REUTERS/Evelyn Hockstein/File Photo

Trump aumenta vantagem entre republicanos

22.12.23 16:49

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), ampliou sua vantagem em relação aos outros pré-candidatos do Partido Republicano. Com isso, Trump é o mais provável nome para disputar a presidência nas eleições presidenciais do ano que vem pela agrupação.

Entre abril e dezembro, a intenção de voto em Trump subiu de 45,9% para 62%, segundo o agregador de pesquisas do site FiveThirtyEight.

Na contramão, o governador da Flórida, Ron DeSantis, foi de 35% para menos de 12% no mesmo período.

Na última pesquisa realizada pela Universidade Quinnipiac, DeSantis aparece empatado com a ex-embaixadora americana na ONU, Nikki Haley. Os dois obtiveram 11% no levantamento.

O cenário encontrado pela Quinnipiac mostra a maior vantagem de Trump para os demais pré-candidatos até agora.

Os entrevistadores perguntaram aos americanos se eles ficaram preocupados com uma afirmação de Trump dizendo que ele gostaria de ser ditador por um dia se vencesse as eleições de 2024. Cerca de 53% dos eleitores disseram estar preocupados com a afirmação, e 44% deles afirmaram não se preocupar.

A declaração polêmica foi dada em Davenport, no estado americano de Iowa, no início de dezembro. Em uma entrevista, o apresentador da Fox News Sean Hannity perguntou ao republicano se ele poderia garantir ao povo americano que não abusaria dos poderes presidenciais ou tentaria se vingar se ganhasse um segundo mandato.

Exceto no primeiro dia“, respondeu Trump.

Em uma provável disputa entre Trump e o democrata Joe Biden em 2024, os dois estão praticamente empatados. Biden tem 47% e Trump, 46%.

Sete em cada dez eleitores entrevistados pela Quinnipiac dizem que estão acompanhando as notícias sobre as investigações do Departamento de Justiça sobre o filho do presidente Biden, Hunter Biden. Cerca de 44% do total acham que o o tratamento dado pelas autoridades a Hunter Biden não foi suficientemente duro. O caso foi usado pelos republicanos para pedir um impeachment de Joe Biden. O processo, contudo, não deve seguir adiante, uma vez que os democratas são maioria no Senado.

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