Marcos Corrêa/PR

Ernesto recebe embaixador alemão para tratar sobre acordo UE-Mercosul

09.09.20 21:30

Deixou boa impressão no alto escalão do Itamaraty a visita do embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms, na tarde desta quarta-feira, 9. Recém-chegado ao Brasil, o diplomata foi recebido pelo chanceler Ernesto Araújo para um almoço na sede do ministério. O acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul foi abordado e, ao contrário de declarações recentes do governo alemão, agradou o lado brasileiro. 

O acerto, assinado no ano passado, passa pela etapa final de tradução e revisão jurídica antes de ser submetido à aprovação pelos países que integram os dois blocos. O texto inclui compromissos ambientais que precisam ser cumpridos pelo Brasil e, por isso, enfrenta cada vez mais resistência do bloco europeu, tendo em vista o aumento nos índices de desmatamento na Amazônia. Em agosto, o porta-voz de Angela Merkel disse que a premiê alemã tinha “sérias dúvidas” sobre a implementação do acordo. 

Além de Araújo, participou do almoço também o embaixador Kenneth da Nóbrega, secretário do MRE para relações com África, Europa e Oriente Médio, um dos principais interlocutores do governo em diálogos com governos europeus. Na avaliação do círculo próximo de Ernesto Araújo, o embaixador alemão demonstrou que está disposto a trabalhar junto com o governo brasileiro.

Na semana passada, em reunião da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, o governo alemão tentou amenizar as declarações do gabinete de Merkel, ressaltando que o acordo é bom, mas que o Brasil precisa melhorar seus dados de desmatamento. O novo embaixador alemão em Brasília tem reiterado o alerta em entrevistas e reuniões com autoridades. 

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  1. Não resolve abrir campos na Amazônia, em detrimento do centro oeste e sul do país. O clima provocaria importantes mudanças.

  2. É muita falácia contra o Brasil. Amazônia riquíssima em tudo é os europeus querem colonizar tudo por lá. Infelizmente temos vários brasileiros que ainda não perceberam que é uma narrativa comercial contra nosso Brasil.

    1. e o Bolsonaro quer explorá-lá com o Trump. Tem pai que é cego...

  3. Esqueçam bozistas. Com a Amazônia e o Pantanal incendiando, o Brasil tem pouca credibilidade internacional. Com o Boxo então, a credibilidade é nula. Quem é doido para acreditar no que diz um genocida?

    1. Nenhum nem outro Gilberto Debilóide, pois para mim Bozista = Petralhista. Aproveita e faz um esforço para sair deste mundo bipolar no qual te encontras. Quem sabe assim os dois dois neurônios funcionem um pouco! Bozistas são ridículos!

    2. Verdade, devem acreditar nos ladrões da esquerda, nos vigaristas e mentirosos da esquerda. Você é um genio.

  4. São mostrados nas TV's, revistas e jornais centenas de imagens e textos mostrando as queimadas, incêndios no matagal, animais mortos, garimpos, extração de madeira, devastação. Entretanto o que o governo está fazendo realmente contra estes fatos? Quais as vitórias e sucessos alcançados? O governo, em particular o General Mourão, precisa mostrar os fatos verdadeiros a favor do Brasil realizados por eles , nem que para tanto precise alugar ou comprar um canal de televisão e anunciar nos jornais.

    1. Quem precisa mais de terras e de grandes fraquezas minerais? A Alemanha ou o Brasil?. Acorda para a realidade.

    2. E quem precisa mais de investimentos? Alemanha ou Brasil? Tu achas que o Brasil está em posição de exigir alguma coisa? Acorde para a realidade!

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