Fiocruz mantém conteúdo antissemita na internet
Fundação ligada ao Ministério da Saúde do governo Lula não retirou panfleto anti-Israel do site institucional e se esquiva de dar explicações
A Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, mantém há mais de dez dias em sua página de internet a última edição da revista Radis, com conteúdo antissemita.
Na terça, 29, Crusoé enviou um email com pedidos de informação para a Coordenação de Comunicação Social da Fiocruz. Nenhuma resposta foi dada.
O Ministério da Saúde, ao qual a Fiocruz está subordinada, também não respondeu aos pedidos de Crusoé.
No editorial da revista Radis, o editor-chefe Rogério Lannes Rocha escreve que, até o início de outubro, na Faixa de Gaza "estimava-se mais de 50 mil pessoas mortas, 96 mil feridas, a maioria mulheres e crianças, e mais de 2 milhões de pessoas desalojadas. Em seus perfis das redes sociais, os próprios soldados israelenses divulgam vídeos que comprovam os crimes de guerra e contra a humanidade que organizações internacionais e diversos países denunciam à ONU: destruição sistemática de residências e infraestrutura urbanas, reservatórios de água, igrejas e mesquitas, escolas e universidades, hospitais e ambulâncias, assim como o assassinato de civis e profissionais de saúde e da imprensa. Nos vídeos, é possível constatar execuções aleatórias e o sequestro e aprisionamento de palestinos, incluindo jovens e crianças, mantidos em cárceres subumanos e sob tortura".
Não há qualquer evidência de que soldados israelenses realizaram torturas e mantiveram pessoas em cárceres subumanos.
Quem cometeu esse tipo de prática foram os terroristas do Hamas, que sequestraram reféns israelenses no dia 7 de outubro. Tudo, assim, não passa de uma tentativa de acusar os israelenses de cometer os crimes que eles próprios sofreram.
Aumento do antissemitismo
De acordo com a Confederação Israelita do Brasil (Conib), houve um aumento de mais de 1.000% nas denúncias de antissemitismo no Brasil entre outubro de 2023 e o mesmo mês deste ano.
Após um ano de conflito, foram registrados quase 2.500 casos de antissemitismo no Brasil, 500% a mais do que no mesmo período do ano anterior, conforme dados levantados pelo Departamento de Segurança Comunitária Conib/Fisesp.
São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking de casos, com 864 e 239, respectivamente, somente este ano, seguidos de Rio Grande do Sul (92) e Minas Gerais (66).
Pogrom em Amsterdã
A negligência das autoridades com manifestações de antissemitismo tem relação direta com as perseguições a judeus, os pogrons.
Na noite desta quinta, 7, judeus foram perseguidos após um jogo do time Maccabi Tel Aviv, em Amsterdã.
Dezenas de pessoas foram hospitalizadas após sofrerem golpes com cassetetes e facas. Há três desaparecidos.
“Como vimos agora em Amsterdã, o câncer do antissemitismo está se espalhando em várias regiões do mundo conduzido pelo ódio a Israel, o Estado judeu. O antissemitismo sempre se transforma ao longo dos séculos para se adaptar a novos padrões, e ele agora se apresenta como antissionismo. Esse fenômeno ocorre também no Brasil”, afirma o presidente da Conib, Claudio Lottenberg, em nota.
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Comentários (2)
MARCOS
2024-11-08 16:10:29ESSES BOSTAS SÃO COMUNISTAS COVARDES. QUEREM MESMO DEFENDER OS TERRORISTAS? VÃO PARA GAZA E SE APRESENTEM AO HAMAS PARA LUTAR AO LADO DOS TERRORISTAS. ISSO ESSES CANALHAS NÃO FAZEM POIS SÃO COVARDES. SÓ LATEM NA ESCURIDÃO. MOSTREM OS FOCINHOS, CANALHAS.
MARCOS
2024-11-08 16:07:34SÃO COMUNISTAS APOIADORES DE TERRORISTAS EMPORCALHANDO A INSTITUIÇÃO. FORA COMUNISTAS.