Ele queria ser Favreto
O imbróglio da liminar de Marco Aurélio Mello que quase libertou Lula e mais 169 mil presos no último dia de expediente do Judiciário. Assim como no caso do desembargador do Paraná que tentou uma pirueta semelhante em um domingo de julho, não deu certo. Mas abril está aí
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O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello calculou com precisão. Esperou o último dia do recesso para tomar, sozinho, a decisão de soltar 169 mil presos que cumprem pena em execução provisória pelo país afora. O mais famoso deles, Lula, recolhido desde 7 de abril a uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A decisão foi proferida dentro de uma ação que o PCdo B, principal aliado do PT, ajuizou ainda em abril, pedindo que o Supremo declarasse inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância. Pela manhã, Marco Aurélio encaminhou o despacho, que normalmente grava em áudio, para que seus auxiliares tomassem as providências necessárias para a publicação. Depois, participou normalmente da última sessão da corte com os colegas ministros, que acabou por volta das 12 horas. Parte deles subiu pelo elevador privativo para um almoço de confraternização no segundo andar do prédio na praça dos Três Poderes. Comeram carne, arroz e salada. Trataram de amenidades. Marco Aurélio nada falou sobre a bomba que estouraria nos instantes seguintes. Os ministros deixaram o local juntos, por volta das 14 horas, mesmo horário em que o texto da liminar subiria no sistema digital do Supremo. Não havia mais tempo para que o colegiado revertesse a decisão.
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Comentários (10)
Nelson
2018-12-26 16:17:32O remédio para o mal que Marco Aurélio causou ao STF, com sua esdrúxula liminar está em outro poder,no caso,o Senado."Check and Balance".Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Alexandre
2018-12-25 09:51:48Ótima hora para emenda constitucional. Prazo para ficar no STF e demais tribunais. Mudança da escolha e dos aptos. Fim do CNJ (cabide sem ingerência no STF) e alteração do modelo de impedimento dos ministros, flexibilizando o pedido mediante iniciativa popular. Chega disso!
RUI
2018-12-25 06:04:16O "ilustre" marginal tem direito a "novo" recurso, até quantos e até quando? Considerando a remuneração e outros privilégios dos nobres e supremos juízes, quanto custa isso aos contribuintes?
Roberto
2018-12-24 15:55:01Dizem que, no futebol, o melhor Juiz é aquele que NÃO aparece. Até onde vai o EGO de certos Juízes para poder aparecer sendo diferente onde, visivelmente, vão ser notados pelo mesmo motivo, por milhões de pessoas...!?
Anderson
2018-12-24 15:12:33um lixo de ser humano esse imundo Marco Aurélio....venha me prender idiota!!!! STF é lugar vazio! ....medíocres seres humanos alí se acham e brincam de polícia e ladrão. .....o que vale para eles é o quanto $$$$$ vão enriquecer, não importando a sacanagem com o país!
Jair
2018-12-24 11:42:15Os Membros do STF são vazios de conteúdos éticos, técnicos, morais e de caráter. Eles defendem o que são. Negociam salários, benesses,soltam criminosos. Só respeitam CF em benefício próprio ou de apadrinhados. Se a norma for contra reinterpretam a lei. Aquele que deveria ser um cargo nobre, o ápice de uma carreira do direito, tornou-se uma casa suspeita de ilícitos. Confiram onde estão trabalhando os filhos destes ministros e dos anteriores: tribunais superiores ou escritórios ligados a estes.
Marco Soldier
2018-12-24 11:17:53STF de merda
Ivan Cornélio
2018-12-24 10:37:41O Brasil necessita de mais patriotas a favor da moralidade. O bom senso, penso, deveria sempre predominar! O Brasil não aguenta mais navegar em canoa furada!
Jorge
2018-12-24 05:50:35E "ninguém" faz nada! O "intocável" ainda debocha do Brasil.
Avelino
2018-12-24 01:07:32Prezados, podem existir outras "razões" ao magistrado Lewandowski a soltura de 169 mil presos, de onde se destaca, e, é destacado pela grande maioria da imprensa e sociedade em geral, o ex-presidente Lula. Mas seria este o "único" motivo, ou seja, soltar o ex presidente? Não acredito! O próprio conteúdo desta matéria me inspira a reflexões mais amplas, ou seja, os beneficiários do ministro poderiam ser outros personagens que não estão identificados