Com a mira em evangélicos, Moro visita pastor que apoiou Bolsonaro em 2018
Em uma tour pela Paraíba, estado em que iniciou um périplo pelo Nordeste para construir palanques eleitorais, Sergio Moro dedicou parte da agenda a conversas com lideranças evangélicas, grupo que busca atrair para a sua candidatura, numa das estratégias para o crescimento na disputa pelo Planalto. O ex-juiz mirou Estevam Fernandes, pastor da Primeira Igreja...
Em uma tour pela Paraíba, estado em que iniciou um périplo pelo Nordeste para construir palanques eleitorais, Sergio Moro dedicou parte da agenda a conversas com lideranças evangélicas, grupo que busca atrair para a sua candidatura, numa das estratégias para o crescimento na disputa pelo Planalto.
O ex-juiz mirou Estevam Fernandes, pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, com quem teve um encontro na capital paraibana. "Ouvir e aprender com pessoas de princípios e valores é essencial neste projeto de construir um Brasil mais justo", escreveu Moro.
Fernandes é um nome conhecido do bolsonarismo. Em 2018, o pastor fez campanha pela eleição de Jair Bolsonaro e chegou a ser investigado por supostamente pedir votos para o então presidenciável durante cultos no templo religioso. Tempos depois, no entanto, Fernandes seguiu pela dissidência.
Já em novembro de 2019, em entrevista ao Polêmica Bahia, um site de notícias locais, Fernandes disse que o país estava "triste" com a postura de Bolsonaro. "Uma pessoa que é muito polêmica desestabiliza o cenário social. Por mais que ela seja bem-intencionada, não se constitui paz com polêmica”, comentou.
"Para começar, eu acho que ele fala demais. Poderia falar menos, né?! Todo dia tem uma coisa. Eu digo: 'Deus, quando é que vai ter uma manhã no Brasil sem uma polêmica de Bolsonaro?' Quando não é ele, é o filho”, completou. À época, Bolsonaro enfrentava uma crise no PSL e deixava a sigla e a pandemia do novo coronavírus, que levou o governo ao ápice do desgaste, nem sequer havia batido à porta.
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Comentários (6)
Nyco
2022-01-08 00:26:54Os ANTAS y sus MUARES doutrinados, todos fazendo 'boquinha de siri', sobre a vaia que o Iscariotes levou lá na Paraíba. 'Traíra' foi o adjetivo mais singelos que ele escutou. ... kkk!
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-01-07 17:27:23Moro quer vencer una eleição que será durissima sob a mesmice carola sempre a trocar de roupa por conveniências? deveria se quer mesmo ser presidente se debruçar num projeto de ampla reconstrução nacional para discutir com o povo .. ninguém precisa mostrar ao povo quem é Moro a nação sabe e o admira .. só falta ele saber utilizar isto.
Odete6
2022-01-07 10:46:24O problema (um dos mil!!!) do bolsonéscio não é falar muito: ""é falar somente besteiras"", no mínimo 10 por dia e, não trabalhar, ocupando o tempo justamente com suas cascatas de besteiras insanas. Um presidente que falasse muito e só dissesse coisas edificantes, desse exemplos edificantes e trabalhasse muito, poderia ser muito útil ao país. Mas bolsobesta é um clone do outro desocupado ignorante e ladrão, o luladralha.
Maria
2022-01-07 09:03:20MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Max
2022-01-07 08:36:03A assessoria de Moro parece ter notado, finalmente, que ele precisa concorrer lado a lado nas bases conservadoras religiosas e nacionalistas e de segurança que sustentam uma parcela eleitoral do Jair, para minar cerca de metade do apoio de seu único concorrente de fato no 1º turno, caso tenha pretensão de disputar o 2º turno com o Jararaca. Não será nada fácil, mas, se chegar lá, poderá ser recompensado pela maioria do eleitorado que estará pronta para “virar a mesa” e seguir em frente!
Jose
2022-01-07 08:11:52Correção pastor. O Bozo não fala…o Bozo zurra. Zurra ele e zurra os seus seguidores. Esta é a sina de todos os Bozistas: serem zurradores ad eternum.