O homem que sabe
Atende pelo nome de Enéas Bueno uma peça chave do quebra-cabeça que procuradores da Lava Jato estão montando como parte do esforço para avançar sobre o submundo do Judiciário. Bueno, que chegou a ser preso meses atrás, era um dos principais diretores da entidade que distribuía generosas propinas a autoridades em nome das empresas de...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Atende pelo nome de Enéas Bueno uma peça chave do quebra-cabeça que procuradores da Lava Jato estão montando como parte do esforço para avançar sobre o submundo do Judiciário. Bueno, que chegou a ser preso meses atrás, era um dos principais diretores da entidade que distribuía generosas propinas a autoridades em nome das empresas de transportes do Rio. Entre outras funções, ele mantinha laços estreitos com magistrados de diferentes esferas do poder e é visto por quem entende do setor como uma bomba ambulante, caso resolva aderir à decisão de seus antigos chefes de fazer delação premiada. Essa frente de investigação da Lava Jato, por sinal, já mapeou fartos indícios de que pelo menos quatro desembargadores fluminenses estavam no bolso da máfia dos ônibus.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Ana
2020-03-17 10:54:47Está cada vez mais explícito a podridão instalada nos órgãos públicos,isso é muito grave,pois põe em risco o estado democrático de direito,avacalhando-se as instituições pode se instalar o caos e a desobediência civil
José
2020-03-16 00:30:07Pessoal, vamos olhar os fatos com um certo otimismo. Tudo isso, judiciário e legislativo podres, sempre aconteceu. Mas não se falava nada. Agora tudo está escancarado! Ninguém mais é imune à divulgação das falcatruas. Falta punir com mais rigor e isso cabe a nós. Pessoal, assim que passar essa crise do Corona vírus, é todo mundo nas ruas exigindo: Prisão após condenação em 2ª inst. Fim do foro privilegiado para todos. É isso! Temos que agir.
MAURICIO
2020-03-15 14:57:43É horrível viver em um pais onde não se é possível ter orgulho dele. É terrível viver em um pais onde suas instituições não são respeitadas, pois seus integrantes, não se dão ao respeito. Até aonde vai isso?, espero que se exista outra vida, eu possa ter o direito de escolher não nascer em um pais desgraçado como este.
Fatima
2020-03-15 11:43:34O judiciário é o flanco decisivo no combate aos corruptos. Ali se escondem as chaves do sistema apodrecido. Quando realmente acessado pela LJ a desconstrução da corrupção começará a ruir.
Aparecida
2020-03-15 07:19:21Que país pode crescer com um judiciário desses? Infelizmente, jamais...
Marco
2020-03-15 05:34:38A matéria poderia estar mais aprofundada...
Ayrton
2020-03-15 00:23:10Só está faltando este “nobre Poder” para realmente passar a limpo nosso nobre País, vamos limpar tudo.
Hélio
2020-03-14 14:31:02Até a justiça no Brasil é bandida , ou melhor os representantes bem remunerados que deveriam ser imparciais são cúmplices de bandidos
Marco
2020-03-14 07:25:29Se o Éneas Buenos não sofrer um infarto “forçado” antes de abrir a boca, está operação atinge em cheio o nosso tão querido Min. Gilmar Mendes.
Eduardo
2020-03-14 01:19:32Presto homenagem aos heróis do MP e da Lava-Jato. Não deve ser fácil trabalhar por anos para ver tudo ir pelo ralo com uma canetada de um desembargador, ou Ministro corrupto de tribunal superior; ou por uma “lei”, votada às pressas, na calada da noite, por nossas nobres excrescências.