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Edição 015

"Aquilo foi uma ditamole"

Escolhido como vice de Jair Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão nega que tenha havido ditadura no Brasil, garante que sua chapa tem o apoio da cúpula das Forças Armadas e diz que, caso um eventual governo do ex-capitão enfrente reações do crime organizado, há dois caminhos a seguir: "estado de defesa" ou "estado de sítio"

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Caio Junqueira
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Eduardo Barretto
22 minutos de leitura 10.08.2018 01:30 comentários 10
Hamilton Mourão
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O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro está armado para a guerra. O general da reserva do Exército Hamilton Mourão, escolhido nesta semana para o posto, diz que há uma solução à mão para o caso extremo de, eleitos Bolsonaro e ele, o país entrar em uma crise profunda. A saída, diz, seria a a intervenção militar. O general afirma que, caso o crime organizado reaja com força às medidas duras a serem adotadas e a Justiça comece a ser desrespeitada, basta recorrer ao “estado de defesa” ou ao “estado de sítio” previstos na Constituição. Apesar de admitir o amargor decorrente de uma intervenção, ele não hesita em citá-la como um caminho possível, embora repita que isso só ocorreria em uma situação de absoluto descontrole. A chapa Bolsonaro-Mourão lidera as pesquisas nos cenários sem o petista Lula, preso pela Lava Jato e inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Aos 64 anos e recém-saído dos quartéis, o general da reserva calcula que ele e Bolsonaro, “linha da mesma pipa” e “aves da mesma plumagem”, tenham o apoio de 95% das Forças Armadas. E até comete o que seria uma inconfidência: diz que a chapa tem o apoio de integrantes do Alto Comando das forças, os quais estariam “confiantes” de que a dupla sairá vencedora das urnas. Mourão afirma ainda ser “provável” que Bolsonaro proponha a adoção da pena de morte para criminosos que, segundo ele, precisam “partir dessa para melhor”, compara Lula ao chefe do Primeiro Comando da Capital, o PCC, e diz que o que houve no Brasil durante os governos militares foi uma “ditamole”, e não uma ditadura. Eis a entrevista do general a Crusoé.

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Comentários (10)

Paulo

2018-09-20 15:26:31

Sabe que eu gostei? O cara é coerente e não fala nada demais. A imprensa adora gritar sobre o que ele fala.


José

2018-08-28 18:26:53

Excelente esta matéria com o Vice de Bossonaro, Gal. Mourão, fica demostrado que outra escolha não poderia ser melhor, se esta matéria chegasse ao conhecimento do grande público, com certeza, a verdade dos fatos históricos verdadeiros fariam muito bem a sociedade, que são torpedeadas com questões que não condizem com os freais fatos acontecidos na história deste país..


Herbert

2018-08-22 22:34:19

Quanto a" PENA DE MORTE" de3batida nesta reportagem, tenho a comentar que sou a favor, mas com certa ressalva. O condenado deve ter esta pena nos crimes citados, mas também em caso de reincidência criminal, mas matar por matar não cura este câncer, podemos transformar um apenado em doador incondicional de órgãos e sepultar o restante. Assim mata-se o que não presta, dá-se vida a quem a merece. desde que o "condenado" tenha boa saúde. Talvez a fila por transplantes acabe rápido.


Sirleii

2018-08-21 17:42:52

General Mourão sempre coerente,obrigada a equipe de Crusoé por nos proporcionar este alento que nos dá esperança num país melhor.Fui adolescente no regime militar e endosso suas palavras,"ditamole",os "pseudos" perseguidos foram os que nos roubaram e nos roubam no pode.


Johnny

2018-08-20 15:10:22

E ele tbm falou sobre a indolência dos ibéricos, e nunca falou negros e sim africanos. Que vergonha essa revista ser tão fake news e politicamente correta quanto a anterior do Mainardi, quando ele saiu justamente por isso


Johnny

2018-08-20 15:01:21

Ele nunca disse que pagaria menos pra mulheres, disse, assim como a FGV e o departamento de trabalho americano, que o gender wage gap nao existe. Isso é ponto batido entre economistas, e acho hilário essa revista que paga de liberal ficar insistindo em intervenção estatal pra apaziguar feministas e resolver um problema inexistente


PAULO ANDRADE

2018-08-19 14:10:41

Boa, sincera e percuciente entrevista. Sem induzir ou distorcer por parte do jornalista.


Carlos

2018-08-18 14:17:33

Alguém honesto! Parabéns Gen. Mourão!!!


Mario

2018-08-16 11:27:04

Bom dia, Ótima entrevista: entrevistador e entrevistado.= Entrevista muito esclarecedora, sincera, franca, direta e sem "mimimi".= Parabens ! General MOURAO.


Glaydes

2018-08-15 19:35:42

Li e ouvi pela pela primeira vez, uma entrevista com um militar! Leria e ouviria tantas vezes mais! Não tergiversou! Foi leal, honesto e pragmático! Vamos deixar o brasileiro experimentar do remédio amargo! Talvez aprendam algo e esqueçam a corrupção, a marginalidade e a falta de patriotismo!


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