MP arquiva inquérito sobre repasse para posto de gasolina do presidente da Alesp
O Ministério Público de São Paulo arquivou um inquérito sobre o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (foto), do PSDB, pelo repasse de 881 mil reais de campanhas eleitorais da família em 2018 para o posto de gasolina do qual é sócio. O arquivamento foi publicado pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio,...
O Ministério Público de São Paulo arquivou um inquérito sobre o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (foto), do PSDB, pelo repasse de 881 mil reais de campanhas eleitorais da família em 2018 para o posto de gasolina do qual é sócio.
O arquivamento foi publicado pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, no dia 21 de novembro, apenas com o número do inquérito engavetado e as iniciais do tucano "CM". O procedimento investigativo foi aberto em abril, mais de 40 dias após o pedido de investigação feito pelo líder do PSL na Alesp, deputado Gil Diniz. Durante todo o período, ficou sob sigilo.
O parlamentar bolsonarista havia feito uma representação ao MP em fevereiro, levantando suspeitas sobre cerca de 200 mil reais em doações recebidas pela campanha de Cauê Macris de 101 funcionários públicos, dos quais nove eram assessores da própria Assembleia e os outros 92, fiscais da Receita Estadual. Os dados foram levantados pela Procuradoria Regional Eleitoral e as contas de campanha do tucano foram aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral.
Em seguida, uma série de reportagens mostrou que as campanhas do tucano e do pai dele, o deputado federal Vanderlei Macris, do PSDB, depositaram 881 mil em cheques na conta do Posto União de Limeira, que pertence a Cauê. Parte do dinheiro era do fundo público eleitoral.
O presidente da Alesp negou as irregularidades. Disse que usou a própria empresa para facilitar o pagamento de cabos eleitorais do interior que não possuíam conta bancária. Dois meses após a eleição, o posto de gasolina quitou uma dívida de 344,2 mil reais referente à compra de um apartamento de alto padrão em São Paulo, avaliado em 2,3 milhões de reais.
Crusoé questionou o MP sobre o motivo do arquivamento, mas a assessoria de imprensa do órgão informou que o inquérito está sob sigilo.
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Comentários (10)
Inara
2019-12-15 11:57:34Sigilo? Qual a razão?
José
2019-12-15 10:55:50Para variar sempre aparece um membro da Justiça amaciando o lado de alguém companheiro enrolado em falcatruas. Enquanto não se fizer uma lava jato no Judiciário nada vai mudar.
Carlos
2019-12-15 09:55:15Será por isso que os investigados preferem a justiça de SP?
André
2019-12-15 00:54:18Conhece as pessoas certas. Ou compra as pessoas certas.
ANTONIO
2019-12-14 19:35:37Ponta de um iceberg.
RICARDO
2019-12-14 19:16:08A Tucanolândia é melhor que o senado que é melhor que o céu!
Jair
2019-12-14 16:18:39São Paulo como sempre nenhum processo anda. Nosso judiciário aparelhar o desde 1982 pelo PMDB e depois PSDB que na verdade é tudo a mesma coisa.
Gilberto
2019-12-14 15:55:18E a Gleise colocou um projeto para facilitar ainda mais a roubalheira, com garantias que ninguem vai poder auditar ou precisar prestar contas, impressionante como PT esta sempre do lado errado da historia e so armacao para embolsar o dinheiro do povo Brasileiro. So temos a LAVA JATO, Delton e Sergio Moro para defender os interesses da populacao e brigar com essa orcrim abastada de dinheiro roubado, corrompido o qual ja roubaram 1 PIB ( mais de 1 trilhao) e muito poder $ e OAB pra se defenderem
Sidney
2019-12-14 14:30:15Fundão é para enriquecer esses ladrões, é por isso que brigam tanto, é para poder roubar mais, com a cumplicidade do ministério público de São Paulo.
Sônia
2019-12-14 13:25:18É pra isto que serve o FUNDÃO!!!! Vivaaaaa!!! Eita coisa boa!!!!! Vão ficar bilionários!!!!!! Às custas do nosso suor!!! Canalhas!!!! E este MP vigarista????