Fusão do DEM com PSL já enfrenta racha em SP
O novo partido de centro-direita que será criado a partir da fusão do DEM com o PSL nascerá rachado em São Paulo. Lideranças paulistas das duas legendas reivindicam o controle do diretório da futura sigla no maior estado do país. Tanto o grupo do deputado federal Júnior Bozzella (foto), do PSL, quanto o do presidente...
O novo partido de centro-direita que será criado a partir da fusão do DEM com o PSL nascerá rachado em São Paulo. Lideranças paulistas das duas legendas reivindicam o controle do diretório da futura sigla no maior estado do país.
Tanto o grupo do deputado federal Júnior Bozzella (foto), do PSL, quanto o do presidente da Câmara paulistana, Milton Leite, do DEM, afirmam que o comando em São Paulo lhes foi assegurado pelo acordo feito entre as cúpulas dos dois partidos em Brasília.
O pano de fundo dessa disputa é a eleição estadual em 2022. Enquanto Milton Leite defende que o novo partido apoie a reeleição do atual vice-governador, Rodrigo Garcia, que trocou o DEM pelo PSDB, Bozzella mantém conversas para tentar filiar o ex-governador Geraldo Alckmin, que está de saída do ninho tucano justamente para se candidatar ao governo.
Aliado de primeira hora do governador João Doria, Leite tem enorme influência no atual governo tucano, especialmente no setor de transporte, e quer manter a parceria com Garcia. O vice assumirá o governo em abril do ano que vem, quando Doria deve renunciar para concorrer à Presidência da República.
Para Bozzella, o novo partido que nascerá da fusão do PSL com o DEM deve buscar o acordo mais vantajoso para a legenda em São Paulo, e não ficar refém do pacto que Leite já tem com Doria e Garcia.
A nova sigla, que deve manter o número 25 do DEM, será a mais rica do país, com um orçamento de 1 bilhão de reais no ano que vem, considerando a soma dos fundos partidário e eleitoral. A meta principal é formar, com a fusão, a maior bancada da Câmara e garantir uma robusta fatia da verba pública destinada aos partidos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Maria
2021-09-26 14:15:14O Dória nem imagina, no dia que renunciar ao mandato, será o último dia na política. Ninguém mais votará nele para nada. De volta aos programinhas televisivos.
Marco
2021-09-25 22:12:34Um partido com 1 bilhão para gastar em um país com tantas pessoas passando fome chega a ser vergonhoso.
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-09-25 19:08:29o partido já nasce rachando .. vá ver odeiam rachadinhas.
JO EL
2021-09-25 15:01:28A corrida do bilhao ja comecou. Eles se estapeiam, se chamam mutuamente de vagabundos pois sabem que sao mesmo, matam a mae um do outro, mas no final seguram a grana que esta muito gorda, e nos os idiotas dos eleitores pagamos a conta e continuamos derramando o suor e sangue de cada dia de labor pra pagarmos a estes sacripantas vagabundos e canalhas de sempre.
MARCIO
2021-09-25 14:22:44Frente ampla pela corrupção