Mortes por Covid-19 caem no mundo
O mundo registrou na segunda, 4, menos de 3.500 mortes por coronavírus. É o menor valor de óbitos em uma segunda-feira desde o final de março. No pico da pandemia, em meados de abril, o número de mortes por dia chegou perto de 8 mil. "Provavelmente, essa queda no ritmo de mortes ocorre porque temos...
O mundo registrou na segunda, 4, menos de 3.500 mortes por coronavírus. É o menor valor de óbitos em uma segunda-feira desde o final de março. No pico da pandemia, em meados de abril, o número de mortes por dia chegou perto de 8 mil.
"Provavelmente, essa queda no ritmo de mortes ocorre porque temos bilhões de pessoas em quarentena ou em isolamento social, ou seja, é um efeito da mitigação de contatos. Mas é muito difícil falar do mundo como um todo, porque os países estão em períodos e com medidas de mitigação diferentes. É muito heterogêneo", diz Vitor Sudback, do Instituto de Física Teórica da Unesp e membro do Observatório Covid-19.
Nos Estados Unidos (foto), o número de mortes registrado na segunda foi de 938. Foi a primeira vez no mês em que menos de 1 mil pessoas morreram pela Covid-19 no país. O Reino Unido também registrou o seu menor número de mortos: 288.
Países europeus como Alemanha, Itália, França e Espanha já passaram pelo pico da doença e estão aliviando as medidas de isolamento.
A doença está crescendo principalmente na Rússia, com 10 mil novos casos de contaminados em um único dia.
No Brasil, a Fiocruz publicou uma nota dizendo que a pandemia está chegando às cidades menores, após ter se propagado pelas grandes metrópoles.
"As epidemias sempre têm uma curva temporal. Quando se descobre o primeiro caso, ela começa ascendente. A partir de um determinado momento, em virtude da diminuição da transmissibilidade pelo maior número de imunizados, a curva começa gradativamente a decrescer de modo progressivo. Provavelmente, essa estabilidade temporal já ocorreu em boa parte do mundo", diz o médico Marcus Dias, especialista em econometria e saúde pública. "Apenas uma ressalva importante a se considerar é sobre o número de casos de óbitos em investigação. Dependendo do sua quantidade, isso pode nos dar uma falsa impressão de queda, quando na verdade trata-se de subnotificação."
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