12-05 23:24:42

Mais do que prender e punir, o papel da BANDA BOA do JUDICIÁRIO deveria ser em conscientizar o cidadão e fazê-lo saber que quando ele aceita que a LEI QUE VALE PARA ELE NÃO VALHA PARA OS CORRUPTOS, ele está permitindo que estes se COLOQUEM ACIMA DELE. Em uma democracia é lícito que um indivíduo escolha se AJOELHAR PERANTE CORRUPTOS, mas isto não significa que o restante da sociedade é obrigada a fazer o mesmo.


Uira

2019-12-05 23:20:53

A melhor forma de se combater as trevas é se jogando luz sobre elas, seja via investigações, seja via conscientização do cidadão. Uma vez que cada cidadão conheça as leis e que ela VALHA PARA TODOS, ele saberá que ao não cumpri-las, estará se colocando acima dos demais. E se os demais não as cumprirem, eles estarão se colocando acima dele. Em uma democracia, uma sociedade de iguais, isto não é admissível, se todos não forem iguais perante a lei, muito menos serão no resto.


Uira

2019-12-05 23:14:45

Limpar o JUDICIÁRIO das ervas daninhas é só parte do problema. Após isto haverá ainda a tarefa mais BASTARDA e INGLÓRIA de educar o cidadão para que ele tenha ciência das leis e aprenda a buscar sua igualdade perante elas. Portanto, há muito mais do que os olhos podem ver, o modo mais ineficiente de se destruir um SISTEMA CORRUPTO é partindo para o confronto direto, pois a arma dele é a mentira, a dissimulação, a falta de transparência, o medo, a violência.


Uira

2019-12-05 23:06:59

Se os cidadãos não forem iguais nem no plano jurídico, como eles serão iguais nos demais planos? Se nem perante a lei eles forem considerados iguais, como serão considerados como tal no resto? Se em uma sociedade os cidadãos não forem iguais perante à lei, tanto em direitos quanto em deveres, então esta pode ser uma sociedade democrática? Democracia e leis deveriam ser consideradas sinônimos, uma não existe sem a outra. O Brasil é no máximo uma PSEUDODEMOCRACIA.


Uira

2019-12-05 23:03:34

Somente pode exigir um direito aquele que tem ciência disto, somente pode respeitar uma lei aquele que tenha ciência desta. Daí se depreende que o JURIDIQUÊS não consiste somente em criar uma língua cifrada inacessível ao cidadão comum, mas tb em se impedir que este possa conhecer na essência quais são seus direitos e os seus deveres. O respeito à lei é o pilar de qq democracia, uma vez que esta seja inacessível ao cidadão, não se pode dizer que este tenha autonomia e independência.


Uira

2019-12-05 22:59:21

Em uma democracia o cidadão deve ser educado nos termos da lei para que saiba tanto quais são os seus direitos quanto os seus deveres. Pois uma vez que estejam cientes destes, não tolerarão mais que outros se coloquem acima deles e entre o direito de fato e o direito virtual. Talvez este momento pelo qual o Brasil passa seja extremamente propício para se extrair ensinamentos: a função do judiciário não deveria estar somente em fazer cumprir a lei, mas em se fazer entender esta.


Uira

2019-12-05 22:51:37

Se a lógica de um sistema é sua razão de existir, então a forma mais simples de quebrá-lo é expor suas contradições inerentes. A reação natural da BANDA BOA à BANDA PODRE não requer nenhuma estratégia elaborada e complexa. Basta que seja aplicada a lei e que esta seja explicada à população em termos simples e horizontal, estabelecendo-se assim o contraste entre aqueles que usam toda sorte de argumentos e artifícios para desvirtuar a lei e os que simplesmente a cumprem.


Uira

2019-12-05 22:44:42

Uma vez que os CORRUPTOS do JUDICIÁRIO se vejam cercados, qual é a reação natural deles? A reação de qq CRIMINOSO, tentar sumir com todas as evidências e comprar tempo. Ao se verem cercados, os CORRUPTOS do judiciário só terão por opção partir para o desespero e tentar se valer de seus cargos para frustrar todas as tentativas de prendê-los. Hj as coisas são digitais, mas em um passado remoto a forma básica de se sumir com provas era promover um incêndio.


Uira

2019-12-05 22:41:12

Infelizmente, é mais do que óbvio que a BANDA BOA do JUDICIÁRIO não é capaz de sozinha vencer a BANDA PODRE, senão esta não teria almejado se instalar e dominar o JUDICIÁRIO. Por outro lado, isto não significa que ela deveria se consternar e se recolher, pois mesmo que os resultados práticos não sejam satisfatórios, o trabalho de bastidores e os simbolismos servem para se somar à VONTADE POPULAR quando esta se manifestar. Mesmo neste hipótese não se deve achar que a guerra estará ganha.


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