Governo Lula entra para o cartel dos chantagistas do petróleo
Como explicar que um governo com a pretenção de ser “sustentável” tenha decidido se associar à OPEP, cujo único objetivo é controlar os preços do combustível
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Uma das inovações mais surpreendentes da política externa de Lula em 2023 foi o anúncio, em plena COP-28 – quando o Brasil estava tentando convencer o mundo de que seu programa de transição energética era para valer – de que ele também estava se tornando um país associado à OPEP, a organização dos países produtores de petróleo, dominada pelos grandes exportadores árabes de óleo cru. Paralelamente, se anunciou também que a Petrobras estava dando início a novas perfurações tentativas na faixa equatorial do Atlântico Norte e na própria Amazônia. Como diriam alguns, uma no cravo, outra na ferradura; ou seja, a despeito de apregoar seu engajamento na redução do recurso a combustíveis fósseis, para combater o aquecimento global, o Brasil estava igualmente dando consistência a seu novo status de grande produtor e exportador de petróleo.
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Comentários (3)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2024-01-30 04:15:24É o engodo lulista versão exportação
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-01-28 09:21:32Ele faz isso porque é um ignorante. Onde pisa faz um discurso para agradar a plateia, mas não sabe concatenar suas. Spo espero que o Mundo consiga separar o joio do trigo, e veja que o Brasil não é só feito de imbecis como Lula, os esquerdalhas e os luloafetivos. E desejo muito que Lula deixe o cargo bem antes do que é previsto.
JOAN
2024-01-26 11:24:01Deve ser por essas e outras que, nunca antes na história desse país, o Brasil foi tão respeitado lá fora. Socorro, Odorico Paraguaçu.