Netanyahu sobre invadir Rafah: “Não há força no mundo que nos possa deter”
09.04.24 17:11O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), reafirmou os seus planos de invadir Rafah, cidade que fica ao sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito.
“Completaremos a eliminação dos batalhões do Hamas, incluindo em Rafah. Não há força no mundo que nos possa deter”, disse Netanyahu em evento de recrutamento em uma base militar nesta terça-feira, 9 de abril.
“Muitas forças estão tentando fazer isto, mas não vai ajudar, porque este inimigo, depois do que fez, não o fará novamente, deixará de existir”, acrescentou.
Quando Netanyahu pretende invadir Rafah?
Netanyahu (foto) publicou um vídeo nesta segunda, 8, dizendo que já tem a data para a invasão de Rafah, cidade que fica ao sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito.
“Hoje eu recebi um relatório detalhado das negociações no Cairo. Nós estamos constantemente trabalhando para atingir nossos objetivos. Mais importante de tudo, queremos a libertação dos reféns e a vitória total sobre o Hamas“, disse Netanyahu.
“Essa vitória requer entrar em Rafah e eliminar os batalhões terroristas que há lá. Isso vai acontecer. Já temos a data“, afirmou.
Prime Minister Benjamin Netanyahu:
"Today I received a detailed report on the talks in Cairo. We are working constantly to attain our objectives, first and foremost the release of all of our hostages and the achieving of total victory over Hamas. pic.twitter.com/xw7LD2ujAo
— Prime Minister of Israel (@IsraeliPM) April 8, 2024
No Cairo, capital do Egito, seguem as reuniões para obter a libertação dos reféns, com a participação do chefe da CIA, Bill Burns, do primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed al-Thani, de autoridades egípcias e de delegações de Israel e do Hamas.
Os principais comandantes do Hamas seguem escondidos nos túneis ao sul da Faixa de Gaza, principalmente em Rafah.
O mais procurado deles é Yahya Sinwar, que está na companhia de sua família. Foi Sinwar que planejou e ordenou o atentado do dia 7 de outubro, que deixou 1.200 israelenses mortos.
A retirada das tropas de Israel do sul de Gaza pode ter sido uma maneira de permitir o descanso dos soldados israelenses, exaustos após seis meses de guerra.
Além disso, Israel pode ter optado por sinalizar aos Estados Unidos que poderia permitir um cessar-fogo, desde que o outro lado, o do Hamas, se comprometesse com algumas coisas, como a libertação dos reféns.
Neste final de semana, em Tel Aviv, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas para pedir a antecipação de eleições.
Caso o pleito seja antecipado, Netanyahu teria poucas condições de seguir no poder.
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Israel, uma bomba atômica sobre o Irã, financiador desses monstro. E seja o Deus quiser. Tem que serr logo. Destruir o regime terrorista iraniano. Se vencer, destrua também o Líbano,, o Imem e que mais o desafiar.