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Edição 090

A primavera persa

Estudantes vão às ruas do Irã para protestar contra a teocracia, mas há dúvida se a sua força é suficiente para derrubar os aiatolás

Crusoé
4 minutos de leitura 17.01.2020 02:03 comentários 10
Manifestações contra o regime iraniano na semana passada: movimento espontâneo e sem lideranças
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Assim que o governo do Irã admitiu ter lançado um míssil contra um avião ucraniano, matando 176 inocentes, estudantes retomaram protestos pedindo o fim do regime e a morte do líder supremo Ali Khamenei. As manifestações causaram curto-circuito na propaganda oficial, que buscava unir os iranianos após a morte do general Qassem Soleimani, atingido por um drone americano. Há grande dúvida, no entanto, sobre a possibilidade de os descontentes conseguirem derrubar o regime dos aiatolás. Não há, dentro do país, grupos organizados da sociedade civil nem partidos de oposição, tampouco militares dissidentes, que possam ser os protagonistas de uma nova revolução.


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Comentários (10)

Leandro

2020-01-22 21:25:25

Um regime teocratico q mata millhoes de pessoas e'uma contradicao de um lado e e'ridiculo do outro. Governar um pais com base em leis religiosas e governado por religiosos q decretam pena de morte nao cabe mais nesse mundo.


Luiz

2020-01-19 08:37:38

Tomara que eles consigam acertar. Nós temos que pensar no Brasil, por enquanto.


Alvaro

2020-01-18 14:00:12

Não faz nenhum sentido no planeta que existam Estados e/ou nações que sejam governadas por grupos religiosos. O mundo carece de modernização intelectual em algumas de suas regiões, mormente na Asia e Oceania. Esse amalucados aiatolás, por exemplo, nada mais são do que um grupelho fantasiado de ditadores imbecís, inescrupulosos e sanguinários, que arrasaram com o Irã, antes deles, uma nação organizada e que se modernizava a olhos vistos.São os mesmos vilões de sempre. Alvaro Costa/df


IAS

2020-01-18 06:05:35

O que ocorre em torno da uma teocracia do oriente, por aqui ocorre em torno de uma cleptocracia, ambos deixando como consequências o atraso e a pobreza de seus povos.


Lucia

2020-01-18 02:12:33

O jovem iraniano não aceita mais tanto atraso e repressão. O fundamentalismo vai chegar ao fim dentro de duas décadas, no máximo! A globalização colocou uma minhoca na cabeça do iraniano: é possível viver a vida de maneira prazeirosa, sem o aiatolá do lado para perturbar o juízo! Tomara a Alah que consigam a tão sonhada liberdade!


Uira

2020-01-17 15:52:24

Para um sistema rachar por dentro, as contradições dele devem ficar expostas e patentes. Quais são as contradições da teocracia iraniana. Quem vai substituir quem é o que menos importa. Nesta altura do campeonato, qq nome que surja provavelmente será uma escolha ruim considerando-se o desenrolar dos eventos.


Uira

2020-01-17 15:50:22

Que tipos de casos foram abafados pelo judiciário iraniano ou a eclesiastia? Quem são os abusadores? Pq os abusados são mais do que óbvios: os no segmento composto pela parcela mais vulnerável e fanática da sociedade iraniana. Quando uma avalanche de escândalos brota, até o maior dos ignorantes é incapaz de continuar ignorando a realidade, ou tem que fazer isto ao custo de se alienar completamente. Dependendo do teor dos segredos guardados, pode até ser que os aiatolás se “convençam”.


Uira

2020-01-17 15:39:06

Imaginem quantos abusos e crimes não se tornam possíveis quando se mistura religião com o Estado, de um lado o poder de coerção psico-dogmática, do outro o poder de coerção psico-fisiológica. Parte do poder dos aiatolás está exatamente no controle da informação, o que é que eles esconderam ou ajudaram a esconder ao longo dos anos? Que segredos que abalariam ainda mais a confiança da sociedade na teocracia iraniana jazem só esperando serem desenterrados?


Uira

2020-01-17 15:33:15

Em um regime repressivo que não permite o livre fluxo de informações, quantos abusos, violações, crimes não são cometidos por poderosos e ficam impunes? Quais tipos de crimes podem ter sido cometido por gente ligado aos aiatolás e gente que faz parte do clero religioso no Irã? Uma coisa é a religião, outra são os indivíduos, como se sabe, para que alguém em uma posição de poder se sinta à vontade para perpetrar abusos e cometer crimes basta a CERTEZA DA IMPUNIDADE.


Gilberto

2020-01-17 13:21:54

Infelizmente o oriente médio não consegue conviver harmonicamente sem um sistema ditatorial, haja visto o Iraque e a Libia, onde tem diversas facçoes ditas muçulmanas que são extremamente antagonicas e se transfomam messe conflito permanente como são esses paises.


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