Mandetta: ‘União Brasil tem que se decidir e comunicar com clareza qual seu rumo’

19.01.22 07:32

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta defende que o União Brasil debata e decida, em fevereiro, quais as pretensões do partido para a eleição deste ano.

Mandetta afirmou a Crusoé que a indefinição é prejudicial para a sigla, tendo em vista que várias legendas já se manifestaram sobre o pleito de outubro. O ex-ministro sustenta que, tão logo seja homologado o União Brasil — que resultará da fusão do DEM com o PSL —, o partido se reúna para bater o martelo.

“É necessária uma reunião para saber quem sai e quem fica no partido. E para nos organizarmos sobre o pleito presidencial. Temos que dar um rumo. As pessoas têm que saber qual a diretriz do União Brasil. Isso tem que ser feito pelo partido de forma ampla e democrática”, defende Mandetta.

Hoje, além da candidatura própria, o União Brasil avalia outras possibilidades, como a de ser vice na chapa de Sergio Moro — neste caso, o nome aventado é o do deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL e futuro comandante da nova legenda.

Também há dirigentes do DEM e do PSL que não escondem o desejo de caminhar com Bolsonaro, mas a opção é considerada remota, pois tanto Bivar quando ACM Neto, atual presidente do DEM, não enxergam esse cenário como o mais vantajoso eleitoralmente para o partido.

Caso não seja lançado à Presidência, hipótese ainda discutida pelo partido, Mandetta diz não ter um plano B:

“Já me botaram como candidato ao governo do Mato Grosso do Sul, ao Senado, a deputado federal por Goiás. Mas ainda não tenho uma alternativa traçada para 2022. No momento, estou apenas aguardando as definições do União Brasil”. 

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