Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marconi Perillo é indiciado pela PF por corrupção

11.10.18 17:06

Ex-governador de Goiás e candidato derrotado ao Senado, o tucano Marconi Perillo foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva (receber propina), lavagem de dinheiro e associação criminosa, segundo o esquema delatado pela Odebrecht.

O indiciamento aconteceu após a PF mapear entregas de dinheiro vivo, em São Paulo, para o motorista de um ex-assessor de Perillo, registradas no setor de propinas da empreiteira e com gravações telefônicas com o acerto de endereços para os encontros. No total, ele é suspeito de receber 12 milhões de reais nas eleições de 2010 e 2014.

Perillo foi alvo de idas e vindas da Justiça nas últimas semanas. Primeiro, em 28 de setembro, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão em endereços do tucano. Ele só não foi preso porque a legislação veda prisões nos dias que antecedem a eleição. Na quarta-feira, 10, ele foi preso enquanto prestava depoimento. E nesta quinta-feira, 11, Perillo foi solto por uma liminar. Ele segue sendo investigado.

Para o Ministério Público, Perillo é líder de uma organização criminosa. O ex-governador, contudo, foi indiciado pela PF apenas por associação criminosa, cuja pena é menor do que a prevista na lei das organizações.

No depoimento, Perillo negou as acusações. À PF, ele declarou que “tanto no episódio de 2010 quanto em 2014, jamais tratou de valores e isso ficou a cargo dos executivos e reitera que nas duas ocasiões pediu doações legais”. O tucano disse também que desconhece entregas de dinheiro no apartamento do ex-assessor.

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  1. Pra quem pega o tesoureiro das campanhas e lota na presidência da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas. Controlando as obras civis e rodoviárias do Estado de Goiás. Não seria pra fazer caixa ??? Vai ser cara de pau assim lá na China ...

    1. por que será que o senador costumava viajar a Paris e depois seguia de carro para o paraíso fiscal de Luxemburgo?

    2. Problema nenhum. Com a grana que tem agora e com um advogado que conhece como ninguém o "caminho da$ pedra$" do judiciário jamais ficará muito tempo preso. Apesar de sermos iguais perante a lei, êle agora é "mais igual" com certeza.

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