'Se eleições não aumentaram contaminações, não podemos mais falar em lockdown', diz Pazuello
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), frisou nesta quarta-feira, 2, que o novo coronavírus permanecerá entre a população ao longo dos anos. Em justificativa à avaliação, observou que fatores externos, como as mudanças de estações e eventos que provocam aglomerações, a exemplo das eleições, provocam altas na contaminação. Pazuello falou sobre o assunto durante...
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), frisou nesta quarta-feira, 2, que o novo coronavírus permanecerá entre a população ao longo dos anos. Em justificativa à avaliação, observou que fatores externos, como as mudanças de estações e eventos que provocam aglomerações, a exemplo das eleições, provocam altas na contaminação.
Pazuello falou sobre o assunto durante audiência da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento da pandemia. O ministro, inclusive, fez uso da ironia ao falar sobre o enrijecimento do isolamento social agora após os políticos avalizarem a realização das eleições municipais.
"Se esse vírus se propaga por aglomeração e contato pessoal e nós tivemos a maior campanha democrática que poderia ter no nosso país, que é a municipal, nos últimos dois meses, se isso não trouxe nenhum tipo de aumento em contaminação, não podemos falar mais em lockdown nem em nada. É claro que há um pequeno aumento por isso", disse.
O ministro criticou o que chamou de “lockdowns com base no medo”, implementados ao início da crise sanitária. No que viu como um erro, disse que algumas cidades, no início da pandemia, decretaram o isolamento “antes mesmo dos primeiros casos” da doença. Entretanto, afirmou que os gestores não podem ser condenados pelas medidas, porque "não tinham informações".
O general ressaltou que somente a vacina e antivirais levarão os brasileiros de volta à normalidade. “O que vai nos dar normalidade no futuro breve é termos a vacina e o antiviral. Sem isso, nós temos que lidar com consequências e reflexo do que acontece", observou.
Ainda assim, o ministro repetiu que o governo federal não pretende determinar a obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus. Na avaliação do ministro, promover campanhas de conscientização sobre a importância da imunização será suficiente.
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Comentários (10)
Ricardo
2020-12-04 19:21:18isso ai. simples assim@ voces tem que engolir bolsonaro 22
Silas
2020-12-02 23:47:49Seja ser patético esse ministro ! Nos povo Brasileiro estamos num barco sem remo!
Fernando
2020-12-02 21:58:49Um idiota justificando a atitude do idiota chefe ! Patético !!!
PAULO
2020-12-02 21:22:21Fala sério! O PAZUELLO ainda NÃO "entendeu" nem "observou", pois mais uma vez foi na "conversa mole" do BOLSONARO, que nas eleições foram obrigatórias o uso de MÁSCARA, ÁLCOOL e DISTANCIAMENTO SOCIAL. O que não acontece nas PRAIAS, BALADAS, etc. Lamentável e vergonhoso, né cara? Acorda pra vida!
Manoel
2020-12-02 20:37:27Pazuello é o capacho presidencial. Uma vergonha as forças armadas se humilhando em troca de empregos e mais mordomias.
Fernando
2020-12-02 20:06:58Um governo que nega a pandemia , a máscara , o isolamento social , a vacina , diz que morrer e natural e todos vamos morrer um dia .... O que podemos esperar ?? Tem que haver uma ação do congresso e STF para que não sejamos os últimos a sairmos desta pandemia .
BOCCA DELLA VERITÀ
2020-12-02 19:22:23o sargento GARCIA com sotaque carioca(deve ser dublado) oish...aishhh.isshhhh.óishhh
PAULO
2020-12-02 18:45:29Primeiro eu li o que esse general falou. Mas vendo as suas microexpressões ao falar, entendi tudo. Para os que acham que chamar esse general de capacho, genocida, vai ter algum efeito, esquece. Externou como o virus* tem demonstrado, ser também um sociopata. E o sociopata não tem empatia e nem mesmo remorso das suas ações e conduta, mesmo que essas ações causem milhares de mortes.
Elmo
2020-12-02 18:16:32ISTOÉ Independente. Após aglomeração, CNN e Globo afastam equipes que cobriram reeleição de Covas.
Jose
2020-12-02 18:07:40O que este general fala, ninguém escreve. Não tem moral pra nada. Apenas um ser insignificante pra o bolsonaro.