Israel ataca o bunker de Hassan Nasrallah em Beirute
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou a ação do quarto do hotel em Nova York, após discursar na ONU
As Forças de Defesa de Israel, FDI, realizaram nesta sexta, 27, um ataque ao Comando Central do Hezbollah no bairro de Dahiyeh, ao sul de Beirute.
Abaixo desses prédios ficava o bunker de Hassan Nasrallah, o secretário-geral do Hezbollah.
Seis edifícios foram destruídos. Foram ouvidas ao menos dez explosões.
Foi o maior ataque de Israel desde a guerra que se iniciou em outubro do ano passado no bairro de Dahiyeh, dominado pelos terroristas.
Outros oficiais do alto escalão do grupo terrorista também costumavam morar e trabalhar no lugar.
O ataque ocorreu pouco depois do discurso do primeiro-ministor de Israel, Benjamin Netanyahu, na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
O gabinete do primeiro-ministro publicou nas redes sociais uma imagem de Netanyahu no quarto do hotel (foto), com o telefone na orelha, supostamente aprovando o ataque.
"Momentos atrás, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque preciso no Comando Central do grupo terrorista Hezbollah, fazendo as ações necessárias para proteger o nosso povo para que as famílias israelenses possam tocar suas vidas de maneira segura", afirmou o porta-voz das FDI, Daniel Hagari.
Na tarde desta sexta, ainda não se sabia se Hassan Nasrallah teria sido atingido.
Discurso de Netanyahu na ONU
Em sua fala na Assembleia-Geral da ONU, o primeiro-ministro negou a possibilidade de um cessar fogo e argumentou que está defendendo seu país.
"Depois de ouvir as mentiras e calúnias dirigidas ao meu país por muitos dos oradores neste pódio, decidi ir até ela e esclarecer as coisas", disse Netanyahu. "A verdade é que Israel busca a paz."
"No entanto, enfrentamos inimigos selvagens que procuram a nossa aniquilação. E devemos nos defender contra esses assassinatos selvagens. Nossos inimigos não procuram apenas nos destruir. Eles procuram destruir a nossa civilização comum. E devolver todos nós a uma era negra de tirania e terror", afirmou o primeiro-ministro.
"Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra, Israel não terá escolha, e Israel tem todo o direito de remover esta ameaça e devolver os nossos cidadãos às suas casas em segurança", disse Netanyahu.
Leia em Crusoé: A maldição do Hezbollah
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