Cade/Divulgação

Sem restrições, Cade aprova compra de parte da Embraer pela Boeing

27.01.20 17:57

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (foto), Cade, aprovou sem restrições, nesta segunda-feira, 27, a compra de parte da Embraer pela Boeing. O jornal apurou que, conforme a avaliação do órgão, o negócio não representa riscos à concorrência, pois as empresas não atuam nos mesmos mercados.

Anunciada em julho de 2018, a operação é avaliada em 4,2 bilhões de dólares. Autoridades antitruste dos Estados Unidos e da China também aprovaram a transação. Resta a análise da União Europeia. 

De acordo com o Estado de São Paulo, o Cade avaliou duas operações: a aquisição pela Boeing de 80% da operação comercial da Embraer, que inclui a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte, e a criação de uma joint venture — acordo pela união de recursos entre empresas para uma tarefa específica — para o desenvolvimento da aeronave de transporte militar KC-390.

Em maio do ano passado, a Boeing anunciou que a empresa resultante da compra dos 80% da divisão comercial da Embraer se chamará Boeing Brasil – Commercial. A marca Embraer continuará existindo, mas restrita aos segmentos de aviação executiva e de defesa, que não foram incluídos no acordo com a americana.

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  1. Lamentavelmente, estamos fadados a ser uma eterna colônia, fornecedora de comodities agrícolas para o primeiro mundo. Nossa indústria está em queda livre há 40 anos, e tem bozistas que aplaudem movimentos como este. No mundo não existem nações poderosa e soberanas que não tenham uma indústria forte e tecnológica.

    1. E o Brasil tinha uma indústria bélica reconhecida em todo mundo como de excelência. Quem a destruiu, como as demais, foram seus patrões do lulopetismo cleptocrata, seu Leao. Por que será que os sem acento nestes comentários são sempre esquerdófilos comedores de mortadela? Será protocolo da ORCRIM?

    1. Um país quebrado por décadas de pirataria, tem que vender ativos para sobreviver. E pense nos dividendos paralelos. Considere também que os departamentos de aeronaves executivas e de DEFESA, permanecem exclusivamente brasileiros, agora com a injeção de dólares da transação. Com seriedade e patriotismo, o país entra nos eixos.

  2. Apoio a livre iniciativa e independência das companhias privadas, mas para quem esteve em S. J. dos Campos no 1º Salão Internacional de Aviação em 1973, promovido pela EMBRAER, evento que nos encheu de orgulho e, depois de tanta história de vida transcorrida, dói no peito ver o maior ícone tecnológico brasileiro passar às mãos da BOING por uma merreca. Aos 71 anos, quase chorei.

    1. Eles tem oxigênio para dez voltas no mundo. Já estão entregando os novos 777 melhorados.

  3. Boa! Airbus e a Canadense Bombardier estão arrancando os cabelos neste momento. A Bombardier já usou de todos os expedientes possíveis (corrupção, propina, talvez sabotagem, foram só alguns) para alijar Embraer de concorrências internacionais. Enquanto isso Brasil decola junto com a gigante dos ares. Curiosidade, por que será que um negócio desse vulto e com a repercussão tão favorável ao Brasil, não ocorreu nos últimos seis governos?

    1. Simplesmente, Cap. Kirk, porque à corja esquerdopata do PT não interessava nenhum tipo de negócio com a Boeing. Eles sabem que ali não teria propina, jabacule, e outras falcatruas às quais estão acostumados. Causa surpresa o fato da cambada do Centrão não haver tentado melar o negócio. Tô comprando ações de imediato.

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