Foto: Vysotsky/Wikimedia Commons

Famílias israelenses vão ao TPI contra o Hamas

04.11.23 08:43

As famílias de nove vítimas do massacre de 7 de outubro apresentaram uma queixa-crime no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, contra o Hamas por “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade”.

Elas querem que grupo terrorista, responsável pelo assassinato de mais de 1.400 pessoas inocentes em Israel, seja processado por genocídio e que o tribunal emita mandados de prisão para seus líderes.

Ao citar o exemplo da família israelense que, antes de morrer, teve o pai com olho arrancado, a mãe com o seio cortado, a filha com um pé amputado, e o filho com um dedo arrancado, o advogado François Zimeray, que representa as famílias das vítimas, afirmou, em entrevista à rádio francesa Classique nesta sexta, 3, que nem os nazistas foram capazes de tamanha brutalidade.

“No cúmulo do horror, essas atrocidades foram cometidas entre gritos de alegria, com distribuição de doces e bolos entre os terroristas”, disse. “Nem os nazistas fizeram isso”, acrescentou.

Segundo o representante das vítimas, os terroristas do Hamas “não negam os crimes cometidos, que documentaram e difundiram amplamente, e, portanto, os fatos não podem ser contestados”.

Após a apresentação da queixa-crime, caberá ao procurador do tribunal iniciar uma investigação sobre a barbárie do Hamas em solo israelense e aplicar ao grupo consequências jurídicas.

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