As "forças subterrâneas" do Congresso
De saída de Brasília após perder a eleição, Ricardo Ferraço tenta explicar por que seu projeto que obrigaria empresas a ampliarem a segurança de barragens não foi a votação e fala sobre o jogo obscuro que domina o Congresso e põe os interesses da sociedade em segundo plano
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Depois da tragédia de Mariana, o senador Ricardo Ferraço, do PSDB capixaba, propôs um conjunto de medidas para ampliar a segurança das barragens construídas Brasil afora. As mudanças na legislação obrigariam as empresas mineradoras, em especial, a investir pesadamente para impedir que o desastre ocorrido na cidade mineira se repetisse. Não deu certo. A proposta chegou a ganhar parecer favorável na Comissão de Meio Ambiente, mas nunca foi votada. Acabou no arquivo. Três anos depois, na esteira do rompimento da barragem em Brumadinho, que deve deixar para a história a lamentável marca de mais de duas centenas de mortos, Ferraço tenta explicar por que seu projeto não avançou. Diz que “forças subterrâneas” impediram a votação. O desabafo é um retrato do jogo obscuro que domina Brasília e, com frequência, impede que os interesses da maioria se sobreponham aos de um punhado de empresas e empresários que financiam políticos e partidos.
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Comentários (10)
MARCO
2019-02-08 13:24:25O outro caminho? É o caminho da roça. Os infelizes que estiverem no rastro de uma avalanche de rejeitos minerais, que mudem de cidade, de vida, de emprego, não importando qual o custo . . . pelo menos preservarão suas vidas. E quando chamamos políticos de CRIMINOSOS e a política de CRIMINOSA sentem-se hipocritamente ultrajados. Gente nojenta.
MARCO
2019-02-08 13:21:11Reorganizar a representatividade de cada estado no congresso, reduzindo o número de parlamentares e aumentando sua especificidade através do VOTO DISTRITAL PURO!!!! O caminho é por aí!
ANTONIO
2019-02-07 18:23:27Somente agora que o senhor ficou fora da "Confraria" resolveu botar a boca no trombone?. Por que não denunciou isso para todos os brasileiros. Embora sempre soubemos o que ocorre na nossa politicagem.
ANTONIO
2019-02-07 18:21:36Somente agora que está fora da "Confraria" que o Sr.
CARLOS
2019-02-06 21:45:50Creio que falta divulgação por parte dos bons políticos, pelas redes sociais, da atuação ou omissão dos maus políticos. Se as ruas querem que os políticos ajam em favor do povo, é a elas que se precisa recorrer, à sua força e influência. Muitos de nós julgamos ml, bons políticos, porque suas vozes não nos clamam pedindo ajuda e apoio.
Graziela
2019-02-06 12:44:39Nós, povo e sociedade sentimos que funciona bem assim como ele descreve. Tanto é assim, que nominaram os de outros partidos que não sejam PMDB, PT e PSDB, de "baixo clero". Quando na verdade, "baixo" é o QI, caráter e ética desta "confraria".
Max
2019-02-06 02:24:22Aí eu pergunto: por quê 81 SENADORES?! Se fossem 2 por estado já não seria MAIS do que o suficiente??? Aí eu fico imaginando: já pensou QUANTA VERBA PÚBLICA seria economizada cortando-se 1/3 de TUDO que é gasto com o Senado??? Isso deixaria de sufocar Saúde, Educação, Segurança, etc... Aí eu pergunto também: pra quê 513 DEPUTADOS FEDERAIS??? Neste caso imagine o quanto representaria para a economia do país o corte da METADE desses parlamentares?!?!?!
Antônio
2019-02-05 16:04:36Voto distrital puro e fim do Senado resolvem isso.
Alberto Medeiros Nto
2019-02-05 13:16:58Mesmo pedido (alicerçado no artigo 1º, parágrafo único, CF) feito em comentário a outra reportagem da Crusoé: mais vigilância e cobrança por parte do povo aos 3 poderes. Se não abandonarem a velha política e passarem a nos representar DE FATO, não apenas de direito, RUA!!!!!!!
Marilucia
2019-02-05 10:39:51Diga-me algo novo; desde quando o mundo era mundo...