Orçamento com 367 bilhões de reais dependendo do Congresso

30.08.19 18:20

A proposta de Orçamento da União do ano que vem prevê a necessidade de aprovação pelo Congresso de empréstimos para pagar todos os gastos. O projeto de lei orçamentária de 2020 foi enviado nesta sexta-feira, 30, para análise do Congresso Nacional, com o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual da União de 2020 a 2023.

O projeto reconhece que haverá no ano que vem uma insuficiência de 367 bilhões de reais para cumprir a regra de ouro, que impede o governo de se endividar para pagamento de despesas correntes. Assim, novo crédito suplementar terá de ser aprovado pelo Congresso Nacional em 2020.

O governo estimou que terá no ano que vem 89,2 bilhões de reais para despesas discricionárias, como gastos com água, energia e materiais administrativos, ou serviços como bolsas de estudo e emissão de passaporte. Este ano, elas deverão ser de 102 bilhões de reais. A proposta de Orçamento também prevê redução de 15% nos investimentos, ficando em 19 bilhões de reais em 2020, o menor patamar em dez anos.

O projeto estipula um salário mínimo de 1.039 reais em 2020. “Esse valor é exatamente o número de 2019 corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, inflação para quem ganha até cinco salários, medido pelo IBGE)”, ressalvou o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues (foto), na coletiva de apresentação do Orçamento de 2020, ao falar do reajuste. “Não é nossa política de salário mínimo, temos até o fim do ano para estabelecer nossa política de salário mínimo”, afirmou.

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  1. E quando vamos nos livrar em definitivo da INDEXAÇÃO seletiva em nossa economia? Quando nossa economia vai ser livre para estabelecer seus preços de equilíbrio? Por quê insistir no que só dá errado? Mais Mises e menos Marx, por favor!

  2. Com tantos BILHÕES desviados por Lula-presidiário, Temer-semi presidiário, Dilma-ex-presidenta competenta, e todos os larápios da Organização Criminosa ORCRIM, só sobraram dívidas e 14 MILHÕES de desempregados. Nossa sugestão é cortar gastos (cancelar todos os cartões corporativos, a começar pelo do Planalto), diminuir drasticamente o número de funcionários públicos a começar pelo STF, Congresso Nacional, ministérios...

    1. Silvana, fantástica sua observação. Tem funcionários até pra puxar a cadeira de ministro. Têm, também, os "capinhas".

  3. Tino — Com base no orçamento, tudo indica que o governo está prevendo recessão e baixa taxa de crescimento. Como já tínhamos previsto, os ambientes interno e externo não estão favoráveis ao Brasil. Os preços das commodities não crescerão tal como cresceram nos últimos anos, a Europa mostrou um crescimento limitado e a confusão China-USA está se intensificando cada vez mais. Além disso, ainda haverá a eleição norte-americana, o que complica mais ainda o cenário.

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