Subprocuradores pedem imparcialidade e apartidarismo na escolha do novo PGR
Os 22 subprocuradores-gerais da República divulgaram na noite desta segunda-feira, 19, uma nota conjunta defendendo "imparcialidade" e "apartidarismo" na seleção do futuro chefe do Ministério Público Federal (foto). O comunicado foi distribuído na semana em que está prevista a indicação do novo procurador-geral da República pelo presidente Jair Bolsonaro. Os subprocuradores dizem esperar que Bolsonaro...
Os 22 subprocuradores-gerais da República divulgaram na noite desta segunda-feira, 19, uma nota conjunta defendendo "imparcialidade" e "apartidarismo" na seleção do futuro chefe do Ministério Público Federal (foto).
O comunicado foi distribuído na semana em que está prevista a indicação do novo procurador-geral da República pelo presidente Jair Bolsonaro. Os subprocuradores dizem esperar que Bolsonaro siga os princípios da "isenção, apartidarismo e profissionalismo na defesa do devido processo legal e dos direitos fundamentais" na definição de um nome.
O texto da nota segue abaixo:
Os subprocuradores-gerais da República, integrantes do Ministério Público Federal, vêm afirmar que a Instituição, construída com esforços que culminaram no modelo constitucional de 1988, tem como sua coluna vertebral a independência e a autonomia funcional, sem submissão a qualquer dos poderes, agindo sempre em respeito à Constituição, aos tratados e às leis. O Ministério Público é uma instituição pública autônoma, a quem a Constituição Federal atribuiu a incumbência de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. Isto é, o Ministério Público é o grande defensor dos interesses da sociedade brasileira, tendo, portanto, a obrigação de proteger o interesse público, conduzindo-se, sempre, em qualquer das esferas de atuação, com isenção, apartidarismo e profissionalismo na defesa do devido processo legal e dos direitos fundamentais. Quem ocupa a função de pocurador(a)-geral da República deve obedecer a esses mesmos princípios, ter uma carreira de envolvimento com os assuntos atuais do Ministério Público Federal, e sua indicação, pelo presidente da República ao Senado Federal, deve ser regida por total imparcialidade. Nesse sentido, espera-se que o presidente da República atente para tais princípios constitucionalmente assegurados, em prol da sociedade brasileira.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Augenesio
2019-08-20 16:08:03Melhor para o Brasil. Presidente Bolsonaro, pelo bem do Brasil e da maioria(150 milhões) absoluta de brazileiros descentes, nomei Delran Dallagnol.
ORCHIDEA
2019-08-20 13:56:07É O QUE TODOS NÓS QUEREMOS TOTAL IMPARCIALIDADE E SEM INFLUÊNCIA PARTIDÁRIA..
Solange
2019-08-20 12:43:47Bolsonaro deveria questionar apenas e tão somente ao Juiz MORO 🙏🏽🙏🏽🙏🏽
Jose
2019-08-20 11:58:35Começo acreditar na derrocada do governo Bolsonaro, suas ações para blindar seus filhos, estar pavimentando à estrada de retorno do PT..
GLADSTON
2019-08-20 10:50:44Vai ser quem o Presidente quiser. Nós o elegemos. Demos carta branca para isto!
EdsonSouza
2019-08-20 10:32:16o presidente " de fato" já disse: "...só vetar o ponto das algemas..." entao, o q vier além, é lucro. nhonho
Carlos
2019-08-20 09:52:56Dia 25 todos na rua. Temos o Vice Mourão, Paulo Guedes e Moro, nem tudo está perdido.
Bernadete
2019-08-20 09:23:33Não sei pq tanta polêmica em torno da escolha desse nome. Toffoli, Gilmar. Maia até Flavio Bolsonaro dando palpites, indicando ou apoiando. Pergunte, presidente, para a pessoa certa: O seu Ministro Moro. Ele é da área, conhece os mais capazes de exercer o Cargo e, sabe exatamente quem reconhece a importância e a relevância das áreas que estarão sob suas ordens. Não invente moda presidente! Fale com a única pessoa que poderá lhe dar a indicação correta.
Joel
2019-08-20 08:32:44Será que essa sugestão foi feita quando da escolha dos outros PGRs.
Flavio
2019-08-20 07:47:35Estranho essa indecisão do Bolsonaro. Aliás, estranho esta tentativa do Bolsonaro na dança das cadeiras na PF e na Receita Federal. Estranho também não está dizendo com todas as letras que irá vetar essa lei absurda de abuso de autoridades. Realmente Bolsonaro, mudou muito.