LeandroNarloch

Não caia no alarmismo contra os agrotóxicos

12.07.19

Ambientalistas têm se debatido contra a aprovação mais frequente de agrotóxicos pelo Ministério da Agricultura. A crítica me parece motivada mais por razões políticas que ambientais. Do ponto de vista da saúde pública e da natureza, a chegada de novos produtos e substâncias é uma ótima notícia para o Brasil. Abaixo, quatro motivos para ignorar o alarmismo dos ambientalistas.

1. O erro sobre agrotóxicos
O repórter e ambientalista André Trigueiro contestou a estatística da FAO que coloca o Brasil como o 44º país no ranking de uso de agrotóxicos por hectare. Baseia-se numa declaração da geógrafa Larissa Bombardi, da FFLCH-USP. Segunda ela, a estatística da FAO incluiria também as extensas áreas de pastagens do Brasil, que diminuiriam a média brasileira.

Isso simplesmente não é verdade. A estatística da FAO divide o consumo total de defensivos no Brasil (377 mil toneladas) pela área de cultivo (87 milhões de hectares), chegando ao número de 4,31 quilos por hectare. Se considerarmos também pastos ativos e inativos (no total, 283 milhões de hectares), o número brasileiro ficaria em 1,33 – um dos menores do mundo.

É um absurdo não ter verificado uma informação tão relevante.

2. Mais variedade não significa mais quantidade
Um risco ambiental dos pesticidas é o acúmulo de resíduos em rios e lençóis freáticos. Esse acúmulo é mais frequente se os produtores usam demais uma única substância, em vez de várias com menos intensidade. Se o governo libera o uso de novas moléculas, a diversidade aumenta – e cai a chance de problemas com o excesso de resíduos.

3. Novos produtos tendem a causar menos impacto
As indústrias químicas costumam atender a demanda de cada época. No passado, preço e a eficiência falavam mais alto que o impacto ambiental; hoje não é bem assim. A Anvisa segue a regra de só autorizar produtos que causem menos impacto que similares no mercado. Para retirar os mais nocivos sem atrapalhar a produção de alimento, é preciso liberar os menos prejudiciais.

Veja o caso da atrazina, uma das substâncias mais usadas no Brasil, principalmente em milharais. Técnicos me contaram que a atrazina é uma molécula móvel – com muita facilidade chega cursos de água. Aparece em metade das análises de rios e lençóis freáticos de São Paulo – ainda em quantidades bem inferiores ao limite recomendado. Para evitar que a atrazina se torne um problema, é preciso que o governo aprove a venda de substitutos menos nocivos.

Das aprovações da Anvisa este ano, quase todas são de genéricos de substâncias já utilizadas. Entre genéricos e novas moléculas, há mais de mil produtos à espera da análise da Anvisa, alguns há sete anos. Quem se preocupa com o meio ambiente deveria criticar o governo pela demora — e não pela agilidade — em aprovar ou reprovar os agrotóxicos.

4. Países mais longevos são os que mais usam agroquímicos
O Japão encabeça quase todos os rankings mundiais de uso de defensivos. Seu consumo equivale a dois terços dos números do Brasil, que tem uma área de cultivo quase vinte vezes maior. Essa liderança não impede que o Japão tenha a maior expectativa de vida do mundo – 86 anos para os homens.

A longevidade, aliás, é um traço comum de outros grandes consumidores de defensivos, como a Coreia do Sul, Holanda, Bélgica, Israel ou Nova Zelândia. Países que usam mais química no campo costumam ser mais prósperos, ter comida mais barata e melhor medicina.

Já entre os lugares que, segundo a FAO, menos consomem defensivos em todo o mundo estão Etiópia, Quênia, Congo e Cazaquistão.

Japão ou Etiópia? Nova Zelândia ou Cazaquistão? Deixo que o leitor decida onde é mais agradável viver.

Leandro Narloch é jornalista e autor do 'Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil'.

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  1. Gostei muito desta reportagem, pois o que mais ouço e que o atual governo “ abriu as porteiras para liberar agrotóxicos “. Só que os esclarecimentos de Narloch me tranquilizaram e deveriam ser, amplamente, divulgados nas redes sociais. Vou “ espalhar”.

  2. A questão não é o percentual de defensivos que o Brasil ou Japão utilizam em sua agricultura. A questão é a “narrativa” e o “ativismo” envolvidos na discussão e os interesses econômicos também envolvidos na questão por países e ONGs que tentam minar a concorrência brasileira no comércio internacional. À quem atende a publicidade negativa ao Brasil, em questões ambientais? Essa guerra de números e informação poderá inclusive o acordo do Mercosul e a UE

  3. Quem conhece toxicologia dos defensivos agrícolas, sabe da segurança de seu uso. O problema maior reside na falta de orientação ao produtor que os usa, onde ocorrem as intoxicações.

  4. Esse é um ponto de vista que merece atenção, produtos mais inovadores tendem a ser menos tóxicos. E os que forem reprovados não podem ser usados. Respeito. Por outro lado, existe a discussão que o plantio orgânico pode sustentar a população mundial. “Organic agriculture in the twenty-first century. Reganold &Wachter Nat Plants. 2016 Feb 3”

  5. Excelente ponto de vista!!! Os defensivos agrícolas são fundamentais para o aumento da produção e, por fim, à alimentação de uma população mundial que só cresce.

  6. É curioso. Se houvesse correlação estatística entre uso de defensivos agrícolas e a incidência de alguma enfermidade os ecohistéricos não hesitariam em alardeá-la em praça pública. Agora estão irritados porque o colunista mostra correlação entre uso de defensivos e alta expectativa de vida.

  7. A Índia vive batendo recorde na produção de arroz e usa como pesticida coca-cola e pepsicola. Os ambientalistas são contra ? Problema deles. O produtor precisa de mercado concorrente na venda de pesticidas ou melhor defensivo agrícola para diminuir seus custos de produção. Os ambientalistas lembram os climatologistas defesores da teoria do efeito estufa do aquecimento global. Sempre defendendo seus interesses com um pretexto, que muitas vezes não pode ser provado como verdadeiro.

  8. Só faltou dizer que agrotóxico engorda e faz crescer. Tentar fazer relação direta entre o consumo de agrotóxicos e longevidade não me parece certo. Em alguns países se vive mais pela disponibilidade de alimentos, vacinas, acesso à medicina, à água, a esgotamento sanitário, segurança pública de melhor qualidade. Não tem nada a ver com maior intensidade de uso dos agrotóxicos. O assunto merece uma abordagem científica e mais profunda. Essa de agora parece panfletária de sinal trocado.

    1. Ter comida disponível ajuda na longevidade também. Com pesticidas, há uma diminuição da perda durante o plantio, e os alimentos duram muito mais após colhidos... é bem fácil experimentar em casa. Compre orgânico e não-orgânico/bio e veja quanto dura cada um na geladeira.

    2. O Antônio é o típico robô virtual, não tem conhecimento nenhum sobre a correlação, tantas vezes já estabelecida, pois robô não se informa, é carregado com informação, não pensa, concatena blocos, e não pode se irritar quando algum idiota correlaciona alta da expectativa de vida com a ingestão de veneno. Se não é robô, pior, é cretino mesmo, e isso pode até ser causado pela ingestão constante de agrotóxicos, que prejudicaria a função tireoidiana. Não se preocupe, você viverá mais.

    3. Se houvesse correlação estatística entre uso de defensivos agrícolas e a incidência de alguma enfermidade os ecohistéricos não hesitariam em alardeá-la em praça pública. Agora estão irritados porque o colunista mostra correlação entre uso de defensivos e alta expectativa de vida.

    4. Na mosca, Silvia, Narloch, este cara-de-pau, se faz parecer científico ou racional, mas apenas apela ao velho truque de sofismar, parte de pressupostos falsos e conclui com arremedos de verdades que só o são para os trouxas de plantão. Ele e Duda têm medo das verdades que ameaçam o seu mundinho de faz-de-conta-que-tá-tudo-bem. Aprenderam a ganhar dinheiro com truques ilusionistas e viciaram.

  9. Não concordo. Na Bahia, onde moro, as águas fornecidas pela empresa de abastecimento deram positivas em mais de 25 agrotóxicos na maioria absoluta dos municípios, inclusive Salvador e Porto Seguro. Desses agrotóxicos, pelo menos 20 são proibidos na Europa. Comparar o que se usa no Japão com o Brasil é até desonesto. Sem falar o contrabando de produtos muito confiáveis da China. Lamentável. E nem falo da saúde precária dos pequenos agricultores, os mais enganados nessa cadeia.

    1. Como ele disse , cobre ao governo do seu estado principalmente, pela demora em aprovar novos agroquímicos e não pela agilidade, e contrabando é uma questão a ser extirpada quando aprovados novos produtos e com o número maior de opções e o uso técnico correto tende o valor baixar substancialmente, aí cabe o uso de produto nocivo à consciência do produtor. Existem maus caráter em todo lugar amigo.

  10. Finalmente um luz na escuridão! Como Engenheiro Agrônomo que sou, já não aguento mais ouvir as asneiras preferidas pelo Sr. Trigueiro sobre defensivos agrícolas, e esse é o nome adequado! É tanta ignorância e desinformação reunidas que assusta.

  11. Artigo péssimo. O brasileiro não tem mais pra onde correr. Ganhando um salário mínimo, sem segurança pública, em aposentadoria,comendo comida envenenada e se tratando no SUS. E gente estudada jurando que está tudo certo, que é isto mesmo.

    1. E o pior é que, com os constantes aumentos na expectativa de vida, os brasileiros vão passar mais anos ainda comendo muita comida envenada, até morrerem de velhice, lá pelos 80 anos de idade. Absurdo, isso!

  12. O artigo foi esclarecedor e concordo que há muito alarmismo em tudo que diz respeito às tentativa de mudar o rumo do que há mais de 20 anos ficou estabelecido sabe se lá com que intenções. Pelo que já ficou provado em outras áreas sociais, judiciais e econômicas.

  13. Esse André Trigueiro é a desinformação em pessoa em questões ambientais. E quanto aos pesticidas/defensivos agrícolas, estes estao sujeitos à análise do Min Agricultura e da Anvisa. Não me venham dizer que todos são "comprados" pela indústria. Isso é uma ofensa aos órgãos publicos e se fosse verdade, então deveriam os críticos focarem neles e não nos produtores.

  14. E a nova garota propaganda da Globo, Natusa Nery, a quem admirava, alardeando que a Globo é confiável porque todas a notícias são checadas. É tão lamentável constatar que tantos jornalistas respeitáveis tenham que se submeter ao jugo patronal. Que se diz defensor da democracia. Não percebeu ainda que nossos cidadãos deixaram de ser massa amorfa de manobra!

  15. Essa matéria é um verdadeiro festival de sofismas. Além da tolerância às substâncias nocivas no Brasil ser muito menor do que em países europeus, os princípios ativos das novas substâncias autorizadas são os mesmos. Não vamos nos enganar. Quem está patrocinando esta matéria?

  16. Estava até achando a matéria técnica de conteúdo bastante interessante até a comparação de uso de defensivos, agrotóxicos, sei lá, com longevidade e qualidade de vida em países desenvolvidos versus países miseráveis, quando sabemos que isso tem muito mais relação com outros fatores, como a forma como uma nação cuida do seu povo. Japão ou Etiópia? Fala sério.

  17. Muito boa a matéria, não me preocupo muito com agrotóxicos nos alimentos. Gostaria de saber mais sobre o impacto dos agrotóxicos, nos polinizadores e consequências

  18. Bom, é um tema bastante técnico e aos técnicos compete "achar" alguma coisa. os brasileiros repetem muito o que ouvem e lêem nas redes sociais, mas não pesquisam, mais profundamente, os temas. uma pesquisa simples, junto a Drs. da UFV corroboram com a matéria. Uma vez um blogueiro me perguntou se eu acreditava mais no Dr. da universidade do Paraná, uma das maiores autoridades no mundo sobre canola, do que nele blogueiro, que "informava" que óleo de canola é veneno. Enfim, ir além do que se lê.

  19. Retórica barata e ideológica. Se futuramente você tiver um câncer, o colunista aqui estará gastando o dinheiro que ele ganhou nesta revista pra comer, desde sempre, os orgânicos dele.

  20. fabricantes de venenos nunca estiveram e não estão preocupados com saúde pública. O agronegócio de grande escala também não. Daí prá frente é só retórica. ET.: associar longevidade ao consumo de agrotóxicos é um malabarismo e tanto. Confere?

  21. Temos usado cada vez mais produtos de classificação toxicológica branda. Antigamente as melhores opções inseticidas exigiam os "faixas vermelhas". Hoje, a transgênica e os produtos fisiológicos nos permitiram reduzir e poder optar pelos faixa "azul e verde". As ideologias impedem de fazer esse reconhecimento, o tal Trigueiro Global deve apreciar vinhos europeus dos alpes e os alimentos orgânicos, que pelo preço, aumentariam a fome no mundo. Parabéns ao agronegócio brasileiro que sobrevive a isso

  22. Esses agrotóxicos modernos não são melhores que os antigos. Quando a patente está pra cair, eles aparecem com uma novidade pra não diminuir seus lucros.

  23. A reportagem não deixa dúvidas. Levanta os pontos e faz observações que permite até mesmo ao leigo tirar suas conclusões.

  24. Pobre de quem não pode comprar orgânicos, come industrializados e vai chegar aos 40 já dependente de drogas legais. Estudos mostram que o manejo errado tem destruído o microbioma dos campos e ñ há mais nutrientes nos alimentos. o povo perde por ganância do produtor rural.

  25. Informações muito oportunas para combater a cantilena de ambientalistas que dramatizam tudo que contraria a idéia fixa deles sobre ecologia. Mas, é claro, logo eles aparecem com outra estatística bem a seu gosto. E a vida continua.

  26. As pessoas querem alcançar um "padrão de primeiro mundo". Porém, quando o governo começa a adotar medidas que as levarão ao longo do tempo e de verdade a alcançar o tal "padrao", esperneiam igual a uma criança que não quer fazer o dever de casa...

    1. Pra fazer conchavos com amigos do rei, os escolhidos para "gigantes nacionais". Deveriam ser fechadas todas esssas agências disfuncionais...

    1. Aliás este Trigueiro fala sobre agressão ao meio ambiente, mas nao vejo ele propor nada. Faz uma reportagens, mas não corre atrás pra resolver. Não cobra de quem deveria, ou seja, ele so vende noticia, providência q é bom...

  27. Ótimo comentário Narloch. Faltou mencionar que Alemanha e França, além dos europeus mencionados, estão entre os maiores consumidores de agrotóxicos por área cultivada. São estes os países que tentam criar obstáculos aos produtos agrícolas brasileiros alegando que não são 'amigáveis' ambientalmente. Além da burrice e ignorância, há também hipocrisia e má fé para levar vantagem nas negociações comerciais. O pior é que a esquerda compra isso jogando contra o Brasil. Vai demorar muito superar isso.

  28. Os ambientalistas, que são normalmente da esquerda, sempre se basearam em mentiras para fortalecer seus argumentos. sem a química seria impossível alimentar mais de 7 bilhões de seres humanos.

    1. concordo plenamente com você! E tem mais, todo mundo quer compras tomate barato.

  29. Corretíssimas as observações, principalmente o ponto 3. Novos ingredientes ativos são mais amigos do meio ambiente. Manter os mais antigos e não aprovar os mais modernos, além de ser uma burrice (característica inerente à ideologia de esquerda), faz mal à natureza.

    1. Não são melhores! É sempre assim: Quando a patente cai, eles aparecem com algo mais "moderno" .

  30. O q já vi de agricultores menores no interior do RJ, foi a aplicação de defensivo ser feita sem qq equipamento de proteção individual, e sem camisa. O q pensar sobre as dosagens corretas? Depois da aplicação, a colheita não pode ser feita antes de um determinado tempo, mas na prática, quando o preço atinge um valor atraente , a colheita é feita antes do prazo. Conclusão, o problema não é o defensivo em si, mas a falta de fiscalização ou talvez de programas de conscientização do agricultor.

  31. PARABENS! COMO SEMPRE, FUNDAMENTANDO A ANALISE COM BASE EM DADOS DA REALIDADE! SABE QUAL E O PROBLEMA DOS MELANCIAS COM ANDRE TRIGUEIRO E LARISSA BOMBARDI, O SOCIALISMO SO GEROU CORRUPÇAO, MISERIA, VIOLENCIA... AI ELES ASSUMEM ESSAS BANDEIRAS "VERDE" PRA ATACAR O CAPITALISMO! SABE, ATE ALGUM TEMPO ATE ASSISTIA O PROGRAMA "CIDADES E SOLUÇOES"! MAS, O FANATISMO DE ANDRE TRIGUEIRO, O DEIXOU INDIGESTO!

  32. Parabéns, Leandro! Trabalho no Ibama e sei da seriedade dos técnicos que trabalham nas análises complexas de agrotóxicos. André Trigueiro distorce os fatos. Não houve nenhuma mudança no processo de avaliação desses produtos! Obrigada pelo compromisso com a verdade, Crusoé!

  33. Parabéns pela ótima reportagem, gostaria que escrevesse sobre a necessidade de se aumentar a produção agrícola nos próximos 10 anos, segundo alguns tera de aumentar 68%, o Brasil tem aumentado sua produção com uso de novas técnicas sem aumentar a área plantada em Ha, a 40 anos se produzia 1500 kg por ha aproximada 20 sacas contra 36000 kg por ha atual os atuais 60 sacas e como foi dito a correlação alimento e longevidade é precisa desmontando as falácias do uso de agrotoxico

  34. "Países que usam mais química no campo costumam ser mais prósperos, ter comida mais barata e melhor medicina". Essa coisa de sempre comparar o Brasil c/ países desenvolvidos (pacote pronto), mas esquecem que não temos controles adequados e que temos uma medicina bem inferior.

    1. Nós podemos também comparar o Brasil com os países socialistas como Cuba e Venezuela , aí nos ficamos numa posição bem melhor . Nós temos controles adequados no agronegócio , mas não nos assentamentos do MST . E nós temos uma boa medicina nos hospitais particulares , mas não nos hospitais públicos . Tudo que é socialista e público não funciona .

    2. TENHO 3 HIPOTESES PRO SEU COMENTARIO: 1. NAO LEU A MATERIA! 2. JA TINHA A RESPOSTA PRONTA; 3. COMO MTOS BRASILEIROS, E ANALFABETO FUNCIONAL, LE, MAS NAO ENTENDE! KKKK

  35. Enquanto os falsos "ambientalistas" latem, a safra brasileira de grãos para 2019 baterá novo recorde, atingindo 244 ilhõies de toneladas. Comida para muuuuuiiiita gente, aqui e no resto do mundo. Benditos agrotóxicos, desde que contolados e bem utilizados.

  36. Também acho que alarmismo não ajuda, mas o assunto é complexo.. De qualquer modo, o exemplo de países como o Congo e Quênia não foi muito feliz, não concordam?

  37. Será que LARISSA entendeu? Estou achando que Larissa é da turma de petistas que lotam nossas universidades. E, claro, com tendências de só atrapalharem, serem do contra. O mundo morreria de fome não fossem os defensivos para a agricultura.

  38. O problema não eh o agrotóxico eh a erva que dana os neurônios e leva a turma a ficar repetindo o que algum europeu inventou como argumento de competição econômica.

  39. Matéria rasteira que parece material preparado por lobista. Não acho que o mimimi de alguns com a palavra agrotóxico se justifica, mas essa análise rasteira tampouco valida a adoção de agrotóxicos sendo feita atualmente sem o mesmo rigor que no passado.

    1. Matéria não apenas rasteira, mas tendenciosa. Comenta apenas um lado da questão para criticar os que ele chama de "ambientalistas alarmistas".

    2. Os lobistas são os ambientalistas que recebem dinheiro dos países ricos para sabotar os agricultores brasileiros e favorecer os latifundiários do primeiro mundo . E agrotóxicos são defensivos agrícolas que protegem as plantas de pragas como insetos e micro organismos . É como o remédio que você toma quando fica doente . É como a vacina que você toma para prevenir doenças .

  40. Perfeito Leandro. O problema não é o agrotóxico. É o manuseio incorreto sem equipamento de proteção individual (EPI ) principalmente na agricultura familiar ou informal, o contrabando, a dosagem incorreta, o armazenamento incorreto, o uso na cultura agrícola não recomendada, a venda sem nota fiscal. Precisamos da liberação de substitutos com melhores tecnologias que possamos usar dosagens menores e com menor impacto substituindo os que já temos no mercado mas que causam maior impacto.

    1. Sim Antônio. Foi proposital abrir pauta de discussão mais preocupante. O uso indevido, o contrabando, o descontrole, a informalidade da venda. Não temos rastreabilidade. Somos mais de cinco mil municípios. Nos interiores do continente Brasil os agrodefensivos manuseados como agrotóxicos são vendidos sem nota fiscal e sem receituário agronômico. Dona Maria compra e aplica sem luva. E fuma o cigarro de palha com a mesma mão que aplica o glifosato. E guarda o glifosato debaixo da cama!

    2. Soraya, o foco do texto é em relação aos impactos ao meio ambiente, não em relação à segurança do indivíduo. É claro que é de suma importância a segurança do indivíduo (EPI), mas o foco da matéria é o "alarmismo" dos ambientalistas com relação ao impacto dos agrotóxicos ao meio ambiente

  41. Análise envolve trabalho, algo de que pouca gente eh capaz. A preferência indiscriminada eh pela mentira e burrice. Eh impressionante como as matérias do Narloch se destacam. São bem feitas.

  42. A imprensa e os formadores de opinião "progressistas' não querem saber da verdade; eles já têm uma narrativa pronta e farão de tudo para confirmá-la.

  43. Parabéns por trazer luz ao assunto! O que se alardeia é que cada brasileiro consome 5 litros de agrotóxicos por ano!! dado aleatório mesmo!

  44. Ninguém e a favor de agrotóxicos. Mas não há viagem de volta. Portanto, extremismos só pioram a situação. O texto nos ajuda a colocar os pés no chão e entender a realidade que evitamos encarar.

  45. Não tem sentido isto, agrotóxico é bom!!!!!!!! Pastagens utilizadas e não utilizadas fazendo parte da estatística!!!!!! Vai ter que estudar mais!!!

  46. Leandro. Sou Eng agrônomo em atividade a 40 anos no BR. Quero parabeniza lo pelo excelente artigo !! Perfeito! Vou divulga lo o quanto puder na tentativa de clarear a mente ignorante de muitos que falam sobre o assunto sem conhecimento da causa !!

  47. Mas no caso N.1, por que estaria errado excluir as áreas de pastagem? A exclusão faz sentido para mim. Lá não é praticada a agricultura.

    1. Porque não há pragas e doenças relevantes a serem combatidas na pastagem.

    2. A acusação é de que incluem as pastagens para diminuir a média de uso de agrotóxicos. Ele diz que é mentira. FAO não inclue os pastos. Se incluísse, a média brasileira seria uma das melhores do mundo. Mesmo não incluindo, o Brasil está em 44° na lista dos que mais usam.

    3. Também n entendi. Por q pastos devem ser incluídos? Tb se usa agrotóxico neles?

  48. Ninguém fala do desenvolvimento INsustentável que a Europa, primeiromundistas alcançaram desmatando tudo por lá. Agora, querem que o Brasil seja um grande matagal. Medo do Brasil crescer? Reflorestem por lá, ora! Já temos mais que o mundo todo!!!

    1. A Europa era uma floresta temperada que foi devastada por nobres e comunistas como os tsares e os bolcheviques . Não é porque eles nos acusam de desmatar que nos desmatamos , a agricultura brasileira ocupa só 7,6% do território brasileiro , e aumenta a sua produção com tecnologia ou uso das terras de pastagem , a média mundial é entre 20% e 30% , a China usa 17% e os EUA usam 18% , os ricos e os comunistas que parem de desmatar .

    2. Mas não é pq eles desmataram lá que justifica o desmatamento aqui. uma coisa não tem nada a ver com a outra.

    3. Claro, a Europa era uma floresta tropical, devastado pelos pecuaristas e plantadores de soja...

  49. Qual é o seu interesse em defender teses reconhecidamente falsas e que só servem a interesses econômicos poderosos? Obviamente, a qualquer risco, quanto maior a proteção menos chance de dano.

  50. Roundup é um veneno comprovado. Esses países longevos estão cheios de doenças autoimunes, esclerose múltipla, ALS, queda nos espermatozóides... Seu texto é simplista e medíocre. Precisa de muito mais pesquisa e elaboração, o assunto é complexo.

    1. Parece-me que o Narloch escreve um texto curto para abrir o debate. Para se entender e avaliar o problema precisamos de muito mais dados sérios, publicados em revistas cientificas especializadas e peer reviewed, discutidos por pessoas pro e contra o atual tipo de uso de defensivos. O debate deste tema tem sido de uma rastaquerice desolante...

    2. Excelente comentário. O debate é bem mais complexo e a mensagem do articulista é mais ou menos no sentido de que agrotóxico não faz mal e temos até pouco. Não se trata de tema de ambientalista militante, é tema de saúde pública também.

    3. O maior problema dos chamados Defensivos Agrícolas é a aplicação inadequada na quantidade e na época de aplicação. Os resíduos encontrados nas amostras é prova disso. Considero o texto muito simplista para um assunto tão sério.

    1. Eu, como imbecil de plantão, não comeria um morango ou tomate do senhor Narloch

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