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Netanyahu pede imunidade e se blinda temporariamente da Justiça

02.01.20 08:12

Em uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), anunciou que pediu imunidade ao Parlamento, o Knesset.

Para que a imunidade seja concedida, Netanyahu precisa de maioria na Casa, ou seja, de 61 dos 120 votos. Como o Parlamento foi dissolvido em dezembro, a votação não poderá ocorrer tão cedo.

Na prática, Netanyahu ganhou alguns meses de tranquilidade até o novo pleito, marcado para o dia 2 de março. No início de dezembro, o procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, entregou ao Parlamento uma lista com o nome de 333 pessoas para depor em três casos contra o primeiro-ministro. Ainda é preciso que a Corte do Distrito de Jerusalém inicie um processo. Netanyahu foi acusado de fraude, corrupção e quebra de confiança.

“Agora tudo ficou claro. A única coisa que interessa Netanyahu é imunidade”, escreveu no Twitter Avigor Lieberman, líder do partido Israel Beitenu. Lieberman declarou que seu partido não votará a favor da imunidade de Netanyahu, o que praticamente impedirá Netanyahu de conseguir uma maioria no Parlamento.

“O estado de Israel se tornou refém do problema privado e pessoal de Netanyahu. Ele não se importa com esquerda ou direita, com religiosos ou seculares. A única coisa que o preocupa é ter votos para obter sua imunidade”, criticou Lieberman.

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  1. Amigão do peito de Lula, já que este foi o primeiro Presidente brasileiro a visitar Israel, em 2010. Aprendeu muito com ele também. Bolsonaro também deu uma força.

  2. Bibi agiu como um "Lula" em Israel, lobby, corrupção e outras ações criminosas. A diferença em relação ao Brasil é que a Justiça é mais célere e menos política. Mesmo que demore um pouco, o destino do Bibi será a cadeia. Ele sabe disso e fará de tudo para se livrar, o que já é praticamente impossível.

  3. Como diz o dito popular: "Malandro é malandro, mané é mané". Isso vale até para Israel. Talvez seja um dito universal, quem sabe?

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