Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress

“Aquilo foi uma ditamole”

Escolhido como vice de Jair Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão nega que tenha havido ditadura no Brasil, garante que sua chapa tem o apoio da cúpula das Forças Armadas e diz que, caso um eventual governo do ex-capitão enfrente reações do crime organizado, há dois caminhos a seguir: "estado de defesa" ou "estado de sítio"
10.08.18

O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro está armado para a guerra. O general da reserva do Exército Hamilton Mourão, escolhido nesta semana para o posto, diz que há uma solução à mão para o caso extremo de, eleitos Bolsonaro e ele, o país entrar em uma crise profunda. A saída, diz, seria a a intervenção militar. O general afirma que, caso o crime organizado reaja com força às medidas duras a serem adotadas e a Justiça comece a ser desrespeitada, basta recorrer ao “estado de defesa” ou ao “estado de sítio” previstos na Constituição. Apesar de admitir o amargor decorrente de uma intervenção, ele não hesita em citá-la como um caminho possível, embora repita que isso só ocorreria em uma situação de absoluto descontrole. A chapa Bolsonaro-Mourão lidera as pesquisas nos cenários sem o petista Lula, preso pela Lava Jato e inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Aos 64 anos e recém-saído dos quartéis, o general da reserva calcula que ele e Bolsonaro, “linha da mesma pipa” e “aves da mesma plumagem”, tenham o apoio de 95% das Forças Armadas. E até comete o que seria uma inconfidência: diz que a chapa tem o apoio de integrantes do Alto Comando das forças, os quais estariam “confiantes” de que a dupla sairá vencedora das urnas. Mourão afirma ainda ser “provável” que Bolsonaro proponha a adoção da pena de morte para criminosos que, segundo ele, precisam “partir dessa para melhor”, compara Lula ao chefe do Primeiro Comando da Capital, o PCC, e diz que o que houve no Brasil durante os governos militares foi uma “ditamole”, e não uma ditadura. Eis a entrevista do general a Crusoé.

Que ideias o senhor e Jair Bolsonaro têm em comum?
Temos em comum a percepção de que o Brasil precisa de liberalismo, de empreendedorismo, e precisa diminuir o tamanho do Estado, assegurar o bem-estar da população, por meio de sua segurança, saúde e habitação. E precisamos de governos austeros, eficientes na gestão dos recursos públicos e no combate à corrupção.

O senhor se refere a liberalismo na economia ou nos costumes?
Falo de liberalismo em relação à economia. Menos intervenção do Estado. O Estado deve ser como um bom cavaleiro, de mão habilidosa, de perna firme, que sabe monitorar o que tem que ser monitorado e que deixa o animal fazer seu trabalho. Na questão dos costumes, o Brasil vem se adaptando de acordo com o que são as características da nossa sociedade.

Qual é o maior problema do país?
Temos uma gestão totalmente ineficiente, que levou a essa débâcle econômica, à crise fiscal, temos um federalismo às avessas, precisamos de reformas tributárias, temos de encarar a questão da Previdência, que vai ter de ser enfrentada de uma forma ou de outra. São problemas enormes.

Para aprovar medidas importantes, será preciso ter uma ampla base de apoio no Congresso. Vocês terão?
O deputado Bolsonaro é um homem que está há praticamente 30 anos dentro do Congresso. Ele sabe como ocorrem as coisas lá, conhece a maioria das pessoas. A tendência da eleição deste ano é de que muitos dos que lá estão continuem. Esse será um trabalho a ser feito por ele. Ele que tem essa capacidade. Podem até achar que sou um sonhador, mas julgo que Executivo e Legislativo deveriam se entender em torno de ideias. Precisa levar ao Congresso de forma transparente, clara, aquilo que é necessário para o bem do país. E para isso basta a gente, nas ideias, cooptar as pessoas, independentemente do credo partidário.

E o senhor, o que pensa do Congresso?
Tem de melhorar, a partir de uma modificação do sistema político-partidário. Temos um excessivo número de partidos. Tínhamos a previsão de uma cláusula de barreira, mas ela foi derrubada pelo STF, que considerou que era antidemocrática, que limitaria a representação. Aí acaba havendo um descolamento entre o que o partido é, ou pensa que é, e a sociedade. A maioria da sociedade não se sente representada pelos partidos políticos que aí estão.

E é possível melhorar? A tendência é que os congressistas, em grande medida, sejam os mesmos a partir do ano que vem.
Vou dar uma resposta de militar. Na nossa carreira a gente trabalha com a tropa que tem. Tem hora que nós temos os melhores soldados do mundo e tem hora que não temos soldados tão bons. Mas a missão tem de ser cumprida. Então compete ao líder, ao comandante, motivar, ser determinado, coerente. Eu transponho isso para a política. É isso que atrai as pessoas.

Os senhores se sentarão com os corruptos para negociar?
A gente não pode garantir. A gente não sabe. Esses caras podem ser todos reeleitos, não é? Só Deus verá. Poderemos ter de negociar com esse pessoal.

Bolsonaro pode ficar tranquilo quanto ao risco de uma eventual traição de seu vice?
Existe um velho ditado da tropa paraquedista que diz que aves da mesma plumagem voam juntas. Então ele sabe que tem a minha irrestrita lealdade. Eu jamais ultrapassarei minha esfera de atribuições ou meu nível de autoridade. Sei o tamanho da minha cadeira.

E eventuais interessados em derrubar Bolsonaro poderiam ser desencorajados por haver um general na linha sucessória?
Existe uma série de memes na internet a esse respeito, mas não quero levar para esse lado. É só dar uma zapeada que está cheio disso aí. “Não haverá impeachment porque senão vem o Mourão”. Nós somos linha da mesma pipa, não é? Somos uma chapa na qual as duas pessoas não são totalmente distintas. Muito pelo contrário. Existe uma verdadeira comunhão de pensamento.

Qual é a opinião do senhor sobre a ideia de intervenção militar e como os senhores agiriam em caso de crise?
Não vejo nenhum espaço para uma intervenção militar. Isso tem sido repetidamente dito pelo nosso comandante, o general Villas Bôas, e outros oficiais-generais. Agora, o que ocorre é que a gente nunca pode abandonar aquela nossa questão da missão constitucional das forças, das garantias dos poderes constitucionais e garantias da lei e da ordem. Nós temos alguns objetivos nacionais permanentes, que é o estado de democracia e paz social. Então, se quero preservar a democracia, tenho que conservar os poderes constitucionais. Se eu quero preservar a paz social, tenho que garantir a lei e a ordem. No momento em que isso estiver seriamente ameaçado, aí poderá ocorrer algum tipo de intervenção. Mas não é o caso no momento, nem vejo assim a curto e médio prazo. Teria que haver uma hecatombe no país.

O que, por exemplo, justificaria uma intervenção?
Digamos assim, uma total discordância em relação às ações de combate ao crime organizado e essas quadrilhas que estão por aí, o Judiciário incapaz de fazer cumprir suas sentenças, incapaz de conseguir julgar quem tem que ser julgado, em total desrespeito à lei. Então, a partir daí a gente está no caos, não é? Eu tenho dito seguidamente que uma democracia como a nossa só se sustenta, e as pessoas só conseguem conviver, porque existe a lei. Se não houver respeito à lei, nós vamos para a barbárie.

O senhor está reafirmando o que disse no ano passado, quando defendeu que seria necessária uma intervenção se o Judiciário não enfrentasse a corrupção?
Sim, eu estou. Estou mostrando a questão do caos. Não é única e exclusivamente que o Judiciário deixou de julgar fulano, beltrano. Não. É o Judiciário não conseguir cumprir mais a sua missão porque está sendo atacado.

E o que o presidente faria?
O presidente tem dois instrumentos constitucionais para isso, não é? Decretação de estado de defesa e decretação de estado de sítio. Óbvio que ouvindo o Conselho de Defesa Nacional, passando pelo Congresso, com todos aqueles prazos previstos na Constituição.

Em um cenário de caos, então, o senhor admite uma intervenção militar?
Em um cenário de caos. Mas cumprindo a Constituição, que prevê estado de defesa e estado de sítio. Não é golpe de Estado.

Rafael Hupsel/FolhapressRafael Hupsel/FolhapressO general ao lado de Jair Bolsonaro: o vice diz que, se eleitos, eles tentarão instituir a pena de morte no Brasil
O senhor já defendeu “expurgar” o presidente Michel Temer. Não tem receio de ser alvo de um expurgo?
Se nós formos eleitos com apoio popular significativo, o Congresso sofrerá pressão da população. Então acho que ele não tem essa liberdade de manobra para chegar a esse nível. E aí seria uma irresponsabilidade muito grande e prejudicaria o próprio Congresso. Geraria um clima de instabilidade que não seria bom para ninguém. E quando se inicia a instabilidade, crises dessa natureza a gente sabe como começam, mas nunca sabe como terminam.

Como avalia a atual composição do Supremo Tribunal Federal?
O Supremo tem tido um ativismo que, acho, está invadindo a seara do Legislativo. Existe ainda a questão das decisões monocráticas e uma exposição muito grande dos ministros. Talvez até pelos tempos em que vivemos, todo mundo se expõe tremendamente. Isso não tem sido bom para o Supremo. Em tempos anteriores, as decisões do STF eram tomadas e só depois anunciadas. Hoje os ministros viraram estrelas. E aí a gente às vezes tem que assistir a bate-boca entre ministros. Não são coisas boas para uma instituição tão nobre. A gente não pode se meter nas atividades do Supremo. O Supremo vai continuar com seu papel. Podemos tentar nos aproximar, na conversa republicana, para dirimir essa exposição e os próprios conflitos internos que eles (os ministros) têm.

O próprio Bolsonaro defendeu aumentar o número de ministros no STF e depois voltou atrás. O senhor concorda?
Acho que o Bolsonaro soltou um balão de ensaio quando fez isso, para ver o que acontecia. O número de ministros que nós temos é mais do que suficiente.

O senhor defende a redução do número de parlamentares?
Acho que deveria reduzir. Eu comparo sempre com os Estados Unidos. Gosto de ter comparações com países que são mais bem-sucedidos do que a gente. O número de congressistas lá é muito menor do que o nosso. O Legislativo continuará com o mesmo poder. Só vai diminuir o número de representantes. Desse assunto, Bolsonaro não tratou comigo. Como estamos nessa conversa franca, estou apenas colocando para vocês minha opinião.

O que pensa de o ex-presidente Lula comandar o PT e as negociações eleitorais da cadeia?
Bom, o Marcola comanda o PCC da cadeia, não é? Para bom entendedor, meia palavra basta. A minha visão sobre o Partido dos Trabalhadores é muito clara. Ao longo de mais de 35 anos de história, o PT só conseguiu construir uma liderança, só uma pessoa conseguiu sempre manter aquele saco de gatos unido. Então agora é o desespero. Sem o Lula, não tem nada. Temos um homem condenado a 12 anos de cadeia, temos uma lei da Ficha Limpa que é muito clara. Não há dúvida de que ele não pode concorrer à eleição. Mesmo assim, buscam tumultuar o processo eleitoral colocando o Lula, porque também não têm outra pessoa para colocar. Eles vão tentar até o último momento possível, para confundir a cabeça do eleitor.

Lula e o PT frequentemente dizem ser alvos de um golpe da Justiça.
Eles estão atacando com palavras. O problema é quando começarem a atacar com pedras, paus, tiros. Enquanto continuar no terreno das palavras, faz parte. Acho que eles não têm condição, não têm capacidade para executar a violência física. Se tivessem, iríamos às beiras da guerra civil. Isso poderia melar todo o processo eleitoral. A gente não sabe o que vai acontecer se eles levarem a esse ponto. Mas não vejo capacidade nem vontade de fazer isso.

Como avalia os adversários de Bolsonaro?
Alckmin é um homem que está na política há muitos anos, já participou de uma eleição presidencial. Agora ele se compôs com o que tem de pior na política. O Haddad não tem densidade. Ciro Gomes peca pela própria boca. Um dia ele fala uma coisa, depois fala outra, ataca todo mundo. E terminou ficando isolado. Marina é uma mulher batalhadora, exemplar, mas lhe falta liderança.

E o que pensa dos candidatos a vice?
Ana Amélia, jornalista, é uma mulher coerente, uma boa pessoa. Kátia Abreu é uma traidora. Era a rainha da UDR e depois virou para a Dilma. Deve ter fumado maconha estragada. Manuela D’Ávila é incoerente. Termos um partido comunista no Brasil é brincadeira. E a Manuela, comunista, vai fazer compras com o filho em Miami. Pelo amor de Deus… Eduardo Jorge é um conhecedor da administração, sujeito sério, boa pessoa.

O senhor foi a quarta opção de vice de Bolsonaro. Se sentiu preterido?
Eu sempre fiz parte desse processo. Vocês podiam não saber disso, mas sempre fui uma opção para ele. É óbvio que ele tinha, em determinados momentos, outros interesses, outras necessidades. Tentou buscar um político, depois o general Heleno, pela clareza de ideias e liderança que ele tem, depois dentro do próprio partido. E quando viu que a coisa não ia andar do jeito que queria, ele foi me buscar porque sabia que eu estava pronto e tinha condições.

Bolsonaro também tentou o apoio do PR e negociou com o mensaleiro Valdemar Costa Neto.
Que eu saiba, ele tentou a pessoa do Magno Malta (filiado ao PR). Ele já declarou inúmeras vezes que não negociou nada com o Valdemar Costa Neto nem com ninguém lá.

O senhor disse que o Ciro peca por falar demais. Não é também o caso de Bolsonaro?
O Bolsonaro é mais pacato do que o Ciro. Ciro atira uma metralhadora giratória, rapaz. Se o Ciro fosse uma arma, seria uma Gatling Gun (um tipo de metralhadora com canos rotativos que aumentam seu poder de fogo).

E que arma seria Bolsonaro?
É um sniper. Ele seria um fuzil belga ponto 50. Ele é preciso.

E o senhor?
Eu sou artilheiro, rapaz. Eu sou a arma dos fogos largos, poderosos, densos e profundos (lema da artilharia). Dou o apoio e facilito a conquista.

Por que Bolsonaro tem dificuldades para avançar entre o eleitorado feminino?
Isso aí é um daqueles estigmas que criaram no Bolsonaro, ao dizerem que ele não gosta de mulher. Pô, o cara já casou três vezes. O cara gosta de mulher para caceta.

Ele já disse que não pagaria o mesmo salário para homens e mulheres.
Eu acho que às vezes são os contextos em que uma coisa é dita.

Também afirmou que deu uma “fraquejada” e, por isso, teve uma filha mulher.
Acho que ele não tem nada contra. Muito pelo contrário. Eu vejo uma coisa assim: o papel da mulher na sociedade mudou radicalmente. Eu sou filho de uma mãe que trabalhava fora. Isso na década de 1950. Me faço claro? Ela trabalhava fora, mas honestamente, viu?

O economista Paulo Guedes não tem um protagonismo excessivo na candidatura de Bolsonaro?
Não, ele é quem tem orientado o Bolsonaro na área econômica. Ele é um estudioso, um cara da Escola de Chicago, tem imenso conhecimento sobre o assunto. O protagonismo está dentro dos limites dele.

As Forças Armadas apoiam a chapa Bolsonaro-Mourão?
Apoiam tranquilamente, sem mistério nenhum. Eu não quero dizer 100%, porque toda unanimidade é burra. Mas tenho certeza de que 95% estão com a gente.

O senhor tem conversado com os comandantes militares sobre a campanha?
Sobre a campanha não temos conversado ainda, até porque entrei agora. A campanha ainda vai começar efetivamente. Minha conversa com meus companheiros que ainda estão no Alto Comando tem sido mais em termos genéricos sobre os problemas que a gente tem enfrentado no país.

E qual é a avaliação geral que os integrantes do Alto Comando fazem nessas conversas com o senhor?
Estão confiantes, uma vez que existe essa grande possibilidade de nossa chapa chegar ao poder, e a gente considera que será bom. Primeiro, para o país. Nós das Forças Armadas sempre pensamos primeiro em termos de país. E depois nas próprias forças.

Quando estava no Exército, Bolsonaro foi punido e monitorado de perto por sua postura considerada radical. A imagem dele na caserna mudou?
O Bolsonaro há muito tempo se tornou um porta-voz das Forças Armadas dentro do Congresso, pela conduta dele, pelo relacionamento estabelecido com comandantes, com o ministro da Defesa. Há muito tempo esses pequenos problemas que ocorreram no passado dele foram superados.

O senhor já disse que alguns bolsonaristas adotam um tipo de radicalismo “boçal”.
Eu quis dizer que os radicais de ambos os lados têm de se refrear. Não podem dividir o Brasil. O grande erro do pessoal do PT foi a história de nós contra eles. Não podemos embarcar nessa mesma canoa. Uma vez eleitos, temos de governar para o país todo.

Bolsonaro não estimula o radicalismo?
Não. Não acho que ele faça isso, acho até que se comporta de forma a atenuar essa questão. O que acontece é que ele é um camarada incisivo no falar. Isso é uma realidade.

Que leitura o senhor faz do regime militar?
Eu sou contra esse termo “regime militar”. Tivemos um período de presidentes militares, autoritário, porque tinha instrumentos de exceção, mas o Exército não esteve no poder. Eu era oficial, meu pai era oficial, ninguém esteve no poder. Continuamos a fazer nosso trabalho normal. Quando se fala até no combate à subversão, o Exército tinha 120 mil homens naquela época. Se chegaram a mil e poucos os que combateram efetivamente a subversão, foi muito. Então o restante do Exército não teve nada a ver com isso.

Se rejeita o termo “regime militar”, discorda também que tenha havido ditadura no Brasil?
Aquilo foi uma ditamole, não foi uma ditadura.

Mas não houve tortura?
É guerra, não é? Na guerra a primeira vítima sempre é a verdade. É óbvio que houve excessos de parte a parte. Gente executada, gente inocente que morreu, de ambos os lados. Isso é guerra. A guerra é triste, principalmente a guerra entre irmãos.

Diego Vara/Agência RBS/FolhapressDiego Vara/Agência RBS/FolhapressMourão fardado: quando estava na ativa, ele irritou o Palácio do Planalto
O que são direitos humanos para o senhor?
A questão dos direitos humanos é para humanos direitos. Isso é muito claro. E hoje existe uma generalização, uma questão até ideológica, colocando o bandido como um desvalido, que o cara é bandido porque a sociedade não lhe concede espaço.

Defende a ideia de que bandido bom é bandido morto?
Eu sou a favor da pena de morte. Eu acho que tem gente que não tem correção. Um camarada que pega sua filha de 10 anos de idade, estupra e depois mata, esse camarada não tem correção. Ele tem que partir dessa para melhor.

O senhor defenderia pena de morte para quais crimes?
Crimes bárbaros. Estupro seguido de morte, flagelo ao corpo, esses crimes bárbaros.

Corrupção estaria incluída?
Ah, não, não. Não vamos pendurar um cara na forca pela corrupção. Apesar de a corrupção matar tanto quanto o cara que enfiou a bala na cabeça do outro.

Pretendem propor a pena de morte?
Se Bolsonaro assim desejar, ele facilmente leva esse debate adiante. Vai ser um debate furibundo, uma briga de foice no escuro. Talvez não seja ainda a hora de se engajar nisso.

Mas é provável que apresentem esse tema?
É provável. De zero a cinco, boto num nível três isso aí. É possível, provável, já está quase na iminência.

Esse debate seria via plebiscito ou Congresso?
Acho que via plebiscito. Não pode ser meia dúzia discutindo por 200 milhões.

O que o senhor pensa do politicamente correto?
Acho que está errado, que cerceia o livre pensamento. Se eu tenho esse pensamento, eu coloco. O que não posso é querer impor meu pensamento, estilo de vida, sobre os outros.

Qual sua posição sobre casamento gay?
Sou contra. Acho que isso não é casamento, pô. No máximo é união estável. Casamento é algo um pouquinho acima disso.

O senhor defende a abertura dos arquivos do regime militar?
Os arquivos já foram todos abertos, rapaz, não tem nada secreto. Pode ir lá dentro do centro de inteligência, onde você quiser. Já foram abertos, não tem nada. O pessoal insiste porque acha que vai encontrar o seguinte relatório: “No dia X, a equipe formada pelos agentes alfa, bravo e beta capturou o preso delta, o levou para o lugar Y, o espancou até a morte e entregou os pedaços e o enterrou nos pontos de coordenada tais”. Não existe, pô. É até ingênua essa coisa. Então a história está contada. Aquelas pessoas que desapareceram foram uma infelicidade. Eu não gosto de estatística. Um morto é um morto para cada família. Agora, nossa guerra foi muito light, comparada até com nossos vizinhos.

Light por quê?
Éramos um país de 90 milhões de habitantes. Morreram ali 540 de ambos os lados. Hoje se matam 60 mil por ano, meu amigo.

Quanto à tortura, o senhor faz mea culpa?
Eu não faço mea culpa nenhum. É o seguinte: o camarada tentou atacar o Estado, o Estado brasileiro se defendeu da forma que podia. Era o combate que existia na época.

Por que o senhor afirmou que o brasileiro tem a “indolência do índio” e a “malandragem do negro”?
É o pensamento da interpretação. Eu faço essa palestra em todos os lugares há muito tempo. Esse aí é um pensamento do Roberto Campos. Quando você lê Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, nós somos um amálgama de três raças. E cada raça trouxe suas coisas boas e não tão boas assim. Então temos em alguns casos aqui simbioses de gente que gosta de privilégio, que não gosta de trabalhar, que gosta de ser malandro. É só ouvir uma narração de futebol que o comentarista diz que o jogador é malandro. É uma característica nossa. É boa? Não, não é boa. Temos que buscar superar essas coisas. Nós vimos agora na Copa do Mundo nosso melhor jogador querendo fazer malandragem o tempo todo.

O senhor foi acusado de ser racista com essa declaração.
O Bolsonaro já é carimbado de homofóbico e racista. Eu também já estou com esse carimbo, não é?

Se for eleito vice-presidente, pretende manter esse discurso?
Meu discurso não é de racismo. Eu procuro apresentar a situação em que vivemos, os problemas estruturais que nosso país tem. Temos herança macunaímica. Você acha que o Oswald de Andrade (na verdade foi Mário de Andrade) escreveu aquilo como? Imaginou um americano o Macunaíma? Não, pô. São coisas nossas. Coisas do Brasil, que muitas vezes as pessoas não entendem. Temos de ter consciência de onde viemos e quem nós somos.

Bolsonaro já criticou a ideia de se classificar um assassinato como feminicídio.
É uma questão de terminologia. Aí nós entramos no terreno do politicamente correto. A pessoa coloca homicídio, mas aí seria só de homem. Criou-se a palavra feminicídio, como tem magnicídio, que é o assassinato do presidente. E por aí afora. Não gosto de me ater muito a esses pequenos detalhes.

Bolsonaro também ataca a tese de que negros são mais vulneráveis à morte.
O negro sofreu tremendamente com a questão da escravidão. Quando terminou a escravidão, obviamente naquele momento não houve nenhum processo de buscar inserir na sociedade aquele grupo que havia sido liberto. É óbvio que eles ficaram atrasados em relação ao restante. Mas nós temos inúmeros, milhares, milhões de casos aí de negros que são muito bem-sucedidos, estão bem inseridos na sociedade.

 

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  1. Excelente esta matéria com o Vice de Bossonaro, Gal. Mourão, fica demostrado que outra escolha não poderia ser melhor, se esta matéria chegasse ao conhecimento do grande público, com certeza, a verdade dos fatos históricos verdadeiros fariam muito bem a sociedade, que são torpedeadas com questões que não condizem com os freais fatos acontecidos na história deste país..

  2. Quanto a" PENA DE MORTE" de3batida nesta reportagem, tenho a comentar que sou a favor, mas com certa ressalva. O condenado deve ter esta pena nos crimes citados, mas também em caso de reincidência criminal, mas matar por matar não cura este câncer, podemos transformar um apenado em doador incondicional de órgãos e sepultar o restante. Assim mata-se o que não presta, dá-se vida a quem a merece. desde que o "condenado" tenha boa saúde. Talvez a fila por transplantes acabe rápido.

  3. General Mourão sempre coerente,obrigada a equipe de Crusoé por nos proporcionar este alento que nos dá esperança num país melhor.Fui adolescente no regime militar e endosso suas palavras,"ditamole",os "pseudos" perseguidos foram os que nos roubaram e nos roubam no pode.

  4. E ele tbm falou sobre a indolência dos ibéricos, e nunca falou negros e sim africanos. Que vergonha essa revista ser tão fake news e politicamente correta quanto a anterior do Mainardi, quando ele saiu justamente por isso

  5. Ele nunca disse que pagaria menos pra mulheres, disse, assim como a FGV e o departamento de trabalho americano, que o gender wage gap nao existe. Isso é ponto batido entre economistas, e acho hilário essa revista que paga de liberal ficar insistindo em intervenção estatal pra apaziguar feministas e resolver um problema inexistente

  6. Bom dia, Ótima entrevista: entrevistador e entrevistado.= Entrevista muito esclarecedora, sincera, franca, direta e sem "mimimi".= Parabens ! General MOURAO.

  7. Li e ouvi pela pela primeira vez, uma entrevista com um militar! Leria e ouviria tantas vezes mais! Não tergiversou! Foi leal, honesto e pragmático! Vamos deixar o brasileiro experimentar do remédio amargo! Talvez aprendam algo e esqueçam a corrupção, a marginalidade e a falta de patriotismo!

  8. Excelente entrevista. Gostei das perguntas, bem objetivas; e das respostas bastante claras, sem nenhum titubear. Fiquei fã do General Mourão, pois tenho várias idéias, vários pensamentos bem alinhadinhos aos dele.

  9. Excelente a conversa do General Mourão sem prepotência, inteligente, com ótima percepção dos alvos a ser combatidos há muita esperança no sucesso dessa missão, boa sorte silvícola.

  10. Excelente entrevista, pena que precedida de uma introdução de baixa qualidade e não alinhada com o que o entrevistado de fato representa.

  11. Gostei muito das declarações do Gen Mourão. Com certeza, o Dep BOLSONARO, se eleito, torço que sim, estará bem assessorado.

  12. Posso não concordar com todos os posicionamentos do Gal. Mourão, mas ele tem a minha admiração por dizer claramente o que pensa. Em particular, concordo com a frase "A questão dos direitos humanos é para humanos direitos".

  13. A pergunta sobre as características dos índios e negros ficou incompleta, pois faltou a terceira etnia, a dos brancos que, segundo o general, gosta de privilégios. Foi esquecimento mesmo Crusoé????🤔🤔🤔🤔

  14. Posições claras, lúcidas e coerentes. Sem medo de emitir suas opiniões, até mesmo quanto a manter a ordem social para o bem da democracia.

  15. Excelente entrevista, para mim, super bem posicionado o General, a única pergunta que eu gostaria que vocês tivessem feito é sobre as urnas eletrônicas e a impressão do voto, e se realmente o exercito está com sua equipe de TI investigando a possibilidade de fraudes, e se houver qual a atitude dele.

  16. Estou pasma! Referir-se a Estados de Exceção é uma ameaça e tanto. Back to the 50`s / 60`s ? Estamos fazendo uma viagem ao passado e não nos demos conta?

  17. Uau!Há quanto tempo eu não via esse termo "Estado de Sítio". Isso me remete à infância, anos 50, quando tomei conhecimento dessa expressão, sendo ela recorrente desde 1945. Lembra-me o suicídio de Vargas, em 24/8/54. E o consequente "Estado de Sítio" em 1955. Tenho na memória quando, aos 9/10 anos, junto com a molecada fomos ver o "Estado de Sítio" - uma barricada perto de um quartel. Em nossa inocência, embora não alienada, achávamos que "aquilo" era o Estado de Sítio. Rsrs,nunca esqueci!

    1. É um instrumento que está previsto na CF em casos de situação de extrema gravidade. Não vejo nenhuma incongruência

  18. Crusoé, Crusoé, a legenda da foto do Bolsonaro com o general Mourão está e desacordo com o texto da entrevista e com manifestações do primeiro... Distorceram a troco de quê?

  19. O Gal. Mourão é um homem lúcido, preparado em seu metiê, apto a ser um vice. Sobretudo, é um homem direto e sem meias palavras. Basta de homens hesitantes, reféns do politicamente correto e despreparados. Basta de covardes inoperantes.

  20. Minha infância e adolescência vivi enquando os militares gaovernavam. Me lembro com clareza da liberdade de ir e vir, de possuir nossas próprias armas, da segurança de dormir com a janela aberta, do respeito pelos mais velhos e pelas diferenças, da qualidade da escola pública, do pleno emprego e do crescimento econômico acelerado. Quero que esse tempo volte, apesar de tanto tempo perdido com essa pseudo-democracia, ainda há esperança.

    1. Bons tempos em que tínhamos segurança nas ruas, bom material escolar, professores respeitados e saúde (com os medicamentos fornecidos) para a população.

    2. Concordo totalmente. Precisamos restaurar a moral, a ética, os bons costumes. Espírito de patriotismo. O cidadão brasileiro de hoje, com raras exceções, não sabe cantar o hino NACIONAL!

    3. Faço das suas as minhas palavras. Portão das casas dormiam só com trincos ou tramelas...

  21. O que dois militares entendem de liberalismo e empreendedorismo sendo que a vida toda serviram ao estado. Isso não vai dar certo, não tem como dar certo, já vimos esse filme antes, é a mesma receita que nos levou ao atraso e a dívida externa, inflação e aumento da pobreza. O Brasil não é um quartel. O que Bolsonaro fez pelo Rio nesses quase 30 anos de vida pública, nesse período o Rio só piorou. Não há receita mágica na força, isso é loucura.

    1. Claro, claro. Entende mesmo de liberalismo gente como Ciro, Tirana de Xale, Alckmin, Cabo Dacciolo..., né mesmo? Haja.

  22. Não pega bem, um candidato a vice presidente da república, usar determinados palavrões ! Existem palavras mais sóbrias para expressar o pensamento...

    1. Quais palavrões? E a senhora acha que pega bem um presidente eleito pronunciá-los aos montes? Lula fazia isso o tempo, e com termos que fazem o "para caceta" e o "pô" do Gal. Mourão parecerem o que, de fato são, termos já adotados pelo coloquial e sem ofensa alguma. Haja.

  23. Para quem não é assinante fica só o resuminho tosco visível né? Achei bem diferente o contexto da entrevista do resuminho. Não sigam o caminho da Foice e outros.

  24. Me preocupa a confusão de intenção com capacidade de execução. O Bolsonaro claramente não tem demonstrado capacidade de administrar.

  25. De tanto corromper,roubar,se locupletar com os governos o eleitor se cançou.E mais:debocharam.O discurso dos politicos tradicionais eh insuportavel,decorado e sempre o mesmo.So ficou uma saida:Bolsonaro-Mourao.O eleitor entende a entrevista porque sincera,clara e obvia.Eh o que ele tambem pensa.Quem viver vera!

  26. Pode ser sensato. Entretanto, é da classe dos privilégios. Sempre puxando para seus extratos e, por conseguinte, pesa sua fala invocando privilégio para o estrato militar. Em suma, mais um do mesmo. Fala o que os que o apóiam querem auscultar.

  27. Excelente entrevista, tudo que o Brasil precisa para o momento atual: uma chapa de candidatos à Presidência patriotas, sérios e, sobretudo, com um discurso "politicamente incorreto".

  28. Vivo a saga do personagem Santiago do Alquimista de Paulo Coelho. Há muito procuro meu tesouro fora do meu pais de origem. Agora, caso seja consumada a eleição da chapa Jair/Mourão, terei a certeza de que meu trabalho para encontrar meu tesouro no meu país será recompensado.

  29. Sempre me pergunto, porque o modo de ser político sempre tem de tergiversar sobre temas debatidos. Vejo clareza e posição do Gal Mourão no que fala. Li Raízes do Brasil e considero um dos livros obrigatórios para entender nossa sociedade. Talvez o Gal não devesse trazer o esteriótipo para o debate político, pois será usado contra ele. Mas vejo, sinceramente, que devemos refletir profundamente sobre o comportamento em geral das pessoas na sociedade brasileira.

  30. Otima entrevista. Uma pessoa sensata, esclarecida e objetiva,diferente dos que estamos acostumados a ver. É de pessoas assim que precisamos ,para o Brasil voltar a ser uma Nação.

  31. Parabéns Gal.Mourão, por sua entrevista,que é bem clara e lúcida,fazendo-nos lembrar nosso lema de nossa bandeira,"ORDEM E PROGRESSO", simples,não ? Para isto, tem que ter á determinação de reerguer o nosso BRASIL. Para frente e para o alto.

  32. Excelente entrevista. Pontos polêmicos (para a imprensa) foram abordados, mas respeitosamente. Talvez por se tratar de um general..... Quanto ao General Mourão, homem lúcido, corajoso, valente, verdadeiro, leal, cultivador dos verdadeiros valores morais. Capitão Bolsonaro, em dobradinha com o General Mourão, é tudo o que o Brasil precisa para se tornar uma Nação respeitável! Acho que vai ser no primeiro turno!

  33. Coerencia irretocavel. Precisamos de mais homens públicos com esta capacidade e visão. Já havia decidido votar em bolsonaro,até por falta de candidato melhor. Agora, com o Mourão de vice, questão fechada.

  34. Faço continência para o senhor, General! A chapa Bolsonaro-Mourão me infundem confiança e esperança de dias melhores para o Brasil!

  35. Acho que o General Mourão seria um ótimo Chefe de Estado. Demonstra, nessa entrevista ao CRUSOÉ, que raciocina com mais calma e competência do que o Bolsonaro. Mas desafio entre os eleitores, quem tenha melhor visão problemática de nossa pátria do que esse oficial brilhante, coerente e que, ao lado do Bolsonaro (se o ouvir) transformando o capitão (não pela patente militar) em um excelente Chefe de Estado. Esse é o quadro. Vamos ver se funciona para o bem da pátria de 208 milhões de patrícios.

  36. A prioridade do Brasil é o restabelecimento da ordem. O Brasil precisa de homens como o general. E terá se depender do meu voto. Chega de anarquia e ladroagem.

  37. Impressionante a constatação. De 78 comentários menos de 4 contrários! Vai ser primeiro turno! Somos, naturalmente, cabos eleitorais. Precisamos conversar com os indecisos. Um MORO encomoda muita gente, um MOURÃO encomoda, encomoda muito mais!

    1. Parabéns pela humildade. Coerência é tudo, meu patrício. Vamos qye vamos eleger esa dupla para reorganizarmos o país.

  38. Eu só espero que se essa chapa ganhar, não crie condições para o aparecimento de novos "malufs", que me parece, gerou alguns milhares de filhotes em todos os níveis (executivo, legislativo e judiciário também), nos levando a esse caos institucional de hoje. A lei deve ser para todos, todos mesmo.

  39. O Movimento de 64 impediu que os comunistas tomassem conta do país. Só isso já o torna o que de melhor aconteceu em toda a história do Brasil.

  40. Bom...se eleitos, chamem mais uma meia dúzia de verde oliva de boa safra, com o mesmo perfil do Gal. Mourão, coloque-os nos ministérios estratégicos e quem sabe sairemos deste caos político, social e econômico. >>Bolsonaro disse que vai chamar a "tropa", espero que ele cumpra o prometido.

  41. Gostei muito da entrevista do Gal,..Mourão! Eu acho até que ele dá mais equilíbrio ao Bolsonaro, pois é mais ponderado, mais estudioso e mais vivido!

    1. NÓS GOSTAMOS TAMBÉM DESSA DUPLA ALTAMENTE PATRIOTA!!

  42. Lúcido o General. Precisamos eliminar o preconceito com os militares. São bons como os engenheiros, os médicos, os professores, os economistas. E por serem mais disciplinados que a maioria, têm mais foco nos resultados. Democracia, ordem e progresso. É o que precisamos.

  43. excelente reportagem.Concisa.Deu para perceber quem é o general;.Espero com a graça de Deus que Bolsonaro Mourão seja a salvação deste pobre brazil...

  44. É isto aí general Mourão, falou tudo o que 95% dos brasileiros apoiam. Queremos:segurança, saúde, educação, ter nossos empregos, ganhando pouco ou muito, moradia digna, criar nossos filhos do nosso jeito e acima de tudo preservar nossa liberdade de pensamento, por issi votamos em vocês. Fora comunismo para o inferno onde é seu lugar. O politicamente correto caindo por terra.

  45. Não iria votar mais nesse país. Mais com certeza essa chapa terá meu voto. Quanto a pena de morte, gostaria que fosse inserida no Brasil, e para corrupção também. Só assim votarei para deputados e senadores.

  46. Simples, objetivo, arejado, direto. Eu já ia votar nessa chapa mesmo, mas a entrevista só aumenta a minha convicção de que é a melhor para o Brasil.

    1. Tendo meu voto já decidido, creio que a franqueza e coragem expressadas pelo vice de Bolsonaro trarão muitos e conscientes novos apoios, especialmente entre os desencantados e indecisos...

  47. Vejo equilíbrio e coerência nas palavras do General. Nossa realidade é cruel. Devemos encará-la de frente e sem utopias. Essa "cultura do compadrio" só mudará com muito foco na educação de nosso país. Bons exemplos devem ser seguidos pelo mundo afora.

    1. É confortante sabermos que por trás da corrupção virão homens sérios e muito preparados. Nas escolas militares eles tiveram a melhor Educação que alguém poderia almejar para os próprios filhos. Depois eles cursaram complementos como Estado Maior, Escola Superior de Guerra. Vamos entregar o Brasil para quem tem do melhor para o Poder Executivo Brasileiro. Ninguém mais no poder pessoa como Lula e seus seguidores!! Se eu fosse Moro teria pedido a Justiça Eleitoral o extermínio do PT, PCdoa.

  48. Muito boa entrevista, parabéns ao Caio e Eduardo, o general é firme e direto, fala o que o povo brasileiro pensa, será um excelente vice-presidente. É o que esse País precisa, ordem e honestidade. abs.

  49. Nada a reparar ao que falou o General. Aliás, demonstra um amplo conhecimento da situação nacional, nao apenas sociologico auferido de livros, mas de trabalho de campo ao longo de geracoes ao constar o que fala do homem brasileiro, submetido a iguais condições, sob o manto da disciplina e da ordem militares, e possivel revelarem muito mais claramente suas peculiaridades.

  50. Excelente essa entrevista. Gostei bastante dos posicionamentos do Mourão. Subscrevo praticamente tudo. Certamente meu voto já está garantido.

  51. Excelente entrevista. Se olhar se olhar sem preconceito, perceberá que o cabra é inteligente, bem informado e nada preconceituoso. Apenas direto e sem meias palavras.

  52. Sou reservista há 62 anos. Orgulhoso de ser. Tinha uma imagem distorcida do general Mourão. Gostei do BOM SENSO que ele demonstrou na entrevista. Sou brasileiro, como ele, quero o melhor para o meu país. Estou em posição de sentido, General, continencia!

  53. Entrevista perfeita! Respostas firmes e objetivas. Realmente, o General Mourão só vem somar na chapa com Bolsonaro! Tenho que admitir, que quando foi escolhido, fiquei em dúvida, se era o melhor. Hoje tenho certeza!

  54. Excelente. Penso que não poderia ter falado melhor. Precisamos de gente firme. Com qualidade. Senão será morte lenta ou sair do país. Não te engane. Mulher parece boboca, mas só algumas. Mas não é não. As normais são a favor. Mulher pode pensar como eles dois. Viva o Enio que não parece bobo também. Amém.

  55. O Gal Mourão revela ser tudo q se esperava de um grande quadro das FFAA;caráter,objetividade,competência,inteligência,civismo e caráter.

  56. Taí, sem essa de ficar em cima do muro. Se forem eleitos, o país terá conserto. Sem violência, mas com pulso forte , energia, respeito e tolerância zero com a bandidagem, inclusive de colarinho branco. Ė o que o país está precisando.

  57. Muito boa a entrevista, realmente esse assunto já saturou,graças as forças armadas ficamos livres do comunismo,mas nós últimos anos a esquerda vem batendo na mesma tecla e como uma mentira repetida pode ser distorcida a verdade tática do Lula ,mas a história tá aí basta ler, no livro certo,porque até nas universidades a história foi distorcida pelo os professores esquerdistas,tomara que o Brasil deixe pra trás o passado e caminhe rumo a um futuro sem as divisões entre raça ,cor,pobre ,ricos

  58. Nós, brasileiros, estamos órfão de pai e mãe, procurando um porto seguro. Nosso judiciário tem soltado bandidos deveras conhecidos, coisa que não deveria haver,mas é o chefe do fulano e o compadrio do beltrano, é a fortuna do ciclano, e assim vai. Precisamos é viver sobre o império da lei. Precisamos, urgentemente, acabar com a certeza da impunidade, pois nós, os pagadores de impostos, não passamos de pagadores de impostos, comendados por bandidos deveras conhecidos.

  59. Anistia é Anistia, ou não é Anistia?!? Quantas décadas mais precisaremos para virar a página? Essa conversa está saturada e poluída de revanchismo ideológico por culpa de 13 anos de petismo. A geração que viveu plenamente o período já se encontra no ocaso da vida. Os questionamentos devem ser feitos sobre o futuro senão continuaremos andando em círculos. Seja qual for o rótulo, já foi, passou. Bater no assunto só demonstra despreparo. É história. Não é plano de Estado. Livrem-se dos ranços.

    1. De acordo. O passado passou. É pra frente que se caminha.

    2. Será que daqui à 10 anos ainda estaremos preocupados com "golpes" civis ou militares? Ainda estaremos discutindo esta filosofia empoeirada. Tal qual se discute hoje o cadáver do "comunismo"? Se assim for, não sobra espaço para mais nada. Nossas atenções desviadas do foco abrem espaço para as maracutaias do poder. Eu era jovem durante os "anos de chumbo". Agora, passados 50 anos, é hora de virar a página. Já sofremos dos dois extremos, direita e esquerda. Não há mais novidades. Vamos atualizar.

  60. Foi libertador ler essa entrevista. Penso exatamente como ele, em todos os itens comentados. Digo mais: chega do politicamente correto que pode destruir tudo: família, economia, educação, segurança, país. A barbárie está logo atrás do policitamente correto. É preciso força sim, leis rígidas, ordem muita ordem; o progresso e a vida dependem disso. O ser humano teve que se unir para defeder-se outros animais. Hoje também. Temos que nos unir para fugirmos dos bandidos, espertos e os da esquerda.

  61. Em quais Países ainda se perde tempo discutindo ideologias de direita e de esquerda ? Não fosse a nossa " pobreza intelectual " teria eco esse " conversa mole " entre nós.

  62. Segurança , saúde e educação para a sociedade é como o ar e a água para a vida. É um discurso surrado e enjoativo. Nada disso se consegue no Brasil de hoje sem Ciência , tecnologia avançada , desenvolvimento industrial ( agronegócio também precisa de tecnologia ) e empregos qualificados. Em 64 alinhar com os Russos seria catastrófico. Os militares construíram empresas de base mas faltaram , o 2º e 3] estágios: máquinas e bens de consumo leve.

    1. Luiz, menos impostos permite que as empresas melhorem e invistam em tecnologia, equipamento, etc. Menor preço, maior venda e ampliação da produção. E isso melhor o índice de empregos.

    2. A mídia de hoje leva conhecimento geral à população e esta vota por seus interesses. O Collor tinha um discurso desenvolvimentista por isso foi eleito em 89. Não o aplicou inteiramente na prática e desiludiu. O Povo não admite " "política sangrenta de segurança ". Emprego e vigilância é o melhor caminho. Não ouço ninguém falar em projetos crie empregos permanentes ( indústria moderna e competitiva ). Saúde , segurança e educação sem emprego ?

  63. Pois é general, eu também sou a favor da pena de morte. Contra o aborto, mas a favor da pena de morte! A chamada elite intelectual brasileira verdadeira tem que deixar de lado a hipocrisia e o "politicamente correto" criado pela esquerdalha e assumir a responsabilidade inerente à participação da reconstrução do nosso país. Bolsonaro 17!

  64. Em mais de 50 anos de cidadania, é a primeira vez que se tem a situação surreal de um general ser comandado (?) por um capitão. Não seria quebra da hierarquia?

    1. Ambos estão reformados, portanto não há quebra de hierarquia.

  65. Confio nesta linha especialmente no momento atual do nosso país! Mas precisamos reconhecer a vergonhosa imprensa comprada q manipula a opinião pública!

  66. excelente matéria... falou com clareza, e sem "ofender" aos ouvidos melindrosos...faz décadas que não temos pessoas com esta postura... reflexo do tipo de formação de caráter.

  67. Mourão simplesmente disse o que a maioria do povo brasileiro pensa.... lógico retirando os tais politicamente corretos. Essa praga que os esquerdopatas inseriram na cabecinha do povo. Sou contra as cotas: sou taxada de racista. É assim, você discorda é taxado. Avante Brasil.

  68. Dá-lhes general!! Esta geração bunda-mole e desrespeitosa com tudo e com todos, que sequer sabem o que de fato querem pra si, não estão acostumados com o império da lei e da ordem. Seja bem vindo!!!

  69. Simplesmente fantástico, pela clareza e coerência. Apenas os defensores do famigerado politicamente correto ousam discordar. A verdade às vezes dói. Mas impõe-se que seja dita com todas as letras. PARABÉNS GENERAL.

    1. Aproveite e vá ajudar e recolher em sua casa os venezuelanos que estão fugindo da ditadura. Não seja hipócrita.

    2. Corre, sim!!! Aliás, recomendo Cuba, Venezuela, China...mas vai logo!

    3. No caso da Venezuela, leve papel higiênico ok ? Boas férias lá.

    4. Linda, há outras opções, como Cuba e Coréia do Norte. Boas férias.

    5. Linda, caso prefira outras opções, experimente Cuba ou que sabe Coréia do Norte

    6. Minha querida..... vá correndo passar férias na Nicarágua ou na Venezuela.

  70. Parabéns pela entrevista, assim a Crusoé pode mostrar as ideias desse grande brasileiro, MOURÃO, que, com BOLSONARO, vão tornar o BRASIL um país digno de se morar!

  71. Claro e límpido. General Mourão agrega muito ao voto em Bolsonaro pela honradez e coragem típicas do bom soldado. O Brasil precisa dessa estirpe de homens para sair da calamitosa situação em que se encontra, imposta por anos seguidos de corrupção dos costumes, desrespeito à ordem, aparelhamento do governo, da imprensa das escolas e universidades. Ou o Brasil retoma o curso correto ou vira uma Nicarágua gigante. Falta pouco.

  72. Francamente, gastar tempo e tinta com esse troglodita? Qual a frase dita por ele que ainda não tínhamos ouvido de outro assemelhado? Aconselho a incrementarem as reuniões de pauta.

    1. Você deve ser mais um dos que sofreram lavagem cerebral!

    2. Se você quiser entrevistas com esquerdistas não faltam revistas (virtuais ou físicas) para lhe satisfazer. O que você parece realmente querer é impedir que os conservadores e direitistas tenham voz.

    3. O Sérgio não entendeu nada, e o tal analfabeto funcional

    4. Pode esclarecer qual frase não está correta? Se situa rapaz.

    5. ACONSELHO A VC REVISAR A VIDA QUE VIVEMOS NO BRASIL. PODERÁ VIR A CONCORDAR COM ELE, SE TIVER ESSE PODER DE ANÁLISE EQUILIBRADA E SENSATA. ME PARECE QUE ESTÁ CEGO AO QUE EXISTE DE REAL.

  73. Simples assim! Falar a verdade nesse país o sujeito é tachado de homofóbico e racista....Agora estão encontrando militares com instrução e capacidade para responder. PARABÉNS GENERAL BATEU PESADO E COM CLASSE.

    1. PARABÉNS GENERAL POR SUA ENTREVISTA. EXCELENTE. BOLSONARO NOSSO PRESIDENTE.

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