MarioSabino

O inferno da servidão voluntária

23.08.19

Uma das vantagens de dormir pouco é que você lê mais — ou consegue ler algo que não seja jornal. Passei a acordar cedo, mesmo dormindo tarde, depois de fazer 55 anos. Talvez a causa seja o início da velhice. Parece que velhos dormem menos. Estranhamente, só durmo mais quando estou em Paris. Entro num estado de torpor permanente, e não é por causa de vinho. Talvez seja fruto da atmosfera socialista. Como já não vou mais tanto a Paris, o meu déficit de sono aumentou consideravelmente.

Sentei-me para escrever este artigo às cinco e meia da manhã, depois de ter dormido por volta de uma e meia e acordado às quatro e meia. Antes do meu sono noturno de três horas, engatei na leitura do novo livro de Laurentino Gomes: Escravidão — Do Primeiro Leilão de Cativos em Portugal até a Morte de Zumbi dos Palmares. Se você já passou pela entrevista desta edição da Crusoé, já sabe que se trata do primeiro volume de uma trilogia a ser lançada totalmente até 2021. O fato de Laurentino ser o entrevistado de uma revista que criei é, além de uma honra, motivo de reflexão.

O meu tema não é o livro — prazeroso na forma jornalística, pleno na honestidade intelectual e ainda mais arrebatador no assunto do que 1808,1822 1889, igualmente essenciais para quem quer conhecer a história brasileira sem ter de passar por torturas universitárias e lavagens cerebrais ideológicas de quaisquer lados. O meu tema é o próprio Laurentino, de quem nunca fui amigo, mas colega de redação durante boa parte da minha longa encarnação na Veja. Pensando bem, no jornalismo, tem-se um amigo quando alguém não é seu inimigo.

Laurentino, o Lauren, não tinha propriamente inimigos na Veja. Mas era esnobado por gente que fica muito desperta em Paris. Para começar, Laurentino não era egresso da Libelu, o clube de elite trotskista que abasteceu as cúpulas das grandes redações jornalísticas nas décadas de 1980 e 1990. Ele também não agia como se pertencesse a uma casta superior, como outros integrantes da direção da revista. Laurentino não enfeitava com pesadas molduras sociológicas as reportagens que fazia ou editava. E cuidava das sucursais encarregadas de levar o Brasil profundo para as páginas da Veja, antes que todos nos déssemos conta de que o Brasil profundo está em todas as latitudes e longitudes do país. Por causa disso também, embora tenha sido autor e coordenador de grandes matérias, Laurentino era relegado na maior parte das vezes ao caderno da revista que fechava na quarta-feira, com assuntos considerados mais frios.

Apesar da qualidade e da quantidade da sua produção jornalística semanal, os seus bônus anuais (eu soube depois) eram menores do que os dos pares que escreviam uma página por semana ou faziam duas reportagens por ano que eram mais trololó do que jornalismo. Ele não fazia parte da patota. Chegara a editor-executivo porque seria simplesmente ridículo que um jornalista da sua competência e capacidade de trabalho não o fosse. Não conheço, por exemplo, ninguém que escreva mais rapidamente do que Laurentino — e só os que enfrentam fechamentos jornalísticos sabem como essa é uma qualidade e tanto. A quem expressava a admiração com a sua velocidade ao computador, ele simplesmente respondia: “fui digitador do Serpro”. Como se escrever dependesse apenas dos dedos.

No livro que um ex-diretor da Veja publicou sobre o período em que esteve à frente da revista, Laurentino foi alvo de sarcasmo, e teve o nome mesquinhamente omitido num trecho que versava sobre uma capa histórica da revista, datada de 1992, com a reportagem de sua lavra que revelava que o índio caiapó Paulinho Paiakan, venerado por militantes ecológicos, havia estuprado uma moça branca de 18 anos. Laurentino passou a ser justamente valorizado quando Tales Alvarenga assumiu a direção da Veja e o clube de elite trotskista foi despejado quase na totalidade. Tales acabaria por convidá-lo para dirigir a revista portuguesa Sábado, que havia sido lançada em sociedade com a Abril. A experiência em Lisboa, imagino, foi decisiva para Laurentino enveredar pelo caminho da História.

Não importava o tratamento que recebesse, o meu ex-colega sempre se comportava como soldado, jamais como escravo ou servo. E é esse o ponto a que eu queria chegar ao escolhê-lo como tema. A escravidão, sobre a qual ele agora escreve, é um horror de proporções épicas na história humana. E fisicamente indelével. Como está escrito no livro, somos descendentes de escravos ou de senhores de escravos de todas as etnias. As suas marcas “estão também na fisionomia de praticamente todos os mais sete bilhões de seres humanos hoje vivos”, diz Laurentino. Há, contudo, um tipo de submissão a que homens livres estão predispostos na esfera pessoal e que lei nenhuma abolirá — o da servidão voluntária. Pego emprestada da filosofia política a expressão criada por Etienne de La Boétie, autor que viveu no mesmo século XVI abordado por Laurentino no seu primeiro volume sobre a escravidão. La Boétie discorreu sobre povos subjugados por tiranos; eu falo de indivíduos. A meu ver, a servidão voluntária ocorre, no plano individual, quando nos condenamos a julgar nós mesmos sempre a partir do julgamento dos outros sobre nós. Foi isso que Jean-Paul Sartre quis dizer com a máxima “o inferno são os outros”, em Huis Clos. (“É tudo o que sobrou de Sartre”, concluí, depois de reler a peça em meio ao meu torpor parisiense.) Não se trata de ignorar completamente a opinião do próximo a nosso respeito, ou mesmo de alguns longínquos, e sim de ponderá-la e não se deixar escravizar pelo veredicto negativo que nos rebaixa ou o positivo que alimenta o nosso narcisismo para além da conta. 

Se houvesse se sujeitado ao inferno daqueles outros na Veja, Laurentino não teria dado uma guinada na sua própria vida e se transformado, já em idade madura, num historiador de peso, num sucesso de vendas, num autor influente. Em alguém que passou para o lado de lá das entrevistas sobre coisas sérias. O Brasil precisa de mais Laurentinos, seja para descobrir como chegamos até aqui, seja para termos mais exemplos de profissionalismo, resiliência e talento. E, não menos importante, para ajudar a preencher as horas insones de cidadãos como eu. Lauren, muito obrigado.

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  1. Maravilhoso texto. Como sempre brilhante. Uma aula que nos faz refletir sobre nós mesmos. Maravilhoso também o reconhecimento ao talento do Laurentino. Mário, obrigado

  2. O Livro 1808, nos remete ao Rio antigo (mercado do Valongo) . A descrição impressionante de como funcionava o mercado do principal porto do Brasil, quiça do mundo. Hoje o local ainda é uma tristeza.

  3. Folhando seus livros emparelhados numa prateleira com Wilson Martins e sua caudalosa História da Inteligência Brasileira, Euclides da Cunha com Os Sertões, em uma edição nos 100 anos obra, me toma uma dose de orgulho por ter conhecido Laurentino ainda em Curitiba, no Estadão. Muito pouco, mas o suficiente para lembrar sua serenidade, natural cordialidade, em tempos que jornalistas em geral tinham, em sua maioria em Curitiba, a espinhela mole. Esta sua lembrança, Sabino, me faz um bem danado.

  4. O sono é importante, Mario. Melatonina regenera os tecidos e cura órgãos doentes. Procura videos do Dr. Lair Ribeiro. Aliás, ele é um grande médico, merecia uma coluna sobre saúde na Crusoé.

  5. Parabéns, faço coro que Laurentino venha pra Crusoé, mesmo uma página por mês. Em tempo: fora a modorra socialista de Paris, que imagino mais chic que uma rede numa praia do nordeste, o resto após os 55 é verdade. Parabéns.

  6. Dois professores irretocáveis: Laurentino e Sabino. Deixam sempre , como lição de casa, uma vontade imensa de continuar lendo matérias bem escritas, verdadeiras obras de arte. Parabéns, senhores!

  7. Quando eu fazia graduação em História alguns professores comunistas sempre se referia ao Laurentino de forma negativa! Mas acho que estavam com dor de cotovelo. Além disso ele não pertencia ao ´´clube de elite trotkista`` (SIC).

  8. É verdade, o Brasil carece de Laurentinos! Precisamos de inteligências que esclareçam o país para os brasileiros, com isenção e competência. Obrigada, Laurentino!

    1. Eu também me encantei com os dois primeiros livros 1808 e 1822 .Ainda não achei alguém pra me emprestar 1889.Mas já estou querendo esse novo.A leitura de seus livros não me cansa , por causa do estilo que conta a história.Brilhante!

  9. Sabino e Laurentino, os dois tem minha admiração, apesar disso não se grande coisa...kkk. Sucesso aos dois! Trazê-lo para Crusoé seria 10!

  10. Que beleza, Mario. Um ícone do jornalismo brasileiro comentando o sucesso de outro ícone analista da história brasileira. O reconhecimento e o elogio sincero e merecido são marcas profundas do caráter humano.

  11. Que crônica maravilhosa escrita por um dos mais importantes jornalistas nacionais sobre um dos mais importantes historiadores nacionais. Essa crônica já pagou a anuidade que eu e meu filho, Geraldo Neto, desembolsamos. Com muita fé em Deus, a Crusoé nunca cometará o erro que a Veja cometeu: ssair da linda do jornalismo sério, isento, rico em matérias

  12. Vou já,já comprar o livro! Há dias atrás comentei sobre a falta que estava sentindo do Laurentino. Que prazer e enriquecimento será ler mais essa obra dele! Obrigada,Mário Sabino pelos esclarecimentos que nos traz como jornalista experiente que é.Não poderia deixar de citar o texto bíblico em homenagem ao Laurentino: "Deus, O Senhor, abate os soberbos e dá graça os humildes."

    1. “DEUS, O Senhor abate os soberbos e da graça aos Humildes” Maior Verdade 🙏🏻❤️

  13. Descobrir Laurentino foi uma libertação da minha escuridão sobre a estória das HISTÓRIAS do BRASIL. Sendo hoje um sobrevivente dos anos de chumbo, então com 17 anos, ainda reclamo da desgraça que foi o cerceamento da imprensa de modo geral. Fiquei analfabeto por 21 anos, apesar de ter meu colegial, meu científica, minha graduação em matemática e etc. Ler Laurentino foi redescobrir o Brasil e sua longa trajetória para chegar a uma república democrática , que muitos ainda insistem em destruir.

  14. Parabéns pela justa homenagem dada a este grande ser humano e escritor. Demonstra a sua sensibilidade não apenas pelo que eles produzem mas, principalmente, por quem são.

  15. Bendita seja a sua insônia, o resultado dela preencheu a minha. Belíssima homenagem ao soldado Laurentino, verdadeira lição de vida. Amei.

  16. Durma mais Mario O tempo que dispomos nao e somente para consumo de minuto a minuto O tempo de sono ou de um sono bem dormido, lhe trara retornos beneficos a sua saude, porque a tranquilidade (como a de Paris) devera ser uma rotina para preservar a sua longevilidade.

  17. Perfeito retrato! Foi só a partir desses três grandes livros do fabuloso Laurentino Gomes que conheci nossa verdadeira história. Um espetáculo! O que vem por aí não vai ser diferente!

  18. Mário, por desconhecer o Autor, mas pelas Tuas palavras, a reportagem do lançamento do livro e, um pouco de história por Ti discorrida, buscarei adquirir o livro pra me abastecer de nossa verdadeira HISTÓRIA! Abraço, Mário.

  19. ASSINANTES do ANTAGONISTA +, percebi ontem que os comentários que escrevo no Antagonista +, e que no aplicativo aparecem só com meu primeiro nome, podem ser visualizados na página do site (para o público geral) com meu nome completo. Isso é muito delicado. Induz o assinante a um equívoco e pode acarretar em problemas de privacidade🙈🙈🙈. Imagino que outros assinantes que estão usando o aplicativo também desconheçam que seus nomes completos aparecem junto a seus comentários.

    1. Também pretendo saber de vocês assinantes se ao clicar no App da Crusoé vocês já deparam com os comentários??? Isso acontece só no tablete, onde gosto de ler por ter a tela grande.A internet é boa mas fica rodando e não carrega.Queria saber se alguns de vocês têm o mesmo problema...estou no celular , tudo bem, mas no tablet impossível

    2. Muito obrigada, Mário. Levei o maior susto ontem quando percebi o problema. E parabéns por mais uma brilhante crônica.

    3. Prezada Monica, a área técnica foi acionada e o problema, resolvido. Pedimos desculpas pelo inconveniente. Obrigado pelo aviso.

    4. Fiquem ATENTOS ao problema, que está ocorrendo com todos os assinanrtes (pelo que verifiquei). Isso pode acarretar em situações embaraçosas nos ambientes em que transitamos Enviei ontem uma mensagem ao suporte técnico para verificar como resolver a questão.

  20. Esta coluna é a minha parte preferida na revista (exceto quando, na TPM, me identifico mais com os três fígados que o Diogo usa para escrever).

  21. Que tal Laurentino enveredar pelas profundezas de 1964 até 1985, contando o “outro lado” da História do Brasil, pelo lado do regime militar? Seria interessante para efeitos de comparação para nossos jovens que não possuem essa visão em seus livros didáticos.

    1. Excelente ideia, Cilé! Tem ainda a Revolução de 32

    2. Esse outro lado pode ser resumido com Bolsonaro fazendo um acordo pela corrupção com o Toffoli.

  22. Completando meu comentário anterior, parabéns ao Mário Sabino pelo artigo. Suas reflexões são sempre muito oportunas nessa travessia de tempos turbulentos que vivemos em nosso País e no mundo!

  23. Caro Mário: a servidão voluntária a que você se refere nesse artigo, e eu em meu livro, A Liberdade de cada um (2017), é algo que me intriga desde a juventude. Pois é, La Boétie era quase ainda um adolescente quando cunhou essa expressão reunindo dois termos aparentemente paradoxais: "servidão" e "voluntária". Pena que tantos indivíduos, mesmo entre os mais instruídos, continuem adotando esse tipo de comportamento em sociedades como a nossa, onde o estado é constitucional, laico e democrático!

  24. Sensacional sua manifestação desta semana, Caro Mário, assim como em tantas outras. Nós aqui só nos enriquecemos em cultura, língua portuguesa, raciocínio afiadíssimo (mesmo mal dormindo!...kkkk) e, principalmente, em finíssima ironia!!! Que você permaneça assim nos ensinando e divertindo por muitos e muitos anos! Rogério Nogueira

  25. Caro Sabino. Amo seu jeito de escrever. Fico aguardando ansioso que chegue a sexta-feira para poder saborear seus textos. Aliás sou bem mais idoso que vc e também leio pela madrugada. Forte abraço. Artur Azevedo de São Paulo.

  26. Entendo perfeitamente o "dormir menos". Durmo 3 a 4 hs por noite e deu... Sou fã do Laurentino, li os três livros e pretendo ler esse. Não conhecia esse lado de ter sido esnobado na Veja, que chegou a ser uma boa revista... Lulou

  27. Fantástico, Mario! Texto de leitura muito agradável, com informações de relevância que aguçam o interesse por saber mais.

  28. Uma das maiores surpresas da Crusoe foi ter revelado como escreve bem nesse formato, mais pessoal, mais reflexivo e distanciado do tiroteio jornalístico do cotidiano. Quem sabe não usa mais horas insones para escrever um grande livro

  29. Mário , Exemplo de profissionalismo, competência, honestidade e responsabilidade com a verdade! Com estilo e elegância nos dá esperança e faz valer esta assinatura Crusoé. Sucesso, felicidades e bom sono!

  30. Bela e merecida homenagem a Laurentino. Vou aguardar o lançamento em Recife , para comprar o livro e pedir seu autógrafo. Parabéns , Mário.

  31. Êta Mario Sabino bom de assunto, sô!!!! Escreve bem demais e sinto muita honestidade em seus textos. Pra frente Crusoé!!!

  32. A obra de Laurentino Gomes é leitura obrigatória para entendimento da história do Brasil.Valeu o texto do Mario.Brilhante como sempre.

  33. Mário , tem gente que escreve . E tem como Laurentino e tem gente como vc que escreve lindamente sobre gente como Laurentino . Merci !

  34. Você é ótimo Sabino. Tenho muita curiosidade pelas obras de Laurentino. --------------------------------------- Mas Sabino: não se esqueça de ir às ruas dia 25 proximo, contra a bandidagem estabelecida no Brasil.

  35. No intervalo de 1808/1822/1889 e o recém lançado "Escravidão.." ele achou um tempinho para escrever "O caminho do peregrino", que conta um pouco da vida de Jesus na Terra Santa, em parceria com o conselheiro espiritual Osmar Ludovico. Crusoé é indispensável. Desejo que cresçam e continuem influenciando pessoas para tornar este sofrido país um lugar de que possamos nos orgulhar não apenas pelas belezas naturais. Se trouxerem o J.R.Guzzo fica melhor ainda.

    1. É verdade! O artigo está excelente! Os livros do Laurentino também !

  36. Mario ... que maravilha ler o que você escreve! acabei de comprar os livros mencionados por você de Laurentino Gomes ... muito obrigada

  37. Como você escreve bem ! É um prazer ler suas colunas sobre os mais variados assuntos, não só sobre política. Parabéns !

  38. Bom dia! Como sempre -esplendoroso seu comentário sobre o escritor! Obrigada pela “viagem” através da carreira dele.Um deleite começar a Sexta com essa leitura.

  39. Gratidão pelo texto! Contar a trajetória e reconhecer a grandeza do trabalho de um colega de profissão ainda vivo é um belo gesto de humildade e leveza. Obrigado. Em tempo, parabéns, Lauren!

  40. Concordo, “o Brasil precisa de mais Laurentinos” Estamos enojados de alguns órgãos da imprensa e de seus “jornalistas”.

  41. É bom poder desfrutar das raras vantagens de se envelhecer tendo se construído numa mente tão lúcida e rica de conhecimento. Pensar nisso quando a maldita próstata atrapalha o sono noturno chega a ser uma ótima compensação.

    1. também achei! Enaltecer pessoas profundas, sabedores da nossa origem e eleva-las a um patamar de conhecimento de causa com humildade fraterna, é pra poucos, como Laurentino e Mário Sabino!

  42. Encontro na Crusoé o jornalismo que esperava. Na sequência leio entrevista, muito bem elaborada, com autor de uma trilogia que trata de parte importante de nossa história e me leva a querer iniciar a leitura hoje.Em seguida, coluna sobre o autor, reforçando minha vontade dessa leitura. Parabéns Crusoé, Mario Sabino, Rigerio Ortega. Mário,me permita sugestão: tenho 60a e durmo muito bem.Nada melhor que uma série de treinanento funcional, bem elaborada,para um bom sono.Atividade física de verdade.

  43. Como ser resiliente com os tres poderes ajustados contra os que poderiam melhorar esse pais? Acho que a crônica vai ajudar a vender o livro!

    1. Alguém parece não ter entendido muito bem o tema central do excelente artigo. Um pouco mais de leitura de livros reais e menos de “enlatados” da internet provavelmente lhe seria benéfico.

  44. O Mario Sabino é a pessoa mais inteligente do Brasil. Quase todos seus comentários são brilhantes. Só nos resta agradecer e admirar.

    1. Concordo . Quando Daniel Pizza morreu prematuramente em 2011 senti um vazio enorme ... através de O Antagonista conheci Mário Sabino e agora em Crusoé aquele vazio foi muito bem preenchido .

  45. Grande autor. Depois desse texto vou comprar o livro. Li 1808, comprei e li 1822 (achei um pouco repetitivo). De fato o novo tema atrai. Não sou jornalista e talvez não alcance integralmente as críticas do Sabino mas, como empresário e leitor, gosto da leveza do texto do Laurentino. Torço para que venda no ebook / Kindle. Estou abolindo (sem trocadilhos com a escravidão) livros impressos. O resultado foi o aumento expressivo no meu índice de leitura. Não é à toa que assino Crusoé digitalmente.

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