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O encontro entre o presidente da Colômbia e Bolsonaro: baixa aprovação e política externa errante

19.10.21 08:00

O presidente da Colômbia, Iván Duque (foto), tem um encontro com o presidente Jair Bolsonaro nesta terça, 19, no Palácio do Planalto. Na reunião, devem ser assinados ao menos sete acordos bilaterais em áreas como água e saneamento, investimentos aéreos, segurança e agricultura.

Há diversas semelhanças entre os dois mandatários. Para começar, a aprovação dos dois é parecida. Duque tem 20% e Bolsonaro, 22%, segundo Datafolha e Ipec.

Os dois também devem deixar o posto no ano que vem. Duque é proibido de tentar uma reeleição pela Constituição do seu país. Sua alta rejeição fez com que, pela primeira vez na história da Colômbia, dois candidatos de esquerda tenham boas chances de ir para o segundo turno nas eleições de maio e junho de 2022. O ex-guerrilheiro Gustavo Petro, o rival que Duque derrotou em 2018, aparece à frente em todas as pesquisas com cerca de 20% — mais de 10 pontos percentuais à frente do candidato mais próximo. No Brasil, Lula tem mais de 20 pontos de vantagem em relação a Bolsonaro num possível segundo turno.

Outro ponto em comum entre Duque e Bolsonaro é que ambos apostaram na tentativa de derrubar o ditador venezuelano Nicolás Maduro no início de 2019. Quem ocupava a Casa Branca era o republicano Donald Trump, apoiado pelos dois presidentes latino-americanos.

Como Maduro resistiu e Trump perdeu a reeleição, a política externa de Duque e de Bolsonaro perdeu força e rumo. “Um dos aspectos mais notórios do governo Iván Duque é o fracasso total de sua política externa. Ele fez apostas suicidas ao tentar derrubar Maduro, denotando ações baseadas mais na vontade do que em uma análise rigorosa do contexto regional“, diz o sociólogo colombiano Ricardo Vargas Meza.

Por isso, a visita de um presidente com um dos piores níveis de aprovação de seu mandato e faltando pouco tempo para o seu término é irrelevante. Duque não tinha linhas estratégicas sérias na região além de buscar conluio com os inimigos do regime venezuelano. Nisso, ele se perdeu. A foto com Bolsonaro nesta terça denota mais um abraço de perdedores com personalidades próximas do que chefes de governo com identidades políticas sérias“, acrescentou.

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  1. A desaprovação ao governo Bolsonaro, é o resultado dos diversos erros que foram cometidos. O governo se perdeu. A equipe que ficou, é composta somente por capachos, que se esforçam para estarem alinhados com o sociopata, que TODO MUNDO SABE, É UM COMPLETO IMBECIL. Um mentecapto cercado de pessoas sensatas, tem o seu potencial de danos reduzidos. Já quando se cerca de completas nulidade, o potencial de caos é enorme, como matar milhares de pessoas por seu negacionismo. Mor🇧🇷 Presidente.

  2. Duda Teixeira ANTA, distribuindo grama para os MUARES doutrinados e abduzidos. Continuem acreditando em "datafoia/Ipec", continuem acreditando no ex-detento, continuem acreditando que o MITO não ganha de ninguém, porque isso só turbina a nossa mega-festa com a grande vitória já em primeiro turno.

    1. Nyco, tenho uma péssima notícia para te dar. BOLSONARO PERDE PARA TODOS, SOBRETUDO PARA O LULA. Vc, assim como eu, não quer a volta do ex-presidiário Lula. Então me ajuda, vote no único capaz de derrotá-lo, Sergio Mor🇧🇷.

    1. MÁRCIO .. bosta é um imbecil fanático como VOCÊ acidolatrar um ladraum delator acusado de assassino de companheiros .. gostou e gosta de ser enrabado . vá lamber xuxu jumento algoz de si próprio

    2. Desespero do que? O jumento de b.osta que você idolatra não tem força nem para ir no segundo turno ksksksksksksksksks

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