'Tarifaço' enfraquecerá crescimento global, alerta FMI
Diretoria do órgão alertou ainda para aumento da previsão da inflação

A economia mundial deve crescer mais lentamente neste ano e registrará crescimento da inflação.
Essas são as novas previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), após o presidente americano, Donald Trump, declarar guerra comercial aos países.
Na próxima semana, o órgão publicará as projeções de crescimento de cada nação.
“Nossas novas projeções de crescimento incluirão reduções significativas, mas não recessão. Também veremos aumentos nas previsões de inflação para alguns países", disse Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI
Trump contra Fed
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, também avaliou um cenário de crescimento mais lento e uma inflação elevada para os Estados Unidos.
“Podemos nos encontrar em um cenário desafiador em que nossas metas de duplo mandato estejam em tensão”.
E continuou:
“Se isso ocorrer, consideraremos o quão distante a economia está de cada meta e os horizontes de tempo potencialmente diferentes ao longo dos quais se prevê que essas respectivas lacunas se fechem", disse.
Trump criticou o comentário de Powell.
Segundo o republicano, o presidente do Fed estava errado em não reduzir as taxas de juros no país.
Pesquisa
Levantamento da Quinnipiac University aponta que 72% dos americanos enxergam a política tarifária de Donald Trump como prejudicial para a economia do país em curto prazo.
A longo prazo, o número cai para 53%.
O 'tarifaço' de Trump está suspenso por 90 dias por decisão do próprio presidente.
O levantamento ouviu 1.407 eleitores dos Partidos Democrata e Republicano, além de eleitores independentes, entre 3 e 7 de abril.
The New York Times
No mês passado, o jornal americano The New York Times realizou um levantamento das pesquisas sobre as tarifas.
O veículo calculou a média das respostas.
O resultado variou de acordo como a pergunta era feita aos entrevistados.
De acordo com o estudo, o apoio às tarifas impostas aos chineses, canadenses e mexicano pode chegar a 56%.
Quando o pesquisador define a palavra como "imposto", e não tarifa sobre importações, a porcentagem cai para 43%.
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