Gleisi clama por mais uma nota da comunidade
Presidente do PT repete fake news sobre Transparência Internacional já desmentida diversas vezes
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A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT), voltou a repetir nesta quinta-feira, 13, a fake news sobre o recebimento de recursos pela ONG Transparência Internacional via acordo de leniência da J&F na Lava Jato, já desmentida diversas vezes.
Eis o que a petista escreveu no X:
"A Transparência Internacional foi sócia da corrupção da Lava Jato, no desvio de R$ 2,6 bilhões para uma fundação privada de Deltan Dallagnol e outros procuradores. O desvio foi impedido pelo STF, atacado no último relatório da TI. Essa suposta ONG tem entre seus financiadores grandes empresas de Petróleo, concorrentes da Petrobrás, além do Departamento de Estado dos EUA, diretamente interessados na operação que Sergio Moro comandou contra o Brasil. A 'metodologia' de seu 'ranking de percepção da corrupção' é pior do que subjetiva: é direcionada para seus alvos. A TI não é transparente e não tem autoridade para falar sobre corrupção em país nenhum. Só mesmo as viúvas da Lava Jato podem dar crédito a essa conversa fiada, como fazem hoje os editoriais de O Globo e da Folha de S.Paulo."
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Nota da comunidade para Gleisi?
A fake news reproduzida por Glesi deve ganhar nas próximas horas uma nota da comunidade do X, como indicam os comentários dos usuários da rede social no perfil da parlamentar.
Mencionado na publicação, o ex-deputado e ex-procurador da República Deltan Dallagnol decidiu auxiliar a comunidade do X, rebatendo ponto a ponto a declaração de Gleisi e fornecendo links de matérias publicadas para embasar a nota:
"A Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento da investigação conduzida por Toffoli no Supremo contra a Transparência Internacional por falta de provas de qualquer irregularidade, já que ela nunca recebeu dinheiro da Lava Jato.
O Tribunal de Contas botou a última pá de cal na sua mentira ao também decidir, nesta semana, que não há provas de irregularidades e que a investigação 'não apontou outro destino aos recursos arrecadados com a celebração de acordos de colaboração e de leniência que não fosse a Petrobras'.
E pra finalizar, deixo aqui o artigo que publiquei hoje em que falo justamente como essa sua narrativa mentirosa e canalha foi enterrada de vez pelos fatos, porque o tempo é o senhor da razão e ele sempre inocenta a Lava Jato, maior operação de combate a corrupção da história do Brasil."
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Narrativa requentada
Crusoé detalhou em fevereiro como a fake news foi criada. Toffoli requentou uma narrativa engendrada pelo então procurador-geral da República Augusto Aras – e depois citada pelo petista Rui Falcão em notícia-crime –, de que a Transparência Internacional teria gerido ou recebido recursos do acordo de leniência da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
“A petição da J&F, submetida oito meses depois do prazo limite para manifestação estabelecido pelo ministro, foi respondida pela Transparência Internacional – Brasil, que apontou não só a violação de prazo, mas também a falsidade das alegações”, diz a ONG na nota pública desta sexta, que segue:
“Em sua manifestação extemporânea, a J&F reitera seu assédio judicial contra a Transparência Internacional, apresentando, mais uma vez, narrativa construída através de graves distorções e omissões factuais e documentais, citações editadas de maneira descontextualizada e referências a matérias com conteúdos difamatórios, publicadas em veículo patrocinado pela própria empresa.”
“Campanhas de difamação e assédio“
A nota da Transparência Internacional termina dizendo.o seguinte:
“As alegações apresentadas pela J&F já foram desmentidas diversas vezes pela própria Transparência Internacional e por autoridades brasileiras, inclusive pelo Ministério Público Federal e, mais recentemente, pela Procuradoria-Geral da República. Apesar disso, estas fake news vêm sendo utilizadas há quase cinco anos em graves e crescentes campanhas de difamação e assédio à organização.”
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Comentários (1)
MARCOS
2025-02-13 17:19:46OU A AMANTE É MUITO BURRA OU MUITO CANALHA.