Líder dos ruralistas diz que bancada não pediu saída de general do Incra
04.10.19 15:08O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira (foto), do MDB gaúcho, disse na tarde desta sexta-feira a Crusoé que a bancada ruralista não pediu a saída do general João Carlos de Jesus Corrêa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra.
A versão de que partiu dos ruralistas a saída do general foi difundida pelo secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, e alguns parlamentares ligados a ele. Moreira nega. “A frente nunca pediu para ninguém sair. A frente é um conjunto de pessoas de vários partidos e ninguém tem condição de falar por ela. Nabhan tem uma função pública e portanto tem autoridade para tomar posições. Mas isso não necessariamente significa que a frente irá concordar com ele.”
Conforme mostrou a edição da Crusoé desta sexta-feira, Nabhan pressionava os militares do órgão a liberarem titulações de fazendas de pessoas de seu grupo político. Alceu Moreira disse desconhecer essa atuação de Nabhan. No entanto, concorda com a avaliação dele –que acabou sendo apresentada como justificativa oficial da queda do general– de que os militares eram lentos no processo de titulação de propriedades. “O trabalho deles era metódico e sério, mas lento. Não cumpriram as coisas no tempo que gostaríamos. Mas daí para pedir a saída deles tem uma distância muito grande”, declarou.
Hoje, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de três militares que auxiliavam o general João Carlos de Jesus Corrêa no comando do Incra. Mas a saída do próprio Corrêa ainda não foi oficializada. Há expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro só avalie mesmo sua saída após a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltar de uma viagem oficial da Alemanha.
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Muito difícil querer rapidez naquele ninho de ratos que é o INCRA.
A função precípua do INCRA é desviar milhões dos cofres públicos para a bandidagem política. Agora se vêem diante de uma grande oportunidade de roubo maior do que o roubo da Petrobras - oficialização legal de grilagem de terras da União.
Bolsonaro convida os militares para mostrar que estes são uns bosta, e desmoralizar perante ao povo e ao exército, tem feito com frequência, eu estou com pena do nosso exército falta um líder.
O Sr. Pedro Simom, sempre foi um Cerebro a serviço do Brasil!
MINHA AVÓ sempre dizia para minhas tias: "Quando os delinquentes passam a tomar conta do baile, é hora das moças de boa família voltar rapidamente para suas casas".
A base do governo é composta somente de picaretas e ladrões. Os picaretas querem uma boquinha para se transformarem em ladrões. Os ladroes querem apenas continuar fazendo o que sempre fizeram. Messias baixo clero sempre foi um ladrão.
Jose; como havíamos previsto, além de outros amigos comentaristas: seria apenas uma questão de tempo. Maktub !!!
Jose; a merda começa a vir à tona, 9 meses após instaladas as novas "equipes". E boiarão outras mais, é apenas uma questão de tempo. Fez muito bem o general em cair atirando. Deixou Bolsonaro em situação ruim, mostrou que Cristina está sendo torpedeada de dentro, e colocou os "ruralistas" de calças arriadas. Veio a público a imensa podridão histórica do Incra, órgão que a turma do Nabhan ("ministro") assumiu e deu continuidade (corrupção na apropriação de terras públicas - parece o Velho Oeste)
Sabem porque eles querem pressa para legalizar as terras públicas roubadas no nome desses ladrões? Porque eles sabem que não pegarão uma boquinha como essa tão cedo. O Messias autorizou o roubo geral das terras da união pelos ruralistas. Os militares perceberam a ladroagem, tentaram usar critérios técnicos para proteger os bens públicos e por isso foram enxotados do governo. Estamos diante de um dos maiores roubos recentes feitos contra a nação. Perto dele, a lava-jato é esmola!
É agora uma forma recorrente de perseguição e tentativa de enfraquecimento dos ocupantes sérios de cargos relevantes no governo, que não se dobram às pressões irregulares e ilegais: o desmonte das equipes, com substituição dos técnicos escolhidos pelo titular da função, por ""funcionários" "convenientemente"" "proveitosos"", para a monarquia.
É exatamente igual ao aparelhamento da marginalha petralha, impactando com a mesma toxidade, toda a Administração Pública.
É isso, Tino, ninguém irretocavelmente correto pode, nesse governo, trabalhar em paz empregando somente critérios técnicos e legais. Para permanecer no cargo, deve inapelavelmente se submeter ao subjugo das conveniências espúrias.
Assim, sem substituir os titulares sabidamente íntegros e, que possam ter muita visibilidade pela opinião pública, manobra-se com o escalão imediatamente abaixo.
É a tchuma do Nabhan aprontando e querendo detonar a Tereza Cristina também. Nabhan já se faz chamar de "ministro". Barra pesada.