Juiz põe Jucá e Raupp no banco dos réus da Lava Jato por propinas na Transpetro
O juiz federal Luiz Antonio Bonat abriu ação penal contra os ex-senadores Romero Jucá (foto) e Valdir Raupp, ambos do MDB, pelo suposto recebimento de propina da Odebrecht e da NM Engenharia em contratos da Transpetro. A acusação foi oferecida em agosto de 2017, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo então procurador-geral da República, Rodrigo...
O juiz federal Luiz Antonio Bonat abriu ação penal contra os ex-senadores Romero Jucá (foto) e Valdir Raupp, ambos do MDB, pelo suposto recebimento de propina da Odebrecht e da NM Engenharia em contratos da Transpetro.
A acusação foi oferecida em agosto de 2017, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal. Como os ex-parlamentares perderam o foro, o caso foi remetido à força-tarefa do Paraná, que ratificou a peça da PGR em fevereiro deste ano.
Também estão no banco dos réus o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-executivo da Odebrecht Fernando Cunha Reis, e os executivos da NM Engenharia Luiz Fernando Maramaldo e Nelson Maramaldo. A força-tarefa pede a reparação de 2,8 milhões de reais para a subsidiária da Petrobrás.
O senador Renan Calheiros e os ex-senadores Garibaldi Alves e José Sarney também foram acusados pelos mesmos crimes por Janot, e a denúncia contra eles foi reforçada, nos anos seguintes, pela ex-procuradora-geral Raquel Dodge.
O STF manteve na Corte a denúncia contra Renan, que virou réu no ano passado, e reconheceu a prescrição do caso para Garibaldi Alves e José Sarney.
O MPF sustenta que, entre 2008 e 2012, ao todo, Machado, Renan, Garibaldi, Jucá e Sarney pediram propinas de 1,3 milhão de reais à NM Engenharia. Os repasses teriam sido feitos para diretórios do MDB. Já a Odebrecht teria acertado a soma de 1 milhão de reais, que também foi repassada à legenda.
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