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    Justiça da Bolívia anula condenação da ex-presidente Jeanine Áñez

    Supremo Tribunal de Justiça ordena libertação; Em carta, a política diz manter a "dignidade intacta"

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 05.11.2025 17:59 comentários 0
    Jeanine Añez Bolívia Militares
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    O Supremo Tribunal de Justiça da Bolívia (TSE) anulou a condenação de dez anos de prisão por golpe de Estado imposta à ex-presidente Jeanine Áñez (foto) e ordenou sua libertação imediata.

    A decisão, proferida pelo juiz Romer Saucedo nesta quarta, 5, encerra um período de quase cinco anos de detenção de Jeanine.

    "A anulação da sentença foi ordenada. Ela recebeu uma sentença final de 10 anos e, consequentemente, sua libertação foi ordenada hoje", afirmou o magistrado a jornalistas.

    Processo

    Jeanine foi presa em março de 2021 e passou 20 meses em prisão preventiva.

    Em 2022, ela recebeu uma condenação a dez anos de prisão por violar normas constitucionais que salvaguardam a ordem democrática.

    A acusação se baseou na sua autoproclamação como presidente após a renúncia de Evo Morales, em 2019.

    A oposição considerou o ato legítimo, enquanto aliados do cocalero o classificaram como um golpe de Estado.

    Desabafo

    Em seu perfil no X, Jeanine divulgou uma carta em que reflete sobre o período de quase cinco anos em que esteve presa.

    "Esses quase 5 anos de privação de liberdade me marcaram, mas não abalaram minhas convicções.

    Jamais me arrependerei de ter servido meu país quando ele precisou de mim. Fiz isso com consciência e firmeza de espírito, sabendo que decisões difíceis têm um preço.

    Aprendi que a liberdade mais profunda não depende de muros, mas de manter viva a verdade sobre o que fiz e por que o fiz. Continuo acreditando que servir ao meu país foi a coisa certa a fazer, mesmo pagando um preço injusto, porque a história muda, as versões mudam, mas a certeza de que fiz a coisa certa, ninguém pode apagar."

    Ela criticou o processo que levou à sua prisão e disse ter sido alvo de perseguição política.

    "Não era justo perder minha liberdade por servir ao meu país, nem continuar sendo estigmatizado por atos de corrupção que jamais cometi. Suportei acusações terríveis, um fardo tão pesado que não me cabe carregar, e mesmo assim não hesitaram em repeti-las descaradamente, sem pestanejar.

    A injustiça não se encontra apenas na prisão, mas também nos olhos daqueles que se recusam a enxergar além do preconceito. Ainda assim, permaneço de pé, com a consciência tranquila e a minha dignidade intacta. Sinto que me viram sozinha, sem apoio político, e aproveitaram-se dessa vulnerabilidade para difamar meu nome.

    Quando não há poder para te defender, fica fácil apontar o dedo, distorcer os fatos e te tornar alvo do julgamento de todos. Eu não me defendo com poder; eu me defendo com a verdade, e é por isso que o preço tem sido tão alto.

    Tem sido uma jornada muito difícil, não só pela privação de liberdade, mas também pelas feridas que vieram de onde eu menos esperava. Dói quando as críticas implacáveis ​​vêm daqueles que eu pensava compartilharem os mesmos ideais, e dói ainda mais ver como esse fardo se estendeu à minha filha, que teve que suportar ataques e censura por decisões que foram exclusivamente minhas.

    Nada é mais injusto, e nada pesa mais sobre mim do que isso. Se há algo que dói em todo esse processo, é que meu compromisso acabou afetando o futuro dela. Eles me decepcionaram, me magoaram, mas não conseguiram me destruir.

    Apesar de tudo, continuo de cabeça erguida. Minha dignidade não é negociável, nem será manchada por suas mentiras.

    Posso olhar qualquer pessoa nos olhos porque tenho a consciência limpa, e nada que façam poderá tirar isso de mim.

    Continuo a escolher a verdade em vez do silêncio."

     

    Leia mais: "O narcotráfico na Bolívia já é terrorismo de Estado"

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