Flickr Sebastian Baryli

O aperto triplo contra Evo Morales

08.04.19 17:51

A vida do presidente boliviano Evo Morales (foto) ficou bem mais difícil este ano, em que ele tentará um quarto mandato ilegal nas urnas. O boliviano tem sido pressionado ao mesmo tempo pelo Brasil, pela Argentina e pelo Chile.

Do lado brasileiro, a Petrobras acaba de cobrar uma multa de 133 milhões de dólares da estatal boliviana YPFB, por mandar menos gás natural do que o contrato entre os dois países exige. “Desde que começou o governo de Jair Bolsonaro, a Petrobras não tem mais aceitado o envio de gás aquém do combinado e tem falado abertamente sobre as multas”, diz o jornalista boliviano Humberto Vacaflor, de La Paz.

Na Argentina, o presidente Mauricio Macri reforçou em março a presença das Forças Armadas na fronteira com a Bolívia para evitar a entrada de drogas.

No Chile, o presidente Sebastián Piñera tem enfrentado Morales politicamente. No ano passado, os chilenos venceram uma disputa sobre a saída boliviana para o mar no Tribunal de Haia. “Além da oposição política, o Chile também tem colocado todo o empenho para impedir a entrada de drogas em seu território, o que acaba afetando Morales”, diz Vacaflor, que é especialista em narcotráfico.

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  1. Evo conduz uma ditadura branda e deve ser combatido por todos os meios legais e institucionais. Desconfio do alegado desenvolvimento econômico que trouxe para a Bolívia; pode ser que exista uma contabilidade criativa na divulgação dos números oficiais.

  2. Os países da A. do Sul devem se articular e comunicar que não reconhecerão nova eleição do Cocaleiro. Devem exigir candidaturas livres, partidos abertos, e eleições sob observação internacional. Estrangular Morales economicamente, antes que aquilo vire outra Venezuela, no caso paupérrima. É um narco país.

  3. Que falta deve sentir ao Morales os seus amigos do PT, doadores de refinarias e facilitadores do narcotráfico (pelo quase não combate ais traficantes),

  4. O pseudo-aymará é muito mais esperto do que os seus pares regionais. Como a Bolívia possuía uma base econômica deficiente, o pouco que fez foi o suficientemente para incrementá-la e o fato de ter se apropriado de recursos do Brasil o auxiliaram bastante nessa empreitada. Evo Morales não pode ser colocado no mesmo rol dos outros bolivarianos da América do Sul, ao menos do ponto de vista do Q.I.

  5. É outro esquerdopata amigo dos petralhas que vende um peixe que na Bolívia tem democracia, ah tem, desde que ele fique eternamente no poder. Me engana que eu posto.

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