Exclusivo: MP suspeita que loja de chocolates de Flávio foi usada para lavar dinheiro desviado da Alerj
No pedido de busca e apreensão em endereços ligados a Flávio Bolsonaro (foto) e ex-assessores, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que as circunstâncias apontam para a "fundada suspeita" de que parte dos recursos desviados do esquema de rachid na Assembleia Legislativa investigado foi lavada por meio da loja de chocolates da qual o...
No pedido de busca e apreensão em endereços ligados a Flávio Bolsonaro (foto) e ex-assessores, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que as circunstâncias apontam para a "fundada suspeita" de que parte dos recursos desviados do esquema de rachid na Assembleia Legislativa investigado foi lavada por meio da loja de chocolates da qual o senador é dono. A loja fica em um shopping na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e foi alvo da operação do MP nesta quarta-feira, 18.
No documento, ao qual Crusoé teve acesso, o MP aponta uma série de divergências entre transações financeiras do filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, da mulher do senador, Fernanda Bolsonaro, e de sócios. As divergências aparecem desde o início do empreendimento, em 2015, segundo o Ministério Público.
"A fraude não se limitou a mascarar um simples empréstimo do casal a Alexandre Santini (sócio do senador na loja), pois Flávio e Fernanda Bolsonaro também não possuíam lastro financeiro entre o ano de 2014 e os dois primeiros meses de 2015 para justificar o investimento superior a R$ 1.000.00,00 realizado nesse período de aquisição e operação da loja Kopenhagen do shopping Via Parque, circunstância que levanta a fundada suspeita de que parte dos recursos desviados da Alerj possa ter sido 'lavada' por meio do empreendimento comercial do então deputado estadual", diz o MP.
"Tudo indica que a personalidade jurídica da franquia Kopenhagen no Via Parque Shopping foi usada como 'conta de passagem', pois logo após inseridos na empresa, seja pelo aporte inicial de capital, seja por intermédio de depósitos em espécie nos períodos subsequentes, os créditos espúrios retornaram a Flávio Bolsonaro, travestidos sob a forma de distribuições de lucros fictícios, com a finalidade de lavar o capital oriundo dos crimes antecedentes, dando aparência lícita ao enriquecimento ilícito dos sócios entre os anos de 2015 e 2018", acrescentam os promotores no relatório.
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Comentários (10)
Gilberto
2019-12-20 07:34:26Ouvem muito a opinião do MPRJ que é comandado pelo PTista Eduardo Guasein, aquele que foi fotografado no bistro falando de “info sigilosas” com Otavio Guedes da Rede Globo. Sobre isto vcs não comentam uma linha. Não vi nada demais até agora, apenas sensacionalismo do MPRJ.
Ernesto
2019-12-18 22:53:02E os outros 19, por exemplo André Cecíliano como está? A Crusoé não vai nos informar ou vocês estão virando lixo igual a Foice de São Paulo? Como assinante da Crusoé espero uma resposta de vocês sobre o que o MP esquerdopata do RJ fez ou está fazendo. por que só o filho Presidente.
Adelmo
2019-12-18 22:45:35Vou fazer como os petistas. Vou aguardar o trânsito em julgado na ONU. Até lá o Flavinho é inocente rsrsrs.
LUIS
2019-12-18 20:08:13Estou aqui imaginando o rio de dinheiro que passa por uma loja de chocolates... Ah, é da Kopenhagen!! Tá explicado, absurdo o preço da Nhá Benta!! Fala sério...
Jose
2019-12-18 19:52:17KKkkkkkkkkk. Os robots bozistas com nomes em letras maiúsculas trabalharão como demônios hoje a noite tentando justificar o injustificável. Daqui a pouco eles serão também encarcerados ou jogados no ferro velho. Bozisatas, o mundo de vocês acabou. Só espero que não culpem a pobre da Michele.
Luiz
2019-12-18 19:04:57DA-LHE MITO. ÓTIMAS FÉRIAS. ENQUANTO OS PT LATEM
Luiz
2019-12-18 19:03:45A Cruzoè está em êxtase ORGASMO TOTAL. SONHAVA COM UMA NOTA CONTRA O FLÁVIO. QUE PAGUE PELO QUE FEZ.
Cretino
2019-12-18 18:34:35Confirmado o trambique, a Kopenhagen deveria processar os sócios da franquia por danos morais contra a marca, pediria uma indenização elevada e a perda da franquia, a ser transferida para um novo franqueado, honesto. Com certeza o contrato de franquia tem uma cláusula de danos morais pelo uso indevido da marca ou por envolvê-la com lavagem de dinheiro, ou coisa igual. Vem processo por aí... Envolve também o sócio da loja, talvez um laranja.
Sérgio
2019-12-18 18:30:24Bandido bom é bandido morto, não é mesmo Sr. presidente?
Elio
2019-12-18 18:07:04Os Antas estão adorando. Pois seu o Antao do Diogo é empregado da hloblolixo. E nem uma palavra do presidente da Câmara que deviou quase $40 milhoes. Quero ver se os promotores vao ter também a mesma enfase com Tofolli e Gilmar. A seletividade é crime. A lei de abuso de autoridade está ai. E vão encarar o Tofolli. Chutar cachorro morto e fácil. Mas os pit buls do STF borram de mêdo. Simples assim.