Maduro envia convite ao Brasil para sua posse
Lula (PT), porém, não foi convidado pelo ditador e amigo Nicolás Maduro
Faltando três dias para a posse do ditador Nicolás Maduro, a Venezuela formalizou o envio do convite ao governo Lula (PT).
O petista, contudo, não foi ainda convidado.
Não há previsão da ida de Lula e de nenhum integrante do governo de Brasília a Caracas.
Como mostramos, até esta terça-feira, 7, o convite ainda não tinha sido encaminhado ao Brasil.
Segundo fontes ligadas ao governo, a embaixadora na Venezuela, Glivânia Maria de Oliveira, representará o país na solenidade.
Desde fevereiro, Glivânia chefia o posto brasileiro na capital
"O Brasil é parceiro da Venezuela", disse a embaixadora durante um evento.
Relações diplomáticas
Ao assumir o governo, em janeiro de 2023, Lula reatou as relações diplomáticas com a ditadura venezuelana.
Em maio daquele ano, Lula recebeu o ditador em Brasília.
Após a fraude eleitoral de 28 de julho de 2024, o petista não condenou as violações de direitos humanos e a fraude do regime.
Para o petista, o governo de Maduro é apenas "mais um rolo".
O brasileiro também nunca disse que há uma ditadura na Venezuela.
O assessor especial de Lula, Celso Amorim, chegou até a sugerir um "segundo turno das eleições" como forma de atenuar a fraude.
Na prática, seria só mais uma maneira de justificar a permanência do ditador no cargo.
Enquanto isso, os governos da Argentina e do Uruguai, vizinhos do Brasil, receberam o líder oposicionista e presidente eleito Edmundo González Urrutia.
Da mesma forma, os Estados Unidos promoveram uma série de encontros com o venezuelano.
28 de julho
A pressão internacional sobre o regime ganhou força após os Estados Unidos e outros países reconhecerem González como o presidente eleito.
Ele está exilado na Espanha desde setembro com os filhos.
Em novembro, a Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) encerrou o caso que contestava a fraude eleitoral do ditador.
Dois ex-candidatos presidenciais, Enrique Márquez e Antonio Ecarri, enviaram pedidos para que a Corte conferisse os números e abrisse os dados mesa por mesa.
A Sala Constitucional do TSJ, contudo, não divulgou os argumentos usados para validar o resultado oficial das eleições.
Leia também: "Brasil ainda não foi convidado para a posse de Maduro"
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
2025-01-08 08:38:22Depois da esquerdalha brasileira em geral "abanar tanto a cauda", era o mínimo que o ditador podia fazer, afinal, ele já os colocou no seu devido lugar. Evita da embaixadora brasileira ficar de penetra. O governo chileno convocou o seu embaixador para "esclarecimentos". Lula não teve a coragem (e vontade) de fazer o mesmo.