Agência Brasil

Ministro da Defesa vai a Rondônia fiscalizar operação na Amazônia

29.08.19 18:52

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva (foto), viaja nesta sexta-feira, 30, a Porto Velho, em Rondônia, para fiscalizar os trabalhos da operação conjunta das forças armadas na Amazônia, criada para combater queimadas na região.

Azevedo e Silva passará o dia na cidade e deve sobrevoar áreas em que militares estão atuando. Ele irá conhecer o centro onde a operação é comandada e volta a Brasília no mesmo dia.

Na segunda-feira, 2 de setembro, Azevedo e Silva embarca com outros oito ministros a Belém e Manaus, para reuniões com governadores da Amazônia Legal. O governo quer discutir medidas de combate às queimadas, preservação da floresta e projetos de desenvolvimento econômico.

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    1. O drama é que o crime contra a floresta gera emprego e renda... E aí? No meio da maior crise econômica, moral, política e social... Fazer o quê?

  1. Agenda de proteção com desenvolvimentismo: é por aí que o Brasil voltará a crescer. Menos corrupção, mais atitude e patriotismo.

  2. Observações que alertam para uma única fonte de todos problemas, a corrupção desenfreada existente desde a descoberta do Brasil e reinventada e sistematizada nos últimos governos. Aliás, enquanto estão preocupados com incêndios da Amazônia, e com toda razão, também seria valida a preocupação para com o processo em andamento, neste exato momento, em Brasilia, de destruição do combate à impunidade e à soltura de agentes públicos e privados que nos ultimos anos fôram artífices de tais resultados.

  3. A Amazônia brasileira pode ser um polo de desenvolvimento sustentável com a absorção de grande contingente de mão de obra pouco qualificada. Aliás, melhor que os brasileiros a ocupem.

    1. A Funai considera nulas as vendas de terras indígenas para empresas estrangeiras, segundo notícia do G1 de 12 de março de 2012 e do Globo Natureza. A Advocacia Geral da União analisava, então, 36 contratos ilegais.

    2. Besteira. Para receber dinheiro de crédito de carbono não precisa vender terra, mas sim manter a floresta protegida. Por isso estocar carbono é um serviço ambiental e não um bem ambiental.

    3. Falta verificar a informação de que os índios vendem as terras para estrangeiros para lucro com crédito de carbono.

  4. É bom ir mesmo. O Estadão de hoje trás reportagem dizendo que em Santo Antonio do Matupi (AM), fazendeiros estão queimados extensas áreas já desmatadas, para formação de pastagens. É um dos maiores focos de toda a Amazônia. Sitiantes pequenos denunciaram essa prática. Entende-se que é a ação de grandes fazendeiros e grileiros, que entenderam o relaxamento do governo e da fiscalização. Uma apuração séria irá deixar JB de cara no chão diante do mundo todo. "A verdade vos libertará"; pois é...

    1. Verdade Tino, mas a pressão era dos consumidores externos. Foi só por isso que eles exigiram os chops. Concordo com você que a corrupção está em toda a cadeia de produção da carne. Comemos picanha ecologicamente incorreta e socialmente excludente.

    2. Jose; e você acreditaria nesses frigoríficos mamadores do BNDES, pergunto... Confesso que o rastreamento não é fácil, mas seria possível, sim. Porém, a corrupção é a doença nacional por excelência, e tem gente graúda nesse meio (empresários e políticos).

    3. Tino — Os grandes frigoríficos tinham se comprometido em comprar só carne de boi com chip, rastreado, para garantir que ele não vinha de área desmatada. Entretanto, os criminosos logo inventaram uma forma de enganar o sistema. A máfia lá é poderosa, com ramificações no narcotráfico e contrabando de armas. Visite o Suriname para você ver a quantidade de brasileiros envolvidos nos esquemas entre os dois países. É de assustar!

    4. Severo controle de origem comprovada do rebanho bovino poderia ajudar a acabar com essa mamata. O problema está com os governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores desses Estados, fora a "gorjeta" aos "fiscais". Ou vocês acham que esses políticos também não tem um "gadinho maneiro"....

    5. Tino — Terra regularizada na Amazônia é rara. Quando encontra uma, vale o dobro do preço. A maior parte das propriedades são ilegais, geralmente em cima de terras públicas e nem registradas nos cartórios. Os grupos se apossam desta terra para especular e não para produzir, por isso que eles usam pecuária rudimentar e barata para gerar caixa ao invés de usar agricultura de precisão com tecnologia avançada.

    6. Esquema nessas fronteiras: pessoas grilam terras ou compram barato; desmatam e vendem a madeira a clandestinos (lucro). Põem fogo na terra desmatada e formam pastagens (melhores ou piores). Colocam, p.ex., 1.000 vacas aneloradas e 45 touros (proporção), em menos de 1 ano apuram uns 700 bezerros (desfrute de 70%), e os vendem desmamados (mais 6 meses) ou os levam para suas boas fazendas mais ao sul, para recria e engorda. Ganham bem apenas com a pecuária extensiva na fase primária.

    7. Quando falo de uma política para a Amazônia, não penso num "ministério da Amazônia". Acho que seria das piores coisas a fazer. Os vários ministério existentes, cada um na sua área, deveria planejar sua atuação na Amazônia. Percebe-se isto com os ministérios militares e da Justiça (com política de fiscalização e defesa da fronteira) e com o ministério da Agricultura. E o Jose tem razão neste particular: o ministério do Meio Ambiente está devendo. Certamente por pressão do próprio JB.

    8. Hoje a PF foi em Novo Progresso, Pará, tentar pegar os Bozistas que estavam incendiando a floresta. Estão todos desaparecidos. Por fim, a Amazônia deve ser prioridade do ministro da defesa. Pois o do meio ambiente não entende nada da região. Na verdade, ele não entende nada de nada.

    9. Cati; seria o ideal, com fiscalização e punição rigorosas. Mas, é impossível isso no período JB, que desdenhou o Protocolo de Kyoto, o Meio Ambiente em geral, nomeou o Salles, péssimo, reduziU o Ibama e a fiscalização. JB decretou, na prática, um Liberou Geral. É o que está acontecendo. Mais uma vez o governo JB ESTÁ CORRENDO ATRÁS DO PREJUÍZO POR ELE PRÓPRIO CAUSADO. Macron à parte, o mundo tem razão.

    10. Acho que falta uma política bem estruturada para exploração e aproveitamento da Amazônia. Não concordo com o côro ambientalista, mas sobretudo considero que o próprio Governo favorece a ocupação indiscriminada (e até criminosa) da Amazônia. E quando menciono Governo, penso no período do regime militar até o atual, não excetuando (bem pelo contrário) os PeTralhas. Já está na hora de termos um bom planejamento para o desenvolvimento da Amazônia.

    11. Excelente observação. Só há um remédio para os oportunistas: punição severa e exemplar. Tudo dentro da Lei. Desenvolvimento sim. Degradação jamais!!

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