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Fernández critica Pfizer e diz que Argentina terá vacinas para 10 milhões até fevereiro

31.12.20 16:49

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou nesta quinta-feira, 31, que o governo peronista disporá das doses necessárias da Sputnik V, a vacina da Rússia, para imunizar 10 milhões de pessoas — quase um quarto da população do país — até o final de fevereiro. O chefe da Casa Rosada, no entanto, evitou fazer estimativas quanto à produção da vacina de Oxford no país. Ele também criticou as dificuldades impostas pelo laboratório Pfizer para a disponibilização de seu imunizante aos argentinos.

“Até o final de janeiro, receberemos 4 milhões de doses da primeira (aplicação) e mais um milhão da segunda. E em fevereiro teremos o número de doses que faltam para terminar a vacinação de 10 milhões de argentinos com a vacina Gamaleya”, contou Fernández, em entrevista à emissora Radio 10.

Sobre a Pfizer, o peronista atacou as exigências feitas pelo laboratório americano para a venda de seu imunizante, classificando-as como “inaceitáveis”. A empresa iniciou tratativas com Buenos Aires que acabaram não se concretizando.

“Tem uma vacina que deve ser submetida a 70 graus abaixo de zero, que tem problemas logísticos de transporte muito complicados, cujos fabricantes pedem tantos preventivos para garantir imunidade contra o fracasso da vacina. Essa é a vacina que eles pedem que eu traga, e que eu traria encantado, mas não é por minha causa que elas não vêm. Não virão por causa das exigências de quem as fabrica”, justificou o presidente.

Fernández chegou a comemorar a aprovação do imunizante de Oxford pela autoridade sanitária argentina, que será produzido por uma empresa da capital do país, mas não quis entrar em detalhes sobre os prazos para a entrega das doses da vacina britânica à população.

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  1. O presidente argentino é sábio, pois a vacina russa não tem eficácia comprovada para idosos, eis que o presidente Putin não quis ser vacinado, mas em matéria de divulgação e cobaia humana na América do Sul, tudo é permitido.

  2. Bem.... a Argentina tem 1/3 do território do Brasil e 1/4 da população. O Presidente de lá diz uma coisa óbvia sobre a falta de estrutura do país dele para garantir a logística de algo que até 24 horas antes da aplicação precisa de 70 graus negativos (como a da Moderna também). Todo mundo acha este argumento normal e realista - pois de fato é - mas, aqui no Brasil, não se pode falar nada pragmático sobre vacinação que parece má vontade do governo e seus responsáveis. Tá difícil.

  3. Se falta ação do presidente, também falta do legislativo. O legislativo inclusive possui poderes muito mais amplos que o executivo, poderia extinguir a Anvisa, poderiam criar decretos legislativos, alternativas não faltam.

  4. Um terço da população vacinada até fevereiro. Enquanto no Brasil teremos a maioria da população amarrada em um terço rezando desesperada para não morrer por causa da chegada da nova versão mais destrutiva do vírus. Bozistas, vocês são bestiais, dementes e delinquentes!

    1. Marina — A nossa imprensa deveria ser preocupar em avaliar a vacinação no Brasil, não? Há problemas nas campanhas de vacinação de vários países, inclusive Alemanha e Estados Unidos.

    2. Sim, bozistas são destiais e dementes. Mas acho que a gestão da pandemia na Argentina vem sendo muito poupada pela imprensa brasileira.

  5. Vejo muitos comentários nas materias dessa revista que gostariam de ter um presidente como esse bandido da Argentina. Esquerdistas doentes.

  6. Se fosse no Brasil, a Rede já estaria no STF. Aliás, o STF deveria disponibilizar um cantinho na sua sede para uso da rede. Ficaria mais fácil.

    1. A grande farsa. nemummilezimo da população vacinada. só politi cá. É os imbecis querendo acusar os sensatos. Feliz 2021.

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