O ministro passeia, você paga
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Multi-investigado, Renan Calheiros é ponta de lança da velha guarda que se move para manter privilégios e garantir a impunidade. Os alvos são Sergio Moro e a Lava JatoRenan Calheiros quase morreu. Evoluiu de uma gripe na campanha eleitoral para uma pneumonia nos últimos dias. Uma médica do Senado lhe receitou um antibiótico de última geração. Após uma reação alérgica, ele piorou. Ficou internado dois dias na UTI de um hospital de Brasília. De lá, mesmo com a saúde precária, criticou em sua conta no Twitter a decisão de Sergio Moro, futuro ministro da Justiça, de criar novas secretarias por medida provisória “sem conversar com o Legislativo”. No dia seguinte, ainda combalido, mas já de volta ao Congresso, Renan protagonizou um embate barulhento com um senador que articula para que a eleição para a presidência do Senado, em fevereiro, se dê por voto aberto. Ao seu melhor estilo, o alagoano partiu para o ataque. Mencionou uma velha acusação feita ao colega, e já arquivada, de agressão à ex-mulher. Insinuou que o caso ainda pode parar no Conselho de Ética. E ainda mandou uma indireta para a líder de seu partido, Simone Tebet, postulante como ele à presidência da casa. Deixou claro que, se não for o indicado da bancada, ele pode concorrer mesmo assim. A movimentação do enfermo Renan do hospital para as redes sociais e, depois, para o carpete azul do Senado é muito significativa. O emedebista é o retrato acabado dos últimos movimentos da velha política para se manter firme e forte, com seus privilégios garantidos, nestes tempos em que os brasileiros exigem mudanças de comportamento dos poderosos.Leia mais
Acostumado a combater guerrilhas no Congo e gangues no Haiti, um oficial da reserva do Exército com experiência em conflitos é escalado para comandar a relação do Palácio do Planalto com os parlamentares. A Crusoé, ele disse que assumirá em missão de pazÀs 11h06 da manhã da última segunda-feira, um tuíte do presidente eleito Jair Bolsonaro surpreendeu até mesmo aliados próximos. Ele anunciava, pela rede social, que o general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz fora escolhido para o cargo de ministro da Secretaria de Governo. A notícia pegou de surpresa inclusive integrantes do núcleo militar do futuro governo, que estranharam um general na pasta responsável pela articulação política com o Congresso Nacional. Sergio Moro, o futuro ministro da Justiça, queria Santos Cruz como secretário nacional de Segurança Pública. Ele já tinha sido até anunciado como ocupante do posto por um dos filhos do presidente eleito. Mas Bolsonaro pediu passagem. E preferiu alojá-lo dentro do Planalto, com a missão de endurecer o jogo contra o fisiologismo historicamente reinante na relação do palácio com os parlamentares.Leia mais
A equipe econômica do futuro governo quer uma reformulação radical dos métodos que vigoraram por quase três décadas. Isso será possível?Mushrooming é um termo em inglês usado para definir literalmente a multiplicação de cogumelos (os mushrooms), mas que passou a designar também tudo aquilo que cresce repentina e aceleradamente. O termo é repetido por integrantes da equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro para qualificar a profusão de interesses em torno da montagem do futuro governo. E para diagnosticar, em linhas gerais, a lógica histórica de Brasília, em que os donos do poder costumam ceder a interesses que surgem de repente, multiplicam-se e vão tomando conta do espaço. Normalmente, são interesses pouco republicanos, individuais ou de grupos que tentam garantir seu naco de poder e os dividendos que dele derivam.Leia mais
A guerra comercial entre Estados Unidos e China pode ser benéfica para o Brasil se o novo governo souber negociar com as duas potênciasA reunião é do G20, mas só se fala do G2. Neste sábado, 1º de dezembro, último dia da reunião de cúpula dos chefes de governo e de Estado das vinte economias que concentram 85% do PIB mundial, o presidente americano Donald Trump se sentará para jantar com o presidente chinês Xi Jinping em um lugar ainda não divulgado em Buenos Aires. Terrorismo, crise financeira e migração já não são os temas que mais preocupam. A questão da vez é saber o que será da guerra comercial travada entre as duas maiores potências do planeta. Guerra que lança estilhaços em todos os países direta ou indiretamente. O americano ameaça subir os impostos de produtos fabricados na China, incluindo celulares iPhone e notebooks, para 25%. O chinês pede calma, temeroso de que seu crescimento econômico, na casa de 6,5% do PIB ao ano, seja cortado em 1,5 ponto percentual. A pendenga só poderá ser resolvida pelos dois principais envolvidos: Trump e Xi. Para todos os demais que estiverem passeando pela agradável capital portenha, só restará saber como se adaptar ao que for estabelecido pela dupla.Leia mais
Com medo de ser envenenado, Jair Bolsonaro se abastece, vejam só, na cozinha de Michel Temer. Quando está em Brasília, a comida do presidente eleito tem sido preparada no Palácio do Jaburu, onde mora o atual presidente. É levada até ele por funcionários do Planalto, em uma cuidadosa operação logística. Na última terça-feira, por exemplo, o farnel foi transportado até o gabinete de transição, onde Bolsonaro almoçou com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Fontes do palácio dizem que as refeições são produzidas no Jaburu por “questões de segurança”, a pedido, depois do atentado sofrido em Juiz de Fora. A preocupação é, sim, com uma possível tentativa de envenenamento. A operação especial na cozinha de Michel Temer não se dá propriamente porque Bolsonaro confia no emedebista. A explicação tem a ver, na verdade, com a confiança do presidente eleito nos ex-colegas de caserna: desde que Temer assumiu o Planalto no lugar de Dilma Rousseff, a cozinha presidencial é comandada por taifeiros militares. Antes mesmo de Bolsonaro, o próprio Temer já temia sabotagens nos seus pratos. Os tempos bicudos em Brasília fazem lembrar a Rússia de Rasputin.Leia mais
Nos bastidores, velhos caciques estão preocupados com o que virá caso a relação do governo de Jair Bolsonaro com o Congresso Nacional não seja das melhores. Em conversas reservadas, alguns afirmam temer uma crise institucional se Bolsonaro começar a enfrentar resistência de deputados e senadores. O notório Paulinho da Força, por exemplo, acredita que, diante de dificuldades para aprovar suas propostas, o futuro presidente tenderá a usar sua maciça presença nas redes sociais para jogar seus apoiadores contra o Congresso, até fazer com que a população veja os parlamentares como um entrave para o sucesso do governo. Daí pode vir, exagera ele, um levante com capacidade de colocar em xeque a própria existência do Parlamento.Leia mais
A Câmara pôs à disposição dos 243 deputados eleitos em outubro uma linha direta para tirar dúvidas. Duas questões aparecem como as mais frequentes: muitos novatos querem saber se há verba para que eles comprem ternos para a posse, o chamado auxílio-paletó, e se haverá passagens de graça para familiares prestigiarem a solenidade, marcada para 1º de fevereiro. Para a decepção deles — e, ao menos nisso, para o bem dos contribuintes — a resposta é negativa em ambos os casos.Leia mais
Logo após o governo Dilma Rousseff lançar o programa Mais Médicos e espalhar cubanos pelo país afora para atender em postos públicos de saúde, setores do Exército levaram a sério a suspeita de que entre os enviados de Havana poderia haver espiões e militantes políticos que usariam o trabalho para fazer proselitismo em favor da esquerda. No Comando Militar da Amazônia, a seção de inteligência recebeu ordem para acompanhar de perto o dia a dia dos médicos enviados para a região. Passou meses a fio dedicada à tarefa, mas não encontrou sinais que confirmassem a suspeita. A determinação para que os militares fossem a campo partiu do general que, àquela altura, chefiava o comando, sediado em Manaus. Era Eduardo Villas Bôas, atual comandante do Exército.Leia mais
O anúncio do general Carlos Alberto dos Santos Cruz para chefiar a Secretaria de Governo da Presidência não foi bem recebido pelo vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão. Até então, era Mourão, que passará a despachar do lado do gabinete presidencial, quem estava ampliando seus poderes e esvaziando atribuições do deputado Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil. Já havia conseguido atrair para si tarefas como a coordenação de ministérios e o monitoramento de projetos. Ao ver que parte dessas funções será dividida com Santos Cruz, o vice se queixou a auxiliares. Não faltam críticas à própria existência da Secretaria de Governo, que segundo ele foi criada na era petista para ser cabide de emprego. Como ponto que conta a seu favor, Mourão costuma dizer que o Palácio do Planalto terá outros generais, mas só um -- ele próprio -- é indemissível.Leia mais
Carlos Marun, o outrora barulhento ministro de Michel Temer que agora anda apagado, também abusou da boa vontade dos diplomatas brasileiros quando viajou, há alguns meses, a Nova York. O ministro pediu que um carro oficial do consulado, com motorista, fosse deixado a sua disposição. Conseguiu. E usou à exaustão os serviços do chofer particular em passeios pelos principais pontos turísticos. Em suas últimas edições, Crusoé mostrou que ministros de tribunais superiores que viajaram para a cidade recentemente fizeram questão dos préstimos da estrutura que o Itamaraty mantém por lá.Leia mais
é um folgado mesmo. e vai para o cnmp. Ele me bloqueou no face dele. não aceita critica de forma alguma. certamente dirá que eu o ofendi. mas não ofendi não. só fica lá os que o elogiam.
Mas quem deve elogiar ele? O Temer? Por certo só a família mesmo deve integrar o staff dos comentaristas rsrs
Não há limite para as autoridades aproveitarem o dinheiro dos brasileiros. Esta, meus amigos, é só mais uma prova de que o político, quando lá chegam acha que "zé tutto mio".
Quem vê esse rostinho não imagina quem seja a pessoa.
Eu ainda me espanto que a propriedade das coisas do país e que "pertence" aos políticos cause tanto espanto. O sujeito é eleito para se apoderar do que lá estiver e que naquele momento passa a ser sua propriedade, até que ele não mais se eleja. Aí então como espantalho, se agita para todos os lados tentando ainda levar o que nunca foi seu, mas ninguém lhe havia explicado. Pobre o nosso país, que não tem pessoas normais na política. Pessoas com espírito de construção de uma nação.
Concordo, Antonio, entretanto penso que a mente dos políticos brasileiros goza da mesma normalidade média encontrada entre a população brasileira para quem "aquilo tudo que é público é de ninguém e, portanto, será de quem chegar primeiro e se adonar". Temos que mudar, individualmente, desde a escola primária, a ética de nossos pensamentos, discursos e ações; só assim teremos um futuro promissor como nação brasileira, que ainda não somos.
Pais rico com povo pobre é assim mesmo, muita mordomia
Só espero que ele e seu chefe façam companhia ao ex-ilustre presidente. Terão muitas horas de banho de sol para curtirem as mútuas e ilustres companhias.
Esses patriotas onde estiverem no planeta, não largam as tetas do governo. Esperamos que a próxima gestão acabe com essas patifarias...
A esperança é que esse espécie nociva de políticos não tenham vez a partir de janeiro/19.
Os diplomatas brasileiros no exterior são cúmplices do mesmo crime. Hora de enquadrar todos os que compactuam com isso. O Itamaraty é uma caixa preta. Dava uma boa matéria investigativa. Vergonha.
Ué.. Só contra o Marum? E os trocentos carros oficiais no Brasil servindo desembargadores, ministros e procuradores, prefeitos, deputados estaduais e federais, com gasolina e motoristas e manutençāo por conta do contribuinte???? Por que será que temos de pagar por tais mordomias, se hoje em dia ter carro é fácil e esses tais sāo nababos com dinheiro público pagando altíssimos salários???
Concordo 100% Roberto. Não consegui achar no Portal da Transparência os gastos das embaixadas. Isto ajudaria a mostrar a farra dos políticos todos.
Cambada.Ainda bem que não vai estar mais no Congresso.
Uma vergonha!!!
Essa farra precisa acabar já. O povo está exaurido . Carrega esses inúteis trabalhando muito e recebendo pouco .
CANASTRÃO
Chega de político usar serviço do itamarati fora do brasil para fazer compras e passeios. Nós que pagamos por esse serviço. Não mais!
Bactérias intestinais malignas. Todos!
Canalhas!!!
Mais um lixo a ser varrido e descartado.
Será a derradeira...
E, sem um pingo de vergonha na cara, em todos os 1,96 m de altura. É um NOJENTO ÍMPAR, como Temer!
Na verdade, são todos uns deslumbrados aproveitadores. Fazem parte do lixo do Estado brasileiro.
Isso tudo é tão démodé, né? Tão arcaico e rançoso! Que gente pequena de espírito e caráter!
É triste saber que seu imposto, suado, serve pra bancar o desmando desses vermes desgracados.
ainda bem que a partir de janeiro/2019 tudo isso vai acabar. curioso que essas situações vem se mantendo a décadas por sucessivos governos as custa do dinheiro do povo inclusive visita recente da Grazziotin, Requeijão e outro comunista lá do nordeste ao Kim Jong Um na Koreia do Norte ,tudo pago , algo em torno de 129 mil reais pelo população brasileira. enfim qual a utilidade e necessidade dessa viagem???
Gostaria imensamente que Cruzoe fizesse uma matéria expondo a estupidez da trincheira onde moram presidentes da Câmara e do Senado.
Quando iremos fazer esse trabalho de formiga em prol da sociedade. mordomia é sinônimo de corrupção. Casas dos Presidentes da CD, Senado, essas viagens, enfim.
É no final do governo que todos mostram as caras feias.
Pagava, meu caro. Pagava.
Político falastrão como o Marun esconde minúcias que desconhecemos. E quando os olhos não veem o coração não sente, já dizia o ditado. É o tipo de político que, na surdina, gasta fartamente o dinheiro do contribuinte. E quando perguntado faz-se de surdo. Típico político brasileiro sem escrúpulos e sem vergonha. Acha tudo normal mesmo não tirando um centavo do seu bolso. Quem defendeu com unhas e dentes, como ele, o presidiário Eduardo Cunha, não poderia ter viés diferente.
Mais uma demonstração da falta de caráter das "otoridades" dos três poderes nas últimas décadas.
Despeitado e cara de pau. Um vagabundo
#turismocomdinheirodopovoNão!
Sanguessugas do povo.
Vergonhoso isso!
Reportagem do Gadelha. Marun, Severino, Eunicio, tantos!!! Despedidas.
Bando de safados! A faxina vai levar tempo, mas não desistiremos!
Tá no fim.... Esse pessoal vai ter que se enquadrar e não vai ser fácil coitado desses generais... ter que suportar esse bando de almofadinhas mal acostumados
Esse canalha tem os dias contados. 01/01/2019 vai ser um inferno pra esses governos corruptos. É melhor "já ir" se acostumando com o ferro que virá.
Devolve o dinheiro usado abusivamente, Marun! Moro tem que enfiar um processo nesta corja toda.
Temos que acabar com tudo isso!