Ricardo Stuckert / PR

Pacheco, guerreiro, do povo brasileiro

08.02.24 11:50

Rodrigo Pacheco (PSD-MG; foto), o presidente do Senado Federal, esteve ao lado de Lula no evento que o governo federal arrumou na capital mineira nesta quinta-feira, 8 — na primeira visita ao estado desde as eleições de 2022. O discurso de Pacheco, feito de improviso (uma raridade), roubou a cena e o colocou como o mais novo aliado do presidente no estado.

“Temos um presidente que legitimamente eleito com 60 milhões de votos…Quem não votou em Lula deve aceitar o resultado das urnas”, disse Pacheco, sob aplausos de apoiadores de Lula que estão no centro de convenções onde se realiza a reunião.

Em outro momento, a defesa de Lula foi ainda mais enfática:

“O meu papel como cidadão mineiro, senador por Minas Gerais, como presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, a minha obrigação e dever cívico é de ajudar o presidente Lula a governar esse país e dar solução aos problemas de Minas Gerais e do país.”

Ele esteve sentado à esquerda de Lula — à direita do presidente estava o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), em outra cena incomum — dado o antagonismo entre o petista e o governador do Novo. Pacheco até parabenizou o governador por “estar junto e unido em busca de uma solução comum”.

Mas eles, que passaram os últimos meses se alfinetando por causa da renegociação da dívida mineiravárias vezes — não conseguiram deixar de evitar o confronto direto. Pacheco criticou parte da proposta do plano de Zema para renegociar os mais de 160 bilhões de reais em débitos com a União.

“O que se apresenta como solução é uma solução que não é uma solução”, disse, sob aplausos. “É uma adesão a um regime que vai sacrificar servidores, vender ativos e, em vez de pagar dívida, vai aumentá-la ao longo do tempo”. O parlamentar defendeu o seu “modelo alternativo”, que está em discussão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Zema, que discursou antes, foi obrigado a ouvir gritos de “Fora, Zema” de militantes petistas no centro de convenções.

Leia em Crusoé: Zema vai atrás de Lula em Brasília. Seu ministro vai criticá-lo em MG

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  1. O povo de Minas se arrependeu amargamente de ter eleito um Senador que não tem representado minimamente seus eleitores. Agora, como quer se candidatar ao governo de Minas, aparece como salvador que nunca foi, atacando o melhor governador que já tivemos. Fora Pacheco!

  2. O Zema, de maneira geral é um bom quadro politico/administrativo, não entende-se a necessidade canina de apoiar o bolsonarismo e bajular o Messias.

  3. Não vejo novidade nenhuma. O Presidente atual do Senado, foi Advogado de corruptos do PT no passado. Portanto, eles se conhecem bem.

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