Adriano Machado/CrusoéAgora o processo contra ex-governador e presidenciável tende a correr mais lentamente

Exclusivo: Márcio França vira investigado e caso de Alckmin sobe para segunda instância

13.07.18 14:27

A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou que a investigação que tem como alvo o candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, por recebimento de caixa dois da Odebrecht nas eleições de 2010 e 2014, seja remetida para a segunda instância. Ou seja, será agora analisada pelos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado e não mais pelo juiz da primeira instância.

Isso foi possível porque houve o entendimento de que o atual governador de São Paulo e candidato à reeleição, Márcio França, do PSB, deveria também ser investigado por caixa dois, uma vez que ele foi vice de Alckmin nas eleições de 2014 e, em razão disso, assinou a prestação de contas da campanha daquele ano.

Para Alckmin, a medida é positiva por dois fatores. Primeiro, os processos costumam caminhar com maior lentidão na segunda instância. Segundo, porque a partir de agora toda informação que a corte eleitoral precisar compartilhar com o Ministério Público de São Paulo sobre o caso, onde corre uma investigação cível sobre o mesmo assunto, terá de ser feita entre as cúpulas das duas instituições. No caso, o presidente do TRE,  Carlos Eduardo Cauduro Padin, e o chefe do Ministério Público estadual, Gianpaolo Smanio, tido como muito próximo de Alckmin.

O caso é dos que mais incomodam o tucano porque envolve seu cunhado,  Adhemar César Ribeiro. Segundo os delatores da Odebrecht, Ribeiro intermediou o recebimento, para a campanha de Alckmin, de cerca de 2 milhões de reais em 2010 e 8,3 milhões de reais em 2014.

Em abril deste ano, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que o inquérito não tinha conexão com a Lava Jato e decidiu remetê-lo à Justiça Eleitoral paulista. A defesa de Alckmin e o PSDB comemoraram a decisão.

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  1. Tudo a ver. Quando eles estiverem mumificados como o Maluf próximo de completarem 100 anos, aí sim a "justiça" brasileira irá puni-los exemplarmente!!!

  2. Enquanto a Lavajato não enquadrar um peixe grande do psdb (não vale Azeredo) Como : Aécio, Serra ou Alckmin não haverá possibilidade do encerramento da polarização no país. Quando isso acontecer, Moro e a operação ainda poderão não ter 100% de aprovação, mas não haverá mais espaço para criticas!

  3. Limpa Fossas Almeida, serviço garantido: Não sobra ninguém nesse mar de lama ou bosta. Recolhe e despeja no Tiete. Aquobosta de S.Paulo !

  4. Aí tem o famoso "passa mão na bunda". Eu passo na sua e você passa na minha e tudo fica com antes do quartel do Abrantes.

  5. "SANTO",é o que não parece. Tem que explicar o 1º codinome "SALSICHA",o "M & M" e o "BELÉM". Aí beleza,mas com doações pode até ser legal,mas sempre tem de haver reciprocidade e geralmente é ás custas dos contribuintes,NÉ SANTO ?

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